quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Saldo Positivo

























Algumas equipes precisam olhar mais o passado.

Vários segredos de sucesso poderiam ser desvendados assim.

Algumas até fazem isso.

Um exemplo.

A Williams de hoje copia o modelo criado por Ron Dennis em seu processo
de reestruturação.

Foi assim que a McLaren conseguiu sobreviver aos anos 80 e chegar aos
nossos dias lutando por vitórias.

Outro exemplo que poderia ser seguido é o de Bernie Ecclestone.

Falo do seu período como dono de equipe

O manda-chuva da Formula 1 conduziu financeiramente a Brabham de forma
excelente.

Nunca estourou seu orçamento.

Fazia acordos e tentava se cercar do melhor.

Mas sempre dentro da sua realidade.

Contou com pilotos de renome pois sabia  negociar seus acordos.

Assim teve Niki Lauda.

Nelson Piquet, Jose Carlos Pace...

Com salários que nunca deram dor de cabeça a parte financeira do time.

E ainda sabia detectar talentos promissores

Por isso lutou para ter Ayrton Senna no início.

Uma oportunidade.

E nada de desperdício!

Nunca gastou mais do que o necessário.

Uma verdadeira aula de gerenciamento.

Quando olha algumas equipes hoje penduradas e reféns de patrocinadores,
Bernie deve achar graça.

Ainda mais neste mundo globalizado.

Pois, diferente do seu tempo, a categoria está em todas as partes do planeta.

O dinheiro não acaba.

Falta em um lugar mas sempre brota em outro.

É só saber procurar.

Ou atrair.

Como sempre fez Ecclestone.

Dois títulos mundiais em 16 temporadas.

Mais de vinte viórias.

Um balanço positivo, não?

5 comentários:

Anônimo disse...

Uma vez eu li no livro "Pela Gloria e Pela Pátria de Eduardo Correa", que o Brabham BT44 fora apelidado de chocolate Toblerone, devido o seu formato triangular!

Coisa da F1!

Abraço!

Mauro Santana
Curitiba-PR

Emerson Fernando disse...

O talento de Bernie é inegável. Tanto para o bom como para o mal.

Vide no que ele transformou a F1 de hoje.

Sempre fui muito fã da Brabham. O BT49C é o meu carro preferido.

Hoje não torço para equipes, somente pelo piloto, mas se a Brabham ainda entivesse ativa eu levaria a bandeira.

Anônimo disse...

BT55, lindo.

Anônimo disse...

Ninguém falou nada, então falo eu, mesmo atrasado...

Na foto do meio, vemos a bela Brabham BT55, equipada com o motor turbo da BMW de 1,5 litros e 4 cilindros em linha, o 'M12/13'.

Durante a temporada de 1986, a Brabham teve 3 pilotos guiando seus carros. Até a 4a etapa daquela temporada, o GP de Mônaco, a dupla de pilotos era: Riccardo Patrese e Elio de Angelis.
Com a morte de De Angelis, a 5a etapa teve apenas Patrese pilotando para a Brabham. E, da 6a etapa até o final da temporada, a dupla de pilotos era: Riccardo Patrese e Derek Warwick.

Acontece que, na foto do post, quem está pilotando a BT55 é Hector Rebaque. 'Tio' Bernie convidou o piloto mexicano para dar umas voltas na Brabham #7 (de Patrese) antes das sessões de treinos livres para o GP do México, provavelmente numa quarta-feira.

O 'anão tenebroso' conseguiu com essa 'manobra' atrair a atenção dos mexicanos (quem sabe surgiria algum patrocinador?) e fazer com que um carro seu desse algumas voltas a mais no circuito Hermanos Rodriguez, que voltava ao calendário da F1 depois de 16 anos de ausência...


um abraço,
Renato Breder

TW disse...

Bernie é um dos gênios da administração, sabe essa arte como poucos. Não é À toa que a Fórmula 1 está onde e como está hoje em dia, graças a ele.