Mostrando postagens com marcador Le Mans. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Le Mans. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 4 de abril de 2024

F1 em Le Mans

 















Na imagem acima o Porsche guiado por Helmut Marko que venceu as 24 Horas de Le Mans de 1971.

Outros notáveis. com história na Fórmula 1. também alcançaram a glória e La Sarthe.

Uma lista (longe de ser completa):

Fernando Alonso

Bruce McLaren

Jacky Ickx

Graham Hill (que possui a tríplice coroa: Le Mans, Mônaco e Indianápolis)

Jose Froilan Gonzalez

Mike Hawthorn

Carroll Shelby

Phil Hill

Jochen Rindt

Dan Gurney

Pedro Rodriguez (um dos Hermanos)

Kamui Kobayashi

Michele Alboreto

Nico Hulkenberg





terça-feira, 16 de maio de 2023

Jose Froilan Gonzalez



























Quem olha as fotos de Jose Froilan Gonzalez pode ter uma impressão errada.

Gigante, grosseirão...

Não é verdade.

A história conta outra coisa.

Gonzalez era o protegido de Juan Manuel Fangio.

Fazia parte do grupo de pilotos argentinos que invadiu a Europa por volta dos anos 50.

Tomando suas pistas de assalto.

E no início tudo foi bem.

Tão bem que Gonzalez marcou seu nome para sempre na Ferrari.

Foi esse touro dos pampas que conquistou a primeira vitória da Scuderia Italiana
na Fórmula 1.

Claro que havia dificuldades.

Ainda mais nas partes lentas dos circuitos.

Nessa hora o lastro natural que carregava atrapalhava muito.

O fisico não ajudava...

Mas nas pistas mais rápidas ele voava.

Enfrentava qualquer um de igual para igual.

Por vezes, nem o grande Fangio podia com ele.

Até que se deu a tragédia.

Temporada de 1954.

Poucos dias depois de Gonzalez ter vencido as 24 horas de Le Mans.

Outro argentino, o jovem Onofre Marimón sofreu um acidente fatal em
Nurburgring.

A primeira morte na Fórmula 1.

Froilan Gonzalez desabou.

Chorou com Fangio ao lado dos carros no grid de largada na Alemanha.

Na corrida, deu três voltas e entregou seu carro para Mike Hawthorn.

O gigante havia deixado as pistas.

Ah sim, atuou algumas vezes como piloto convidado.

No entanto se tornou outra pessoa.

Aquele piloto que ultrapassava limites havia morrido.

Junto com Marimón.

O homem continuou a viver por muito tempo.

Alcançou os 90 anos.

Outro dia, em Buenos Aires, ele resolveu nos deixar.

Na Argentina as pessoas deviam lhe pedir histórias.

Com certeza perguntavam sobre os dia passados.

Da romântica Fórmula 1.

De como Juan Manuel Fangio, o ídolo maior, era mais rápido do que todos!

"Em algumas pistas."

Ele devia pensar.

"Em algumas pistas..." 


quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Willy Mairesse






Fotos da carreira do belga Willy Mairesse.

Um vencedor.

Porém infausto.
 
Suas conquistas?

Targa Florio, 500 km de Spa-Francorchamps e 1000 km de Nurburgring.

São apenas algumas.

No seu tempo o piloto tinha seu talento provado em diversas categorias.

Rally, Turismo.

Endurance.

E Mairesse era talentoso.

E não tinha medo.

Pilotava no limite.

E às vezes até ultrapassava a razão.

Por isso vemos sua biografia lotada de acidentes.

E uma participação irregular na Fórmula 1.

Em Spa, 1962, após uma batalha épica com Trevor Taylor, Mairesse foi jogado
pra fora de sua Ferrari após capotar.

O carro pegou fogo.

E Mairesse, mesmo encontrado sem as calças e os sapatos, escapou com poucos
ferimentos.

Sua paixão era transparente.

Seu semblante antes das largadas assustava alguns de seus pares.

Era a vontade de vencer.

E o público sempre adorou esses tipos.

São amados.

Eu sei.

Gilles Villeneuve e Nigel Mansell são bons exemplos.

Qualquer post aqui falando mal do Leão é sempre recebido com vaias!

Mairesse pertencia a essa linhagem.

Porém lhe faltava aquele algo mais para atingir a genialidade.

E isso o destruiu por dentro.

No início de 1963, Phil Hill havia feito a previsão.

