sábado, 17 de junho de 2017
Fantasma
Endurance.
Manor.
Um ensaio.
OK.
Mais que isso.
Explico.
A principal parceira da Manor de Graeme Lowdon é uma gigante chinesa.
A CEFC China Energy, empresa que foi criada em 2002.
Em 2015 sua receita foi de 35 bilhões de dólares.
Possui 30.000 empregados.
Sua área de atuação envolve principalmente Petróleo & Gás e o mercado
financeiro.
Seus planos para o futuro envolvem construir uma rede de combustível
de varejo na Europa através de aquisições.
Um ano atrás adquiriu a KMGI, que era da estatal de petróleo e gás
do Cazaquistão, KazMunaGaz, por 680 milhões de dólares.
Possui bancos que operam na República Checa, na Rússia, na Croácia,
em Barbados e na Eslováquia.
Hoje a empresa tornou-se um dos maiores investidores da China na
Europa Central.
Através desse patrocinador poderoso, Weiron Tan ( Pro Mazda)
e Yuan Bo (Asian Le Mans) foram adicionados ao programa de
pilotos da equipe Manor.
Ambos asiáticos, claro.
Os interesses da CEFC China Energy são globais.
E não seria nada mal ter uma plataforma de visibilidade como
a Fórmula 1, não?
Coisa que o Endurance está longe de oferecer.
Graeme Lowdon admite ainda estar bem informado sobre o que está
acontecendo na categoria máxima do automobilismo.
Ele se encontrou com Ross Brawn nos testes de Barcelona.
Na conversa, Lowdon gostou de ouvir sobre os novos planos.
Ele não esconde de ninguém que quer voltar para Fórmula 1.
No momento em que ouvimos sobre um movimento para uma nova
escuderia na categoria.
Com engenheiros de outras equipes sendo assediados.
Dinheiro chinês.
E com a base sendo formada pela antiga Manor.
Fica a pergunta.
Será que encontramos o tal time fantasma?
Postado por
Humberto Corradi
às
06:30
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Assinar:
Postar comentários (Atom)
13 comentários:
Talvez devessem olhar para a McLaren. Tem estrutura, nome,tradição e um excelente piloto. E sem patrocinador master devem estar abertos a negociações.
Ricardo
Verdade Ricardo.
Eu como torcedor corroboro com sua ideia.
Mas surge uma questão será que existe alguma rivalidade China x Japão?
"existe alguma rivalidade China x Japão?"
R: Todas. Em comum só os olhos puxados.
Lá vem piloto endinheirado chinês por aí... uns dois ou três Yin Stroll Chang nos próximos anos...
Corradi,
O nome Manor seria mantido ?
Um abraço,
Danilo Candido.
Mas a Maior que corre no WEC não é a "original", do John Booth?
Abraço,
Diogo
Diogo
Sim
Danilo Cândido
A ideia seria para 2019.
Vamos aguardar.
Caro Corradi, essa disputa entre WEC e F1 que vez ou outra surge no blog é até divertida. Fato é que a F1 tem 4 construtores envolvidos. A F-E tem 10 e novos pretendente parecem "fazer fila" para ingressar na categoria (até a Ferrari já acenou para a categoria). O WEC tem 8, incluindo os 2 maiores do mundo (Ford e Toyota). Cada categoria tem suas vantagens e desvantagens em relação as outras, mas aquela claramente em crise entre as 3 continua sendo a F1, aliás faz tempo que é assim. O desastre da Honda, que incrivelmente parece ainda não ter atingido o fundo do poço, é um alerta para a intenção de envolvimento de qualquer outro fabricante. O mundo que orbita a F1 segue criando hipóteses (Hyundai, BMW, Audi), talvez buscando a própria sobrevivência. A primeira segue no WRC, a segunda anunciou a F-E e o WEC no ano que vem e a terceira segue no WEC (Porsche) e deve ampliar a participação no próximo ano (Lamborghini). Esse anunciante chinês parece uma boa aposta para a F1 e talvez algo de fato aconteça, mas não é esse o tipo de envolvimento que a F1 gostaria de atrair, talvez para a criação de mais uma equipe de "fundo de grid". Uma categoria que se supõe no topo do mundo das corridas não consegue corresponder no envolvimento do principal mercado que a deveria sustentar.
Luis Vieira
O problema da WEC, Fórmula E e WRC é que ninguém assiste. Não dá mídia.
Lembro do Mark Webber campeão sem nenhum jornalista australiano presente...
"Não dá mídia", Corradi? Poxa, ,as então alguém precisa avisar a BMW, Hyundai, Audi, PSA, Toyota (entre muitos outros) que eles são loucos por investir no lugar errado... O certo seria investir no mesmo campeonato que parece ter aberto os olhos de um conglomerado empresarial chinês com filial nos Barbados... certo?
Ué...porque que "eles" não compraram a Manor do Stephen Fitzpatrick; no inicio de 2017 para seguirem com este plano "chinês"?? Eles usariam o ano de 2018 para fazerem mudanças internas na estrutura da equipe e em 2019 já estariam prontos para iniciarem os seus objetivos na categoria. Era bem melhor ter comprando uma estrutura que já estava pronta (só faltava dinheiro para evoluir a sua estrutura para seu crescimento na categoria), do que começar tudo de novo (por mais que a parceira chinesa dele tenha muito dinheiro para isto)!!
Corradi, essa história de "não dá mídia" depende do país e região do mundo. Experimente testar no Google Trends o impacto de WEC e WRC (nem falo da Escandinávia...) na Europa e verá que ainda existe espaço relevante para essas categorias.
Outro exemplo: na Argentina, o WRC tem quase tanta mídia quanto a F1. Mercados relevantes como o Japão não são tão bitolados em F1.
Rodrigo de Castro Dias
OK.
Mas não tem como comparar com a F1. Esse é o ponto.
Valeu
Postar um comentário