sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

3000






















F3000. 1990.

Eddie Irvine, Damon Hill e Allan McNish brigando por um lugar ao sol.

Na chuva.

2 comentários:

Anônimo disse...

Curiosa a trajetória dos 3 cavaleiros britânicos...

** Allan McNISH, escocês

Em 1990, temporada da foto do post, na F3000 pela DAMS, terminou em 4o lugar com 2 vitórias (Vallelunga e Spa-Francorchamps). Nesse mesmo ano era piloto de testes da McLaren na F1.
Em 1991 & 1992, na F3000, foi um fiasco: com a DAMS (1991) foi 16o e com a '3001 International' (1992) foi 11o. Mas seguiu nos 2 anos como piloto de testes da McLaren na F1.
Em 1993, apenas piloto de testes da Benetton na F1.
Em 1994, além de piloto de testes da Benetton na F1, uma corrida de F3000 pela Vortex.
Em 1995, cansado de esperar pela oportunidade na F1, dá um passo atrás e volta à F3000, pela 'Paul Stewart Racing', terminando o ano em 7o.
Em 1996, volta ao cargo de piloto de testes da Benetton na F1.

Nos 4 anos seguintes abandona os monopostos e vai para o turismo e/ou protótipos, icluindo aí nomes de peso como. Porsche, Audi e Toyota.

Em 2001, com a anunciada entrada da Toyota na F1, é escolhido como piloto de testes da Toyota para a F1, junto com Mika Salo.
Em 2002, depois de um bom tempo, estréia na F1 pela Toyota. Dos 17 GPs, corre apenas 16. Em Suzuka, sofre um acidente nos treinos e não recebe a autorização dos médicos para participar da corrida. Acaba sendo dispensado da equipe de F1 da Toyota, assim como Salo.
Em 2003, talvez ainda com a intenção de conseguiu uma vaguinha de piloto titular em alguma equipe, permanece na F1... como piloto de testes da Renault (ex-Benetton).
De 2004 em diante, abandona de vez os monopostos... e fez muito bem!
Já venceu os 1000 km de Silverstone (3 vezes) e de Nürburgring, as 12 horas de Sebring (4 vezes), Lime Rock, Houston, Petit Le Mans (4 vezes), Laguna Seca, as 24 Horas de Le Mans (2 vezes), 6 horas de Paul Ricard, etc... foi tricampeão da ALMS!

Compete ativamente até hoje....


** Eddie IRVINE, norte-irlandês (embora tenha sempre corrido com licença irlandesa)

Em 1990, pela Jordan termina o ano em 3o lugar no campeonato, com apenas 1 vitória (Hockenheim).
Entre 1991 e 1993 disputa a F3000 japonesa, obtendo um vice-campeonato em 1993.
Em 1993, disputa os 2 últimos GPs de F1 pela Jordan.
Em 1994 e 1995 continua na Jordan sem grandes resultados.
Entre 1996 e 1999 vai para a Scuderia Ferrari, ser segundo piloto de Michael Schumacher. Com o afastamento do alemão, pelo acidente em Silverstone, Irvine chega a disputar o título de 1999 com Mika Häkkinen e perde por 2 pontos.
Entre 2000 e 2002 muda-se para a Jaguar e não consegue grandes coisas...

Abandonou o automobilismo de competição depois disso.


** Damon HILL, inglês

Em 1990, pela 'Middlebridge Racing', terminou a F3000 em 13o (únicos pontos com um 2o lugar em Brands Hatch).
Em 1991, pela equipe de Eddie Jordan, melhorou seu resultado: 7o lugar.
Entre 1991 e 1992, foi piloto de testes pela Williams, na F1.
Em 1992, entra na F1 pela decadente equipe Brabham. Em 8 oportunidades, não se qualifica em 6 e participa de apenas 2 GPs.
Em 1993, o piloto de testes vira titular na Williams, que tem Alain Prost como 1o piloto. Termina seu primeiro ano completo como o 3o colocado.
Em 1994, ainda segundo piloto, dessa vez de Ayrton Senna, é promovido a 1o piloto com a morte do brasileiro. Termina o ano com um vice-campeonato.
Em 1995, repete a dose: 1o piloto da Williams e vice-campeão.
Em 1996, enfim o título de campeão da F1 pela Williams.
Em 1997, como "prêmio" pelo título, vai para a Arrows de Tom Walkinshaw e quase vence o GP da Hungria...
Em 1998 e 1999, defende o amarelo 'Benson & Hedges' da equipe de Eddie Jordan. E ainda vence na Bélgica (1998)...

Abandonou o automobilismo de competição depois disso.


Trajetórias bem diferentes...

um abraço,
Renato Breder

fernando disse...

McNish, com esse mesmo carro-Marlboro, protagonizou um acidente que é referência para se aprender o que NAO se fazer quando uma pessoa, seja fiscal de pista ou fotógrafo ou do resgate, estando atrás dos guardrails tiver um carro vindo bater exatamente em sua direção; naquele caso a batida foi forte o suficiente para soltar o conjunto motor/transmissão do chassi, o conjunto voando por sobre os rails e atingindo em cheio as costas de um bandeirinha que, este seu erro, saiu correndo se afastando da barreira ao invés de se agachar junto å esta.
é uma regra prática: quando acontecer do carro vir bater exatamente onde a pessoa estiver, agachar-se e ficar junto å barreira - e nunca, jamais, dar as costas ao sentido de onde veem os carros -isto, aliás, todo tempo, independente do q estiver acontecendo na pista.
(tem que confiar que a barreira esteja firme e seja forte o suficiente pra aguentar o choque - convém rezar enquanto se agacha…)

Fernando