A briga interna na Ferrari entre John Surtees e Mairesse acabaria trazendo
erros forçados.

Mairesse foi a vítima da história.

Em Nurburgring o ferimento no braço foi grave demais.

E o deixou um ano longe das pistas.

E da Ferrari.

Ele ainda voltou aos circuitos.

Diferente.

Mais amargo.

Ciente que seu tempo havia passado.

Em Le Mans, 1968, aconteceu o golpe final.

A porta de seu Ford GT voou pelos ares.

Mairesse ficou 15 dias em coma.

Até para voltar a realizar os gestos mais simples precisou da fisioterapia.

O homem sobreviveu mas sua alma estava morta.

Um ano depois ele foi de trem até Ostende, no litoral da Bélgica.

No hotel, escolheu um quarto com vista para o mar.

E tomou uma decisão após anos de lutas e pouca sorte.

Com uma overdose de pílulas para dormir ele resolveu partir.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Jacky Ickx




























Sua carreira começou desinteressada.

O belga Jacky Ickx não ligava para os autódromos.

Havia o incentivo da família para que ele fosse para as pistas.

Parecia tudo em vão.

Seu pai, um jornalista que cobria as corridas, mesmo assim não desistia.

Sua última cartada foi uma motocicleta.

No alvo.

A doença da velocidade tomou conta do rapaz.

Com apenas 22 anos já estava na Fórmula 1.

Em seu sétimo GP conquistava sua primeira vitória.

Nasceu pra coisa.

E seus feitos não paravam.

Com seu Ford GT venceu as 24 horas de Le Mans.

Jacky tinha 24 anos.

Sem respeito algum, andou para seu carro.

Ao contrário dos outros pilotos.

Um protesto contra o tipo tradicional de largadas no Endurance.

Saiu da última posição.

E triunfou.

A primeira de seis vitórias em La Sarthe.

Em sua coleção de troféus também aparece um do Rally Paris-Dakar.

Talento de sobra.

Fãs ao redor do planeta.

Tem até um piloto capixaba que foi registrado com um nome em sua homenagem.

Dieckle Icklis.

Mas por que esse piloto não foi campeão mundial na Fórmula 1?

Há motivos.

Pra ser campeão é preciso fazer as escolhas certas.

Uma lição que o mestre Juan Manuel Fangio ensinou muito bem.

Outra.

A Fórmula 1 exige presença.

Prioridade total.

Com o tempo as distrações parecem que enfraqueceram o espírito de Ickx.

Enfraqueceram a vontade.

Tudo ficou fácil.

Duas lembranças recentes de 2010.

Sebastian Vettel jogando seu Red Bull contra Mark Webber na Turquia.

Fernando Alonso empurrando a Ferrari de Felipe Massa para a grama na entrada
dos boxes na China.

Dois atos cheios de exageros.

Que dizem muito.

Pois é assim que se nota a determinação de quem quer ser campeão.

sábado, 4 de julho de 2020

Imaginando























Um protótipo.

Nada além de um exercício.

Mas e se a Ferrari retornasse a Le Mans?

domingo, 14 de junho de 2020

Matrix

























Duas imagens da Matra, a equipe francesa que fez história
em várias categorias do automobilismo mundial.

Merece ser lembrada.

Afinal não é qualquer um que possui três vitórias nas
24 horas de Le Mans e um título mundial de Fórmula 1.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Olivier Gendebien


























O belga Olivier Gendebien foi um herói da Segunda Guerra
Mundial.

Do tipo que meteu chumbo nos nazistas.

Participou da resistência no seu país e também da divisão de
paraquedismo do exército britânico.

Seu nome também é lembrado por outros motivos.

Gendebien foi um dos maiores pilotos de Sportcars de todos
os tempos.

De família rica, na universidade se formou em engenharia.

Depois da guerra foi trabalhar na África.

No Congo.

Lá descobriu o Rally.

Seus bons resultados na categoria chamaram a atenção
de Enzo Ferrari.

Logo ele conseguiu um contrato com a Scuderia Italiana.

Seu jeito de conduzir era admirado pelo Commendatore.

"Um nobre ao volante".

Chegou a participar de 15 corridas da Fórmula 1.

Porém foi nas provas de Endurance que Gendebien se destacou.

E colecionou vitórias.

Reims, Sebring, Nurburgring...

De 1957 à 1962 seu nome no alto dos pódios virou rotina.

