quarta-feira, 16 de abril de 2014

Alboreto


































Ferrari e Lotus.

Michelle Alboreto dividindo a curva com Mansell

O piloto italiano foi mais uma esperança que não deu em nada na Fórmula 1.

Esperança de se ver um novo Alberto Ascari.

Uma nova estrela da Itália.

Ambos tinham como característica o fino trato na direção.

Assim como a dificuldade de lidar com o embate nas pistas.

Apesar das oportunidades, o defeito superou o elogio no caso de Alboreto.

E ele se tornou mais um.

Diferente de Ascari que levantou dois títulos mundiais.

11 comentários:

Anônimo disse...

O Alboreto era um baita pilotinho. Teve em suas mãos uma Ferrari com potencial para ser campeão (1985), mas degringolou quando o campeonato começou a afunilar.

Em 1987 e, principalmente, 1988, levou um banho do companheiro de equipe Berger (outro piloto que não mostrou a que veio na F1).

Rodrigo Marques

Anônimo disse...

É, o auge do italiano se deu no ano de 1985.

E aquela ultrapassagem que ele fez em cima do Mansell na abertura da segunda volta no GP de Mônaco do respectivo ano, pra mim, é uma das maiores da história, pois a dificuldade em segurar a Ferrari, falam por si.

Abraço!!

Mauro Santana
Curitiba-PR

Unknown disse...

Interessante a diferença de design do side pod entre os dois carros.

Por Dentro dos Boxes disse...

um grande momento do Alboreto que tenho para mim foi sua vitória em 1983 no GP dos EUA com a Tyrrell, a última da equipe inglesa...

abs..

Anônimo disse...

As qualidades que o Corradi citou sobre o Alboreto não são muito positivas para a F1, mas fundamentais para o Endurance, onde ele obteve sucesso.

Rápido e preservando o equipamento...

Abraço,
Diogo.

Rodrigo Keke disse...

Admiro o Alboreto. Não foi campeão, frustrou as expectativas que recaiam sobre si, mas tem uma carreira digna. Sim!

Convenhamos que a Ferrari, apesar do potencial do carro em 1985, não tinha conjunto para ameaçar de fato a Mclaren. Da metade do campeonato pra frente a diferença no desempenho ficou notável. Se for falar nos outros anos... não era pra ser.

Assim como Berger. Embora esse, depois que ingressou na Mclaren (ou seria depois do acidente em Ímola), se transformou em um burocrata rápido. A acomodação foi clara.

Abraços

Ituano Voador disse...

O que acabou com Alboreto em 85 foi o problema dos turbos da Ferrari, que quebraram em 4 das 5 últimas corridas (a outra quebra foi do câmbio) e fizeram até Enzo Ferrari improvisar uma mudança emergencial, substituindo os KKK pelos Garrett. Basta ver que nas últimas 5 provas da temporada, Prost fez 20 pontos e Alboreto, 0.
E quando a Ferrari voltou a ser competitiva, no final de 87, Alboreto foi superado pelo Berger.
Foi um dos bons nomes dos anos 80.
Abs

Unknown disse...

Como eram bonitos esses carros!

Marques disse...

Quem estragou 1985 foi a Ferrari com o motor que não durava, Alboreto foi excelente aquele ano. Duas vitórias com uma Tyrrel, e quando a Ferrari deixou mostrou serviço. Não deu em nada é um grande exagero, adoraria ter uma carreira "nada" de vice campeão mundial como ele.

Anônimo disse...

Fico com o vice de Alboreto que foi conquistado na raça, os títulos de Ascari em 52/53 foram ganhos graças a mudança de regulamento. Os companheiros de Ascari também não podiam disputar o título com o italiano, as conquistas de Ascari ficaram bem, digamos, 'artificial'...

Com a saída da Alfa Romeu e da Talbot das pistas, faltaram carros de F-1 para disputar o campeonato(era comum times de ponta ter vários carros na pista). Esse fato, aliado ao desejo da FIA de conter a velocidade como forma de evitar acidentes(muitos fatais), levou o mundial de 52/53 ser disputado com carros da F-2, bem mais lentos pois, tinham motor de apenas 2000cc(ou 500cc com compressor). Nessa nova fase, a Ferrari mostrou-se imbatível(já dominava a F-2). Na F-1 venceu sete das oito provas(só não venceu em Indianápolis, onde a F-1 não competia) e fez Ascari campeão em 52 com 6 vitórias consecutivas. A coisa foi tão fácil que, quatro pilotos da Ferrari ocuparam as quatro primeiras posições no mundial de pilotos.

Detalhe,Ascari tinha status de primeiro piloto, seu carro geralmente era mais veloz que dos companheiros, que aliás, tinham que fornecer carro ao italiano em caso de problemas mecânicos.
Ascari comandou o passeio da Ferrari de F-2 no mundial. Em 53, a F-1 continuou sendo disputada com carros da F-2, Fangio tinha se acidentado e ficado fora da temporada 52, mas nem o talento do argentino foi capaz de bater a poderosa Ferrari de Ascari, o italiano deu outro passeio. No final do ano, uma nova decisão da FIA mudou todo panorama. Voltaram os legítimos carros de F-1, só que com sensível diferença no motor em relação aos dois primeiros mundiais(50/51). A cilindrada máxima baixou de 4.500 para 2.500 cc, no caso dos motores convencionais. E de 1.500 para 750cc nos turbocomprimidos. Era uma época de confusão no regulamento, a novidade entrou em vigor em 54. Sorte de Fangio, sem essas mudanças dificilmente o argentino seria pentacampeão, tudo ficaria para Ascari.

Bom lembrar, Alboreto batalhou muito com Prost pelo título em 85, mas também o italiano tinha privilégios. No vídeo abaixo, outro momento que a Ferrari favoreceu o primeiro piloto, novamente a placa “slow” era mostrada na F1. A Ferrari não permitiu que Johansson vencesse a primeira prova na F-1. O jogo de equipe valeu a liderança ao italiano no mundial, 27 pontos contra 22 de Prost. Fica a pergunta: "Era apenas a quinta prova da temporada, Johansson não tinha o direito de ultrapassar Alboreto e vencer na F-1?". Curiosamente, Prost também reinava na Mclaren, seu companheiro amargava vários abandonos, desmotivado, Lauda deixa a F-1 ao final do ano. Em 85 Alboreto fez sua parte ao volante, mas as últimas quatro corridas o carro Ferrari deixou muito a desejar, quebrou em todas as provas, ficou fácil para Prost...

F1 1985 FIA Review 05 Canadá
http://www.youtube.com/watch?v=sH6cNwEF5fY

Marcelo

Anônimo disse...

Foto muito, mas muito bonita!

Filipe Catarino