quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Williams 2018


























Uma fotografia da dupla de pilotos titular da Williams.

Valtteri Bottas e Felipe Massa.

Bottas está neste momento em Grove, sede da equipe.

Conhecendo o carro que usará nesta temporada.

Outro dia comentamos sobre seu futuro.

Nebuloso.

Seu empresário não encontra mais caras amistosas dentro da escuderia britânica.

Havia um projeto.

A Williams trataria Bottas como seu primeiro piloto.

Sobre essa base o planejamento seria definido.

Mas o finlandês e seu empresário ficaram encantado com a possibilidade de
substituir Kimi Raikkonen na Ferrari.

Tentação pura!

Porém tudo se revelou como vapor e fumaça.

A Scuderia Italiana conseguiu renovar com o campeão de 2007 dentro do
orçamento desejado.

Fim da história.

A Williams, além de não receber uma possível indenização pelo contrato de
Bottas, ainda ficou com o mal estar de contar com um piloto que parecia sem
compromisso.

Um colaborador que poderia deixar tudo para trás na primeira proposta tentadora.

Sem saber se contaria com Bottas, a Williams renovou com Felipe Massa para
2016.

Uma garantia.

O brasileiro ganhou assim uma sobrevida.

Sem muita consideração.

Ou seja, sem aumento nenhum.

Após um retorno sem ter ido, a situação de Bottas voltou à estaca zero.

Por que?

Porque a ideia era um acordo de quatro temporadas.

Com progressão de ganhos compatível com salário de primeiro piloto.

Isso era antes da sombra da Ferrari.

O sonho feriu a realidade.

Apesar disso, nem tudo está perdido para o finlandês.

A Williams ainda tem o plano original sobre a mesa.

Entretanto o piloto precisa demonstrar na pista que pode liderar o time
de Frank.

Se tudo der certo (com bons resultados), uma renovação de contrato
poderá surgir antes do verão europeu.

OK.

E se der errado?

Existem opções.

Uma proposta para Max Verstappen nas mesmas bases.

(contrato longo e status de primeiro piloto)

Ou se voltar para o conhecido Felipe Nasr.

(que já comentamos estar buscando uma equipe de fábrica)

Já o lugar de Massa deverá ser preenchido com dinheiro.

(Felipe já deve estar de olho em qualquer vaga no mercado)

Nomes?

Lance Stroll (atual piloto de testes).

E Pastor Maldonado (que não deve sobreviver muito tempo na Renault).

Um lugar na melhor escuderia da segunda divisão (clientes) da Fórmula 1
deve ser desejado.

A dura batalha será atrair e encaixar as peças certas nos cockpits para
que a meta futura seja alcançada.

Um grande desafio pelo tamanho da ambição.

O título mundial em 2018.












6 comentários:

Unknown disse...

Belo texto corradi.
Mas se você fala em título mundial você também está dando a entender que eles vão trocar o fornecedor do Motor,certo?
Pois como sabemos,é impossível que uma equipe cliente de Mercedes e Ferrari busque o mundial.

uma pista....?

Daniel Chagas disse...

A Williams tem que buscar um piloto top. Ficar contratando piloto estreante ou com pouca experiência não adianta e nem combina com uma equipe que quer o título. Tem que pensar grande, no mínimo Jenson Button ou Kimi. Além disso a equipe está equivocada em várias opções que faz, a começar por ser equipe cliente! Mas a Williams não está se mostrando ser competente para atrair uma montadora. A equipe é burra, essa é a realidade e para ser a cereja desse bolo ruim só falta o retorno do Maldonado. Seria o fim da picada!

Anônimo disse...

Mas quem? Vettel, Hamilton e Alonso são os tops e não os vejo na Williams. Button e Räikkönen estão velhos e não faria nada que o Massa faz atualmente, na minha opinião seria trocar seis por meia dúzia - sou fã do Massa.

Corradi, você falou sobre o Nasr estar procurando a Renault, mas não pode ser o empresário dele tentando uma vaga para o Räikkönen? Lembrando que o finlandês já foi piloto da Lotus, agora Renault, em 2012.