Três títulos na Targa Florio.

Quatro conquistas nas 24 horas de Le Mans.

Quatro!!!

Uma verdadeira lenda.

Em 1962 seus familiares o pressionaram para que deixasse
as pistas.

Havia o medo que Gendebien fosse mais um entre os dezenas
de mortos vítimas de acidentes na época.

Abastado, morreu em 1998 em sua casa no sul da França.

Perguntado certa vez sobre o segredo da sua carreira vitoriosa,
o belga respondeu:

"Dobrar as esquinas mais rápido do que se gostaria..."

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Melhor


























Bom dia petrolheads!

Alguns dias começam melhores que outros.

24 horas de Le Mans. 1973.

O piloto brasileiro Jose Carlos Pace com sua Ferrari.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Raiz
















































O Blog voltando a suas origens.

De cima para baixo.

Primeira.

James Hunt e Niki Lauda juntos.

O primeiro já havia sido campeão em Fuji.

A imagem é de 1978.

Segunda.

Resgate histórico.

O início da aventura da Honda na Fórmula 1.

Terceira.

Spa-Francorchamps numa visão diferente.

Quarta.

Monte Carlo.

Bruce McLaren com a mão na massa.

Entretanto um vazamento de óleo acabaria com seu final de semana.

Quinta.

Ickx conversando com Frank Williams.

Empurrado pelo motor Ford, o piloto belga não conseguiu sequer classificar
seu bólido para a etapa em Long Beach.

Falta de sorte?

Jacky Ickx então é um azarado que venceu seis vezes as 24 horas de Le Mans,
o Rally Dakar e foi campeão na Can-Am.

Pilotou pela Ferrari, Williams, Brabham, Ligier, McLaren e Lotus na F1 e
subiu no degrau mais alto do pódio da categoria máxima do automobilismo
em oito oportunidades.

Coisas ruins também acontecem.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Hartley



























Não posso negar.

Eu tenho uma visão bem dura sobre o World Endurance Championship.

Acho pouco acessível.

Pelo formato.

Confunde.

Os construtores aparecem bem mais que os pilotos.

Isso dificulta.

Pois falta a referência.

Há tropeços até na transmissão ao tentar identificar quem está
conduzindo o carro em certo momento.

Outra.

Uma prova.

Não é um produto que consegue um acordo decente com a
televisão.

Por isso é facilmente encontrado ao vivo na internet.

Fato.

O Endurance não tem uma audiência absurda e muito menos
cobertura da mídia.

Quer um exemplo?

Dois anos atrás Mark Webber se sagrou campeão mundial.

Você estava presente nas 6 horas de Xangai quando a Porsche
garantiu seu título?

Nem qualquer jornalista australiano compatriota de Webber.

Não estou implicando de forma gratuita com a categoria.

(que é trabalhosa e possui uma história muito bonita)

Mas é preciso dimensionar de forma correta as coisas.

Enquanto tudo que acontece na Fórmula 1 é notícia no planeta,
a WEC precisa pagar para divulgar seus feitos.

Pra piorar, a LMP1 com seus motores híbridos se tornou excessivamente
custosa.

Como disse de forma cirúrgica o di Grassi.

"A LMP1-HY tem um modelo de negócio muito caro para pouco
retorno.

Então as montadoras estão saindo e dificilmente outras entrarão."

OK.

Não vamos ficar apenas no mal.

A tradição fala alto.

Comove o orgulho francês com as 24 horas de Le Mans.

Nurburgring, Spa-Francorchamps...

E faz pensar também.

Brendon Hartley fez parte do trio que conduziu o bólido da Porsche
que venceu a mais famosa das provas de maratona automobilística.

Após ser criado respirando motores em sua terra natal, esse piloto
da Nova Zelândia veio tentar sua sorte na Europa.

Adotado pelo programa Red Bull, chegou ao título da Fórmula
Renault 2.0 em 2007.

Hartley tinha 18 anos na época.

Campeonato que teve participação de nomes como Daniel Ricciardo,
Fabio Leimer, Roberto Merhi, Oliver Turvey, Jules Bianchi e Charles
Pic.

Significativo.

Pois é um torneio que teve pilotos importantes que levantaram a
taça ao longo dos anos.

Podemos citar alguns.

Kamui Kobayshi, Valtteri Bottas, Stoffel Vandoorne, Pierre Gasly
e Lando Norris.

