terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Rascunho de Confirmações e Suspeitas
Duas importantes linhas foram escritas nos Rascunhos de 2015.
A primeira foi sobre Romain Grosjean.
Bem antes de qualquer boato sobre piloto estar indo para a Haas.
No final de agosto mostramos que o francês tinha seu caminho traçado na Ferrari.
clique aqui para lembrar
A segunda foi sobre Max Verstappen.
Enquanto muitos apontavam o interesse de Maranello na jovem promessa, aqui você
leu que a Mercedes já tinha iniciado seu plano de ter o rapaz em suas fileiras.
veja aqui
Quando perguntei ao Tordo (a fonte de tudo isso) a resposta foi simples.
"O futuro da Scuderia Italiana é Vettel.
Grosjean como escudeiro é a primeira opção para o lugar de Kimi.
Verstappen?
A Mercedes já trabalha em cima do menino."
Por que falar disso?
Hoje Saward confirmou que os alemães querem a estrela da família Red Bull.
Bernie Ecclestone está confiante que a direção do Circuito de Austin conseguirá
sanar os problemas financeiros e realizar seu GP em 2016.
A nova equipe Renault deverá contar com um orçamento de primeira linha.
Mas não esperem muito para a próxima temporada.
Ela está sendo tratada como uma etapa de transição.
O carro nascerá com muita dificuldade pois foi desenhado para receber a
unidade de força da Mercedes.
E encaixar um quadrado num triângulo nunca foi fácil.
Assim o projeto real deverá ser voltado para o futuro.
Preparar-se para as mudanças que o novo regulamento da Fórmula 1 irá
apresentar nos próximos anos.
Faz sentido.
Apostar num cenário mais promissor e que poderá trazer conquistas reais para
a marca francesa.
Por fim.
O caso de espionagem envolvendo a Mercedes e o engenheiro Benjamin Hoyle.
No primeiro semestre de 2014, Hoyle havia comunicado aos alemães que se juntaria
a Ferrari ao final de seu contrato (dezembro de 2015).
Ao receber o aviso, a Mercedes imediatamente removeu Hoyle de qualquer contato
relacionado à Fórmula 1.
Desde então Hoyle ficou trabalhando apenas na DTM.
Mesmo assim a Mercedes acusa Hoyle de ter surrupiado documentos e dados
importantes sobre sua preciosa unidade de força.
Um tribunal irá decidir se isso é verdade ou não.
Porém está claro que a Mercedes se sente ameaçada e não quer ver o sujeito
ajudando os italianos.
O motivo?
Quando o assunto é performance e desempenho de Motor de Combustão Interna
(ICE), Benjamin Hoyle é o maior especialista do planeta.
Postado por
Humberto Corradi
às
17:17
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3 comentários:
Essas "unidades de força" são umas aberrações para a F-1! As vezes voltar atrás é na verdade ir para frente. Seria benéfico demais para a categoria a volta dos V8! E esses motores alternativos que Bernie está querendo impor na f-1 é uma gambiarra que não ajuda em nada as equipes que optarem por essa motorização, pois a disparidade técnica só tende a aumentar entre as equipes. Só ver a diferença técnica entre as clientes e as equipes oficiais de fábrica, imagina como será com as equipes que tiverem esses motores independentes...
Às vezes acho que se procura demais por algum tipo de justiça e de equilíbrio na F1. Faz sentido isso? Não gosto da F1, acho decadente e entediante, mas em relação aos motores e à hegemonia de uma ou de outra marca, porque isso é um problema na F1 mas não é no WEC, por exemplo? Eu adoro o WEC, acho muito superior à F1, mas lá (na categoria principal) também só existem 3 fabricantes, claramente "desnivelados" a cada temporada. As equipes "independentes" andam atrás, sem nenhuma chance de disputa. E ainda assim é sensacional. Os motores no WEC são igualmente complexos, talvez até mais. E por mais que eu adore a ideia de uma categoria de monopostos com V8 barulhentos, não é isso que vai fazer a F1 mais equilibrada ou mesmo melhor. Os velhos V8 são exatamente isso: velhos. Os carros modernos agora e no futuro próximo serão híbridos ou elétricos. Investir no passado é puro saudosismo e não garante emoção e competitividade. Falta caráter à F1, a alma da categoria foi vendida e o negócio não se sustenta mais, até pelos custos gigantescos e pelo desinteresse do público. Sejamos sinceros, a GP2 é muito melhor de assistir, ou mesmo a Indy. Acho que a F1 pode apostar na tecnologia e seguir atualizada, talvez até à frente, dos movimentos do mercado automobilístico. Acho que igualmente pode prezar a competitividade e buscar soluções tecnologicamente defasadas, como os V8 de combustão interna. De um jeito ou de outro a gigantesca injeção de recursos das equipes maiores vai tornar o campeonato desequilibrado. A falta de critério, o excessivo zelo da categoria pelo controle de tudo o que acontece na pista e fora dela, a falta de testes, as poucas equipes, os pilotos porta-voz, os carros-vitrine, as platéias-VIP, tudo isso precisa sumir e então, independente do que propulsionar os carros, os campeonatos serão melhores.
Se me lembro bem a Mercedes já queria o Max Verstappen sob contrato antes, ainda para desenvolvimento da carreira, mas a proposta da Red Bull de ir direto para a Toro Rosso e ainda andar em uns treinos em 2014 venceu.
Aparentemente o Grosjean surgiu como plano B do falecido Bianchi, que segundo este blog era talhado pela Ferrari para "operário", e não estrela, da equipe. Imagino se "o maníaco da primeira" volta ainda vai nos surpreender quando (e se) sentar num carro da Ferrari...
Cristiano
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