Os guard rails dessa época eram um caso à parte..... juntos com o fogo e a fragilidade dos chassis formavam o triunvirato perfeito para ceifar a vida de pilotos. E não foram poucos não.... Não deformavam progressivamente, o que na melhor das hipóteses jogava os carros de vota para o meio da pista, ou então graças aos novos perfis em cunha abriam e saiam estrçalhando tudo na altura do castelo do cockipt. Isso acontecia porque não eram projetados para receber impactos de carros com o perfil de formulas em geral, eram guard rails de estrada feitos para receberem impactos de carros de passeio , caminhões e camionetes. no final das contas matavam mais do que salvavam.... Rubem Rodriguez Gonzalez
* John Love em 1971 na África do Sul... * François Cevert em 1973 nos EUA... * Peter Revson em 1974, ma mesma África do Sul e em Kyalami como Love... * Helmut Koinnig em 1974, nos EUA, de novo em Watkins Glen... * Em 1975 na Espanha, sobrando para Rolf Stommelen e uns torcedores... * Mark Donohue em 1975 na Áustria... * etc.
Que sujeitinho estraga-prazeres esse tal de "GUARD RAIL"...
Já o disseram tudo, apenas para completar o Breder, sem esquecermos de que na Fórmula 2 aconteceu infelizmente o mesmo aqui no Brasil, Tarumã em 1971 com o Giovanni Salvati de March 712M em disputa com o Wilsinho Fittipaldi.
Zé Maria
PS: John Love era nome mesmo ou apenas pseudônimo? E o carro tem pinta de Surtees, pelo desenho do santo-antônio.
Ron, outra coisa: acho que o que jorra é a água do radiador, pela aparencia o monocoque ficou integro, tanto que o cara não se machucou então não houve ruptura dos tanques de gasolina.
peço desculpas por este comment um pouco pedante, mas vamos lá:
- Groo,o carro do Love parece ser uma Lotus 49, ou um March 701, em ambos o radiador de água era frontal e o duto para o motor seguia pelo externo do carro, então creio que o líquido vazando ali não fosse gasolina.
- Breder, a lista é notável, mas eu tenho dúvidas se no caso do Stomellen o guardrail teve culpa: o carro do alemão voou sobre a barreira em direção ao público (que ficava perto demais da pista), isto DEPOIS de ter batido nos rails do lado esquerdo da pista - eu lembro de ver uma foto desses rails numa revista na época, eles resistiram e devolveram o carro à pista em situação 'de voo'. a despeito de toda ineficiência que tinha sido constatada nos dias anteriores, na montagem das barreiras, história bem conhecida por todos. no etc. se podem acrescentar o Gionanni Salvatti de F2 em Tarumã (1971), e o escocês Gerry Birrell em Rouen 1973, também de F2. momento de morbidez no blog, sorry.
Os guard-rails, infelizmente, era mal necessário naquela época. Mas o jeito que eram armados, com um palmo ou até dois de distância entre eles, constituía num perigo mortal para os pilotos como acabou acontecendo com Cevert e Koinnigg. No início do ano passado, quando o Kubica quase perdeu a vida, exatamente por causa dos rails, fiz um texto sobre: http://voltarpida.blogspot.com/2011/02/o-perigo-oculto-dos-guard-rails.html Abraços!
16 comentários:
Cevert perdeu a vida sendo decepado por um destes não?
Outra coisa que me impressionou foi o combustível jorrando, logo abaixo do numero 2.
Os guard rails dessa época eram um caso à parte..... juntos com o fogo e a fragilidade dos chassis formavam o triunvirato perfeito para ceifar a vida de pilotos. E não foram poucos não....
Não deformavam progressivamente, o que na melhor das hipóteses jogava os carros de vota para o meio da pista, ou então graças aos novos perfis em cunha abriam e saiam estrçalhando tudo na altura do castelo do cockipt.
