quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Tango





















Bom dia a todos.

Iniciando na Argentina.

Emerson Fittipaldi e Jackie Stewart.

Encantando os hermanos em 1973.

21 comentários:

Bernardo disse...

pergundinha idiota... mas pq os carros dessa época tem os números de identificação inclinados para o lado???? sempre me pergunto quando vejo uma foto da Lotus do Emerson....

zamborlini disse...

segundo emerson, foi sua melhor corrida na fórmula 1.

leonardo disse...

olha só a diferença entre os carros, parece ser de categorias diferentes, nunca mais vamos ver isso de novo na F1 padronizada como é hoje

Anônimo disse...

Lindos carros. Lendas pilotando. Começando bem o dia.

Emerson Fernando

Ron Groo disse...

A foto é linda, quase ouvir La Cumparsita.

zamborlini disse...

resposta à dúvida do bernardo.
naquele tempo não havia cronometragem por sensores. eram cronometristas, com cronômetros à mão mesmo, marcando os tempos de volta. para melhor identificação dos competidores os números eram enormes, em destaque, e voltados para os boxes. se puder observar uma foto da corrida seguinte (link abaixo), no brasil, onde o sentido era anti-horário, verá que os números estão inclinados para o outro lado.
abraços
zamborlini
http://www.statsf1.com/pt/1973/bresil.aspx

André Candreva disse...

Corradi,

duas lendas da F1... foto fantástica...


abs...

Anônimo disse...

Aproveitando a esclarecedora resposta do Zamborlini..
Pq a numeração dos carros mudava durante o campeonato. Seguia algum critério?

Emerson

Rafael Schelb disse...

Não, Emerson. A numeração era dada pela organização de cada GP, por isso que de uma corrida para outra os carros tinham números diferentes. No ano seguinte, 1974, a Federação adotou o sistema de numeração fixa, com os números pertencendo às equipes, que durou até a temporada de 1995 ou 1996 (não tenho certeza).

zamborlini disse...

emerson
os números dos carros seguiam os números de inscrição prova a prova. não havia um critério, ou melhor, o critério era o do dono do circuito. coincidentemente, foi no gp brasil de 1973 que se começou com uma numeração fixa, baseada na colocação da equipe no ano anterior.
abraços

Rui Amaral Jr disse...

Dizem que foi uma das maiores corridas do Rato! Uma das poucas que não assisti.

Anônimo disse...

Segundo consta nas lendas, essa era uma situação que Jackie Stewart detestava: ser perseguido, implacavelmente, por Emerson Fittipaldi e ainda pór cima numa Lotus preta.

O carro preto visto pelos retrovisores 'embaralhava' a noção de profundidade/proximidade para o piloto que vai à frente. Fittipaldi certamente sabia desse incômodo causado aos adversários e se aproveitava disso também...


Agora, quanto à pergunta do Emerson sobre numeração:

O critério de numeração dos carros variava de corrida para corrida. Cada organizador distribuía os números segundo um critério particular. Me parece que o único aspecto comum a todos os critérios utilizados, era o agrupamento dos números dos carros de uma mesma equipe (em algumas ocasiões, nem isso era "respeitado").

A numeração fixa das equipes começou em 1973 e, mesmo assim, só a partir do GP da Bélgica, 5a etapa daquela temporada. A partir de então, o numero '1' ia para o carro do piloto campeão do ano anterior. Se ele trocasse de equipe, sua nova equipe levaria o número '1' e sua equipe anterior receberia os números que foram da nova equipe.

Atualmente, além do número '1' acompanhar o campeão aonde ele for, a numeração de todas as equipes não é mais fixa. A ordem no Mundial de Construtures é que define os novos números.


um abraço,
Renato Breder

fernando disse...

Emerson, o que já li é que a numeração se baseava mesmo na ordem de inscrição dos carros a cada prova - tipo qual equipe se inscrevesse primeiro levava os números mais baixos.

do que sei que foi divulgado oficialmente na época, é que nesse ano de 73 da foto, os números 1 e 2 ficaram com a Lotus todas as provas´porque a equipe detinha o título de construtores da temporada de 72; como novamente venceu esse título em 73, conservou o 1 e o 2 para os carros de Peterson e Ickx no ano seguinte.
em 75 Emerson Fittipaldi portou o 1 na temporada, mas não sei se pelo título de pilotos ou o de construtores (acho que a Ferrari foi que venceu o de construtores em 74, mas não tenho certeza).

será isso mesmo, Zamborlini? não estou muito certo dessas informações que contei.

