terça-feira, 19 de abril de 2016

Pequenas Passagens
























A Sauber está lutando outra vez para sobreviver.

Mais uma temporada e o time de Hinwil busca alternativas para resolver seus
problemas financeiros.

Participações no time estão sendo oferecidas no mercado.

O controle (Peter Sauber 2/3 e Monisha Kalterborn 1/3) da escuderia poderá
ganhar mais um nome.

Pelas conversas (e geografia do dinheiro), Marcus Ericsson parece estar envolvido
na busca por soluções.

Enquanto isso, a Sauber fará pequenas parcerias a cada GP para completar seu
orçamento.

Não é de hoje que a escuderia suíça tenta se equilibrar.

Talvez a solução mais curiosa tenha sido quase realizada em 2013.

Do meio para o final daquela temporada, Andrei Tscheglakow (Marussia) e a
Sauber abriram tratativas para uma fusão.

O nome seria Marussia F1 Team Sauber.

O plano era promover uma interação entre os grupos técnicos utilizando as
instalações da Sauber, incluíndo aí seu túnel de vento para desenvolvimento
do carro.

Tscheglakow entraria com um investimento de 10 milhões de euros anuais e
ainda se comprometeu a trazer parcerias russas.

Avisado pelas partes, Bernie Ecclestone deu sinal verde para a concretização
do negócio.

Faltava apenas uma coisa.

Os pilotos.

O consenso indicou dois nomes.

Jules Bianchi (revelando que o motor da nova equipe seria Ferrari) e venezuelano
Pastor Maldonado.

Pastor e seus milhões de euros da PDVSA seriam essenciais para o time poder
iniciar sua caminhada.

Com o francês tudo foi bem.

O projeto foi apresentado para Maldonado.

E o trabalho pelo convencimento da Venezuela de entrar na empreitada foi intenso.

Entretanto o piloto latino e seu apoiador escolheram salvar a Lotus.

Enterrando qualquer possibilidade da fusão Marussia / Sauber se concretizar.














8 comentários:

Speeder76 disse...

Lembro-me da história Marussia-Sauber, mas o que se falava era que um dos pilotos seria o Serguei Sirotkin. Agora, essa do Maldonado é novidade.

Quanto ao resto, se o Marchionne não agir, agem os suecos.

Tuta disse...

A Sauber já é histórica, seria legal se a Alfa Romeo pegassem eles nem que fosse para outdoor ambulante

Anônimo disse...

No meu entender, a situação só piorou, e muito, com chegada da Monisha.
Sendo que a cereja do bolo foi aquela lambança de não honrar os contratos do VDG e do Sutil, jogando sujo e baixo com ambos e tendo depois que (literalmente) correr atrás do prejuízo.
Zé Maria

Marcos José disse...

Já está sabendo do processo que a Marussia está movendo para "prejudicar" a Manor neste momento, Corradi?? Vijay Mallia tem um mandado de prisão emitido pelo governo indiano (ele está em Londres e pelo jeito nunca mais voltará pra India, será!?) e a Sauber...bem...poderá nem mesmo ver o dinheiro da FCA...parece que Sergio Marchionne agora mudou de idéia : agora vai associar a marca milanesa (Alfa Romeo) com a equipe americana (Haas) para ter maior visibilidade no mercado americano a longo prazo...e deixará a equipe suíça (será!?) para os empresários suecos...

Daniel Chagas disse...

Incompetência administrativa e os gastos da F1 atual são o que explicam a situação da Sauber...

Unknown disse...

Olha a Sauber já e a nova Minardi... mora no nosso coração, culpar a Monisha apenas acho sacanagem... sempre vi a Sauber no fio da navalha... acho que a melhor época de grana lá era quando era patrocinada pela Petronas e pela Red Bull... ah e também na sociedade com a BMW...

Pra mim o grande feito do Peter Sauber foi sempre se virar com o pouco que tinha, lançou diversos pilotos, técnicos, dá uma pena ver ela capengando...

Eu torço pra que a Sauber se arranje e vire a Alfa Romeo Sauber ao estilo como era com a BMW... só pro nome Sauber não desaparecer... eu acho que esse dinheiro sueco vem pra sair em pouco tempo, F1 tem muitos gastos e o Ericsson não vai quere ficar a vida toda em Hinwill, se tiver oportunidade ele pula fora, aliás, assim como o Nasr...

Seria interessante a junção das duas... eu lembro dessa história, na mesma época colocavam o Sirotkin como piloto de testes... acho que seria melhor até pro Maldonado sabia, eu nunca gostei do cara, mas creio que com menos holofotes ele ia ter mais sossego pra pilotar... enfim...

Ian Aguiar da Silva disse...

Isso é o que dá botar uma mulher no comando

Anônimo disse...

Corroborando o dito pelo Daniel Chagas, a escalada de custos da F1 torna proibitiva a manutenção de uma equipe média sem uma grande fábrica por trás. O que ocorreu em 2012, pra pegar um exemplo recente, com uma quase vitória em Sepang e outras performances exemplares, é impossível com esse regulamento atual. Parabéns FIA! Parabéns Bernie!

Abraços,
Edu Moreno