Após a conquista, a Red Bull deu trabalho para o rapaz no ano
seguinte.

Testes na Toro Rosso, exibições e trabalho no simulador de Milton
Keynes.

Em 2009 ele se tornou o terceiro piloto das duas escuderias da
turma do energético.

Parecia que era uma questão de tempo para ele ser titular na
Fórmula 1.

Mas seus resultados insípidos em 2010 e a alta concorrência interna
no programa da Red Bull consumiram suas chances.

Jaime Alguersuari, Daniel Ricciardo e Jean-Éric Vergne se tornaram
favoritos.

Hartley insistiu.

Patinou na GP2 por três temporadas.

Em 2012 foi convidado para ser piloto de teste da Mercedes
na F1.

(foto acima)

Ficou no posto por dois anos.

Nesse período, Hartley começou sua trajetória no Endurance.

Em 2014 já estava defendendo a Porsche.

Se tornou campeão mundial na WEC no ano seguinte ao lado
de Webber.

E em 2017 venceu em Le Mans.

Fincou sua bandeira no topo da categoria.

Como eu disse, fiquei pensando em tudo que esse rapaz passou.

Ele tem mais ou menos a mesma idade de Sebastian Vettel.

O supra-sumo da metodologia de Helmut Marko.

Quatro títulos mundiais na categoria máxima do automobilismo.

Mas e o resto?

Alguersuari, Vergne, Felix da Costa, Juncadella, Aleshin...

Onde estão?

Não devemos esquecer de Ricciardo, Verstappen, Kvyat e Sainz Jr.

Algum desses conseguirá repetir o brilho de Vettel?

Todos conseguirão pelo menos um título na Fórmula 1?

Difícil, não?

Tem que ser cascudo.

Brendon Hartley não fez escolhas.

Somente ficou com uma das opções que sobraram após seu sonho
da F1 se extinguir.

Por fim, se colocou no lugar certo e na hora certa.

Venceu.

E provou uma coisa.

Nada dessa bobagem de que há vida fora da Fórmula 1.

A palavra aqui é luta.

Ação.

Resistência.

Mesmo que tudo pareça estar contra você.

A tribulação, a dificuldade, produz a paciência.

Por sua vez, a paciência nos traz a experiência pra lidarmos com os infortúnios.

E a experiência se transforma em esperança.

Com segurança.

Pois não há mais confusão ou incertezas.

Brandon Hartley sabe onde está.

Seu nome está escrito ao lado de Graham e Phil Hill, Ickx, McLaren, Shelby,
Froilán Gonzalez e Nuvolari.

E, curiosamente, Helmut Marko (o vencedor de 1971).

Interessante.

Era para ser apenas um registro.

Porém, apesar de tanto tempo depois de ter sido feita, a imagem abaixo
continua viva.

Pois segue ainda adquirindo novos significados devido às vitórias
que estão sendo acrescentadas à mesma.

Isso se chama fazer seu próprio caminho.

Hartley não aceitou qualquer rótulo imposto.

Continuou se definindo pelos seus feitos.

E, assim, vem fazendo história.

Inspirador.


sábado, 17 de junho de 2017

Fantasma






























Endurance.

Manor.

Um ensaio.

OK.

Mais que isso.

Explico.

A principal parceira da Manor de Graeme Lowdon é uma gigante chinesa.

A CEFC China Energy, empresa que foi criada em 2002.

Em 2015 sua receita foi de 35 bilhões de dólares.

Possui 30.000 empregados.

Sua área de atuação envolve principalmente Petróleo & Gás e o mercado
financeiro.

Seus planos para o futuro envolvem construir uma rede de combustível 
de varejo na Europa através de aquisições.

Um ano atrás adquiriu a KMGI, que era da estatal de petróleo e gás
do Cazaquistão, KazMunaGaz, por 680 milhões de dólares.

Possui bancos que operam na República Checa, na Rússia, na Croácia,
em Barbados e na Eslováquia.

Hoje a empresa tornou-se um dos maiores investidores da China na 
Europa Central.

Através desse patrocinador poderoso, Weiron Tan ( Pro Mazda)
e Yuan Bo (Asian Le Mans) foram adicionados ao programa de
pilotos da equipe Manor.

Ambos asiáticos, claro.

Os interesses da CEFC China Energy são globais.

E não seria nada mal ter uma plataforma de visibilidade como
a Fórmula 1, não?

Coisa que o Endurance está longe de oferecer.