- Leandro

m disse...

Acredito que Alonso só irá pra Williams se levar muita grana (do Santander ou da Telefonica) de seus patrocinadores pessoais e sem isto em vista...nada feito, Hamilton talvez retorne pra McLaren ao final de seu contrato com a Mercedes (ou talvez tente a Ferrari...mas acho pouco provável), o Vettel não sairá tão cedo da Ferrari (disseram o mesmo quando ele ainda estava na Red Bull antes)...Button e o Raikkonen...bem acho que eles estão no seu último ano de suas carreiras na F1!! Na minha opinião o quadro seria este pra 2017: Mercedes (Hamilton e Verstappen; sim Rosberg não ficaria pra 2017...por mais que o Toto Wolff fale em manter a mesma dupla para o ano), Ferrari (Vettel e Grosjean), Williams-Mercedes (Massa e Lance Stroll; acredito que o brasileiro fique por mais 1 ano ao invés do finlandês que irá pra McLaren por não mais acreditar na evolução da Williams à curto prazo), Red Bull-Tag Heuer (Riccardo e Kvyat; Verstappen seria promovido pra ficar com o lugar do Kvyat mas...uma proposta irrecusável recebida de "última hora" da Mercedes fará o jovem piloto holandês trocar de equipe...e em 2017 também será a estréia do motor Turbo da Red Bull...que manteria o nome que foi utilizado para "batizar" os motores Renault usados pela equipe em 2016), Force India-Mercedes (Perez e Hulkenberg, com a Aston Martin "assumindo" a equipe apenas em 2018 em conjunto com a Diageo), Renault (Alonso e Magnussen, Palmer seria dispensado para a chegada do espanhol), Toro Rosso-Honda (finalmente a Honda terá uma segunda equipe para desenvolver a sua já problemática "UP"...os pilotos seriam: Sainz Jr e Nobuharu Matsushita, acredito que o piloto japonês só entraria mais por "exigência" dos "japas" para "fecharem" o negócio mas...no caso do piloto japonês não vier, Pierre Gasly fica com a vaga), Sauber-Renault (aqui a outra grande surpresa já que se esperava a permaneça dos motores "Ferrari"...os pilotos seriam o Nasr e o Palmer...e com o Nasr já "acertado" pra correr pra Renault em 2018), McLaren-Honda (Rosberg e Bottas; contando com a aposentaria de Button e a ida de Alonso pra Renault), "Stephen"-Mercedes (a antiga Manor...manteria Rio Haryanto e "roubava" Marcus Ericsson da Sauber) e a Haas-Alfa Romeo (aqui o motor Ferrari passaria a ser chamado de "Alfa Romeo" depois da estréia da equipe americana no ano anterior; os pilotos seriam: Gutierrez e A.Rossi ou R.Marciello...o A.Rossi só entraria em caso de pressão dos patrocinadores americanos da Haas por exigirem um piloto americano na equipe depois da ida de Grosjean para a Ferrari).

Anônimo disse...

E o Rosberg?

Felipe disse...

Caso Bottas não responda a expectativa da Williams em ser um piloto compromissado com o time creio que a melhor saída é ainda contar com a experiência de Massa e com a grana e juventude de Lance Stroll (melhor custo/benefício). Em termos de resultado, creio que uma volta de Pastor Maldonado represente um retrocesso (mesmo tendo vencido sua unica corrida com a Williams, o que parece improvável de acontecer novamente), por mais que venha a ser gorda a contribuição da PDVSA (outra que cedo ou tarde pode dar adeus a F1 devido a crise que a Venezuela passa). Talvez a melhor saída, caso Bottas e Massa não permaneçam seria mesmo a volta de Nasr. Não só pelo patrocínio mas também pelas ótimas impressões que o mesmo deixou em sua estréia. Max Verstappen? Acho que a Williams sonha alto demais para sua realidade, uma vez que o jovem holandes deve estar mesmo de olho numa vaga na Mercedes, o que deve acontecer caso pegue fogo a relação entre Hamilton-Rosberg, o que não acho difícil. E eu, se fosse Max, ficaria em cima!