Anônimo disse...

Essa prova é antológica, 1ª etapa do Campeonato Mundial de 73, o Rato só não fez chover. . .deu um baile na dupla da Tyrrell, Cevert e Stewart, teve até ultrapassagem pela grama e venceu a corrida!!

E duas semanas depois repetiu a vitória aqui no Brasil!!

O ano prometia, mas depois o caldo entornou. . .


Zé Maria

Anônimo disse...

Assisti essa prova ao vivo. Nessa foto estava em disputa o 2º lugar, na frente seguia Cevert companheiro de Stewart.
O Rato levou uma infinidade de voltas para sobrepujar Stewart, depois em duas ou tres voltas tirou a diferença de uns 6 ou 7 segundos para Cevert e o ultrapassou na primeira tentativa.
Concordo com o Emerson, das provas que dele assisti, essa foi mesmo a melhor delas.

Epicco

zamborlini disse...

fernando
suas informações estão corretas. só acrescentar q a mclaren foi realmente a campeã de construtores em 1974.
valeu!!

politicamente_incorreto disse...

Esse campeonato aparentava ser a maior barbada para o Rato conforme bem lembrou o Zé Maria, um dos fatores foi o Colin Chapman que para desvalorizar e baixar a bola do Emerson deu praticamente tratamento de primeiro piloto para o Peterson que deveria ter sido vetado pelo Emerson na Lotus, mas acho que não tinha cancha para isso e nem maldade para tal, mas deveria se resguardar. sa Espanha para a frente a Lotus só ganhou com Peterson e aí adeus viola.
A vingança do Rato veio no ano seguinte aonde deu o primeiro campeonato para a equipe de Teddy Mayer com Denny Hulme de fiel escudeiro, totalmente desprovido de vaidades pessoais o neo zelandês queria apenas vêr a equipe fundada pelo seu amigo Bruce campeã e conseguiu.
O mais interesante é que a "briga" interna na época da Lotus jamais arranhou a amizade do Emerson e do Peterson que eram sempre vistos e fotografados juntos no padock, até os adversários eram diferentes nessa época.

Rubem Rodriguez Gonzalez

Anônimo disse...

galera, sobre os numeros..foi em 1996 q passou a ser de acordo com a classificação no mundial de construtores. a tyrrel e a ferrari eram bons exemplos de numeros quase permanentes: a ferrari com 27/28 e a tyrrel com 3/4.

Sobre a foto: nao foi nessa corrida q o emerson fez a ultrapassagem historica por fora, na curvón???

fernando disse...

incrível como os carros diferiam uns dos outros nessa época; como podiam, por exemplo, usarem duas soluções tão diferentes para a tomada de ar dos motores, sendo que estes eram do mesmo modelo!

o fato é que justo esses dois carros,com esses dois excepcionais racers,provocaram uma verdadeira revelação, audiovisual, no começo da minha adolescência, quando tive a chance de ir a interlagos ver os treinos da tarde de sexta-feira do GP de 73.
putz, a nostalgia da sensação daquela tarde quase me faz chorar... que bom que tive a chance (graças a meu pai) e conservo as lembranças.

fernando disse...

interessante também, fui ver a foto indicada pelo zamborlini e em seguida a ordem de classificação, e vejo que Stewart pula de oitavo no grid para terceiro antes da curva 1!

mas tinha outra diferença com hoje em dia, o grid era alinhado em fileiras de 3 e de 2 carros, não apenas 2 a 2.
de todo modo, quem estava ali grudado no alambrado deve ter sentido até o bafo do motor na arrancada do Vesgo, um privilégio.

fernando disse...

Rodrigo, sobre a permanência dos números:
Ken Tyrrell realmente , pelo que se diz, tratava de ficar com o 3 e o 4 repetidamente, todo início de nova temporada.
já o 27 e 28 da Ferrari, vieram da troca obrigatória entre equipes que tomavam o título da campeã na temporada seguinte.
a Scuderia teve o 11 e 12 em 74 e 75 - ano em q foi campeã, mandando o 11 e 12 para as McLaren de Hunt e Mass.
em 79 foi campeá com Sheckter, mas em 80 foi derrotada pela Williams-Jones, que corria com o 27
de onde então os números aportaram nos carros escarlate em 81.