Graeme Lowdon admite ainda estar bem informado sobre o que está
acontecendo na categoria máxima do automobilismo.

Ele se encontrou com Ross Brawn nos testes de Barcelona.

Na conversa, Lowdon gostou de ouvir sobre os novos planos.

Ele não esconde de ninguém que quer voltar para Fórmula 1.

No momento em que ouvimos sobre um movimento para uma nova
escuderia na categoria.

Com engenheiros de outras equipes sendo assediados.

Dinheiro chinês.

E com a base sendo formada pela antiga Manor.

Fica a pergunta.

Será que encontramos o tal time fantasma?

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Réplica



























Olha isso.

Um kit em tamanho natural pra você montar sua réplica do Aston Martin DBR 1.

O carro vencedor das 24 horas de Le Mans em 1959.

Aí embaixo podemos ver o brinquedo original nas mãos de Carroll Shelby em Sebring.

























Fica essa dica de um presente legal.

Pode ser para o dono daquele Blog que você gosta tanto...

segunda-feira, 10 de abril de 2017

BMW Williams






























Ensaio.

Imagens da FW26.

BMW Williams F1 Team.

2004.

Interessante notar os patrocinadores.

Compaq, Niquitin (produtos contra o vício da nicotina), Petrobras, Castrol,
Allianz, Oris (relógios), Thomson Reuters, Hamleys (brinquedos), Budweiser,
HP, Fedex e, claro, BMW.

Vale lembrar que foi a vitória nas 24 horas de Le Mans da parceria BMW
Williams (com o V12 LMR) em 1999 que selou a entrada da marca alemã na
Fórmula 1 no ano seguinte.

O casamento das duas no maior esporte do planeta durou seis temporadas.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Maurice Trintignant
























As imagens acima mostram pedaços da história de Maurice Trintignant nas pistas.

Longa história.

Mais de 25 anos.

Nascido em 1917, esse francês conseguiu passar por diversas fases do automobilismo.

E sobreviveu a todas elas.

Em 1939 ele já havia vencido com seu Bugatti por duas vezes o Grand Prix des 
Frontières na Bélgica.

Sua carreira foi interrompida com a chegada da Segunda Guerra Mundial.

Escondeu seu precioso Bugatti num celeiro esperando o retorno dos tempos de paz.

Não deu outra.

Após o fim dos conflitos em 1945, ele retornou aos circuitos com o velho amigo.

O carro falhou.

As mangueiras estavam entupidas por fezes de rato.

Petoulet em francês.

Não demorou para que a lenda francesa do automobilismo Jean-Pierre Winmille
e Roland, o herdeiro de Ettore Buggati, lhe colocassem o apelido.

Petoulet sempre estava com seu gorro.

Tinha seus motivos para não se separar dele.

Ele escondia as cicatrizes do grave acidente de 1948 que sofreu em Berna.

Naquele tempo a morte não escolhia.

E caçava também os cautelosos.

Na Era da Fórmula 1 seu país buscava um herói para torcer nos autódromos.

Jean Behra e Trintignant disputavam o posto.

Behra lembrava Tazio Nuvolari.

Destemido.

Trintignant, que havia visto seu irmão morrer no asfalto, não tinha essa impetuosidade.

E viu o verdadeiro Nuvolari de perto.

Sabia que não valia a pena perseguir os intrépidos.

Nós sabemos que a Fórmula 1 sempre gostou de recompensar os que preferiram  
esperar.

Ascari, Fangio, Clark, Fittipaldi, Piquet, Prost, Button...

Behra morreu lutando em AVUS.

Sem conhecer vitórias.

Trintignant em 2005.

Com 87 anos.

Foi um piloto monótono.

Repetitivo.

Paciente.

Que aguardava os afoitos terminarem as provas abraçados com seus erros.

Quer um lugar melhor para assistir falhas do que as ruas do principado?

Assim Trintignant triunfou duas vezes em Mônaco.

E também nas 24 horas de Le Mans.

Um sobrevivente, como destaquei no início do texto.

Que viu Ascari, Fangio, Clark...

E os motores mudarem de lugar nos carros de corrida.

Que pilotou até os 48 anos.

E que no restante de sua vida pôde contar suas histórias.

E usar seu tempo para produzir vinhos.

Pacientemente.

Para não cometer erros.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Ilustre

















































Bom dia petrolheads!

As 24 horas de Le Mans na visão de Guy Allen.