sexta-feira, 16 de junho de 2017

Clipping
























O cavalo amarelo.

Uma Nova Escuderia?

Surgiu um forte rumor sobre o aparecimento de uma nova equipe na Fórmula 1.

Sede na Inglaterra (próximo de Renault, Williams, Mercedes...).

E dinheiro chinês.

A base seria o material humano da falecida Manor.

Christian Horner (Red Bull) admitiu que membros de sua escuderia
receberam convites nos últimos dias.

Apesar de muitos interessados, não houve nenhum pedido oficial de licença
para a FIA.

Ou seja, para a próxima temporada seria impossível.

Uma nota.

Você não vai ler nada do que está escrito abaixo em outro lugar.

Se houver um plano sendo elaborado, o motor será Ferrari.

Pois o modelo da Haas, pioneiro e de baixo custo, pode ser considerado
um sucesso.

Outra.

A Scuderia Italiana não se incomodaria em ter outra unidade de força
sua funcionando no grid e fornecendo informações.

Fiquemos de olho.

Não é a Hora

A aventura (ou desventura) da Honda está assustando os aventureiros.

A Hyundai estava estudando uma abordagem mais forte no automobilismo.

Entenda F1.

Recuou.

Vai ficar apenas no TCR (turismo).

Preto no Branco

A Red Bull tratou de esclarecer o vínculo com seus principais pilotos.

Pra não deixar dúvidas.

Daniel Ricciardo tem acordo até o final de 2018 com opção automática.

Max Verstappen vai ainda mais além com cláusulas bem mais rígidas.

Carlos Sainz Jr. também possui vínculos fortes.

Helmut Marko joga ainda mais luz sobre o assunto.

Os contratos são longos e somente nós (Red Bull) podemos rompê-los.

Proteção Dupla

A Ferrari não hesitou em se oferecer para testar a nova proteção para
os pilotos.

Aquela que foi denominada escudo.

Nós devemos ver o apetrecho no carro vermelho já em Silverstone.

A bondade vem com o desejo de entender primeiro o efeito aerodinâmico
do troço sobre o carro.

Sim.

A irmã de Gina já está sendo planejada.

Williams ou Red Bull?

Se for abandonada pela McLaren, a Honda não deverá ficar sem par
na próxima dança.

Descaminho da Honda

A Honda parece perdida.

Nada dá certo.

Alguns apontam a falta de intercâmbio.

Na Fórmula 1 é importante a divisão do conhecimento.

Isso ocorre ao contratar membros do exército inimigo.

A informação flui.

Exemplos não faltam.

Jock Clear trocou a Mercedes pela Ferrari.

Peter Prodromou saiu da Red Bull e fez morada na McLaren.

Bob Bell trouxe a filosofia da Mercedes para a Renault.

James Allison, que até ontem vestia vermelho, agora recebe ordens
de Toto Wolff.

E saindo do forno, Peter Machin (primeiro nome abaixo de Adrian Newey)
está se mudando para a Renault.

Essas alterações permitem que todos possam se aprimorar.

Melhorar conceitos.

O pensamento é que a Honda tem dificuldade nessa metodologia de trabalho.

Os japoneses tem orgulho de formar seus vencedores.

Pode estar aí a causa do fracasso até aqui?

Boa pergunta.

Mas podemos ir mais além.

Existem sempre dois caminhos para o sucesso.

A história ensina.

O primeiro é a continuidade.

Palavra fortíssima e essencial dentro da categoria máxima do automobilismo.

A Honda abdicou dela.

Ao contrário da Renault.

Os francese nunca tiraram seus olhos completamente da Fórmula 1.

Seja apenas como fornecedora de motores ou com participação em projetos
como Supertec ou Mecachrome.

A continuidade permitiu que a Renault retornasse como equipe na atual
Era Híbrida.

A segunda trilha exige sacrifício.

A Ferrari abriu mão da temporada de 2016 já nos últimos meses de 2015.

Só assim foi possível criar um bólido de primeira linha em 2017.

A Mercedes fez algo semelhante em 2013 ao preparar seu domínio nas
temporadas seguintes.

Lotus, Williams e McLaren já fizeram o mesmo no passado.

Voltemos.

A Honda não fez nem uma coisa e nem outra.

Após deixar a categoria ao final de 2008, não fez questão de preservar
uma unidade de monitoramento visando um retorno competitivo no
futuro.

No alvo!

Ao voltar, encontrou um abismo tecnológico entre ela e suas concorrentes:
Ferrari, Mercedes e Renault.

Pior.

Ao deixar de abrir mão de uma temporada, apostou na modificação de conceito
em sua unidade de força.

Uma eterna metamorfose que busca resultados sem uma devida maturação.

Hoje os japonese estão na sua terceira geração de motores.

Três gerações de unidades de força com diferentes conceitos em três temporadas
seguidas.

Sem resultado.

Com custos que beiram a marca de 1 bilhão de euros (total de três anos).

E um terrível efeito colateral.

O de assustar todo membro da indústria automobilística que pensa em investir
na Fórmula 1.






















2 comentários:

Fabrizio Salina disse...

No entanto, pior do que está, não fica.

De fora, é um pouco fácil falar, mas seria o momento de reavaliar todos os caminhos, apurar os erros cometidos e firmar uma linha de desenvolvimento para os próximos três, cinco anos. Afinal, muito $ gasto para desistir.

Já comentei aqui que a imagem da Honda vencedora restringe-se aos anos Senna/Prost, na McLaren de Ron Denis, principalmente para a geração que está acima dos 35 de idade. Não se pode esquecer que a última passagem como equipe foi pífia. O motor era fraco e não favorecia a condução. Button e Barrichello penaram naqueles carros.

O vexame está completo, o fundo do poço foi atingido. Qualquer coisa que vier agora será lucro. Como bem coloca o post em comento, bastaria um recrutamento de cérebros nas trincheiras adversas, embarcar mais os engenheiros da McLaren e na pior das hipóteses teriam um motor para completar corridas.



André A. S. disse...

Hyundai também está forte no WRC. Não esqueçamos, pois pode até vir um título esse ano.