Isso acontecia porque não eram projetados para receber impactos de carros com o perfil de formulas em geral, eram guard rails de estrada feitos para receberem impactos de carros de passeio , caminhões e camionetes. no final das contas matavam mais do que salvavam....
Rubem Rodriguez Gonzalez
Não tiveram a mesma sorte Cévert e Koinig...
Putz!
* John Love em 1971 na África do Sul...
* François Cevert em 1973 nos EUA...
* Peter Revson em 1974, ma mesma África do Sul e em Kyalami como Love...
* Helmut Koinnig em 1974, nos EUA, de novo em Watkins Glen...
* Em 1975 na Espanha, sobrando para Rolf Stommelen e uns torcedores...
* Mark Donohue em 1975 na Áustria...
* etc.
Que sujeitinho estraga-prazeres esse tal de "GUARD RAIL"...
abraço
Renato Breder
Teve também o italiano Giovanni Salvatti, na Formula 2, em Tarumã. Guard-rail e má colocação.
Mario
Já o disseram tudo, apenas para completar o Breder, sem esquecermos de que na Fórmula 2 aconteceu infelizmente o mesmo aqui no Brasil, Tarumã em 1971 com o Giovanni Salvati de March 712M em disputa com o Wilsinho Fittipaldi.
Zé Maria
PS: John Love era nome mesmo ou apenas pseudônimo? E o carro tem pinta de Surtees, pelo desenho do santo-antônio.
Ron, outra coisa: acho que o que jorra é a água do radiador, pela aparencia o monocoque ficou integro, tanto que o cara não se machucou então não houve ruptura dos tanques de gasolina.
Apenas palpite de observador, ok!
Zé Maria
peço desculpas por este comment um pouco pedante, mas vamos lá:
- Groo,o carro do Love parece ser uma Lotus 49, ou um March 701, em ambos o radiador de água era frontal e o duto para o motor seguia pelo externo do carro, então creio que o líquido vazando ali não fosse gasolina.
- Breder, a lista é notável, mas eu tenho dúvidas se no caso do Stomellen o guardrail teve culpa: o carro do alemão voou sobre a barreira em direção ao público (que ficava perto demais da pista), isto DEPOIS de ter batido nos rails do lado esquerdo da pista - eu lembro de ver uma foto desses rails numa revista na época, eles resistiram e devolveram o carro à pista em situação 'de voo'. a despeito de toda ineficiência que tinha sido constatada nos dias anteriores, na montagem das barreiras, história bem conhecida por todos.
no etc. se podem acrescentar o Gionanni Salvatti de F2 em Tarumã (1971), e o escocês Gerry Birrell em Rouen 1973, também de F2.
momento de morbidez no blog, sorry.
Por pouco Corradi, chega o guard rail empurrou a cabeça para o lado.
Como diz minha mães, quando não é sua hora, pode cair um caminhão na sua cabeça que você sobrevive.
abs
Corradi,
imagem impactante mas com final feliz... ainda bem...
abs...
Valeu Zé Maria!
Valeu Fernando!
Os guard-rails, infelizmente, era mal necessário naquela época. Mas o jeito que eram armados, com um palmo ou até dois de distância entre eles, constituía num perigo mortal para os pilotos como acabou acontecendo com Cevert e Koinnigg.
No início do ano passado, quando o Kubica quase perdeu a vida, exatamente por causa dos rails, fiz um texto sobre: http://voltarpida.blogspot.com/2011/02/o-perigo-oculto-dos-guard-rails.html
Abraços!
Paulo Abreu. Esse acidente foi com o Alberto Valério, não?
Fernando,
muito bem colocado!
Fiz de memória a lista, e apenas me lembrava das fotos do acidente de Stommelen na Espanha-75.
Pelo menos, todos os episódios daquele GP estiverem, de uma ou outra forma, relacionados com os GUARD-RAILS...
um abraço,
Renato Breder
Guard rail é uma das idéias mais idiotas de todos os tempos.
Quando mal construídos, então, nem se fala.
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