quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Alternativas
Interessante notar como as equipes estão tentando sobreviver dentro da Formula 1.
Não estou falando das ricas Ferrari e Red Bull.
Nem da McLaren que possui estrutura e um gerenciamento sólido.
Mas e as outras?
A Lotus se tornou um caso exemplar.
A Genii Capital por pouco não vendeu a equipe.
E não aconteceu porque houve um mudança na imagem do time.
Isso agregou valor e a colocou como objeto de desejo de patrocinadores.
Kimi Raikkonen, com seu jeito "tô nem aí", trouxe muita visibilidade.
Chamou atenção com suas atitudes e suas curtas frases de efeito.
Somados aos bons resultados na pista tornaram a Lotus uma marca preciosa.
Não sei se esse era o plano.
Porém é preciso reconhecer o interessante e inovador caminho mostrado.
A Williams está numa outra estrada.
Quer vender tecnologia.
E é reconhecida no mercado por isso.
Entre seus clientes aparecem a Porsche, a Jaguar e a Audi.
Até o poderoso R18 da marca possui digitais da empresa de Frank.
A Williams ultrapassa os limites das pistas e hoje coloca suas soluções de
armazenamento de energia em qualquer tipo de veículo elétrico.
Carros ou trens.
Por isso o gráfico de valorização de suas ações é ascendente.
E as outras?
A Force India é aquilo que conversamos num post recente.
A Marussia segue os passos da HRT.
Pilotos pagantes e nada mais.
A Caterham já comeu mais de 90 milhões de dólares de investimentos.
A equipe de Tony Fernandes tem uma parceria forte com a Renault.
Conta com isso pois não se mostra auto-sustentável.
Por enquanto a tendência é aumentar a dependência da montadora francesa.
A Sauber poderá se tornar a casa da Porsche na nova Era Turbo.
Enquanto isso na Mercedes tudo vai bem, certo?
Bem...
Os alemães querem ver resultados e estão investindo forte para isso.
Há uma grande expectativa por vitórias.
Caso elas não venham não sei se continuariam a manter um time tão caro.
Ainda mais que já existe um modelo vitorioso.
Onde basta apenas fornecer motores (McLaren) sem tanta exposição.
Não é um cenário muito animador.
Principalmente para as pequenas.
Torço para que a Williams e a Lotus continuem crescendo.
Olhando esses dois exemplos fica claro que existem alternativas, mas sem
planejamento é quase impossível sobreviver dentro da categoria.
Postado por
Humberto Corradi
às
16:50
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Assinar:
Postar comentários (Atom)
7 comentários:
Talvez essa mudança de "foco" na Williams tenha sido o motivo de não ter tido vitórias na época imediatamente após a parceria com a BMW?
Penso a mesma coisa da McLaren: como estavam desenvolvendo o carro de turismo, talvez tenham deixado a f1 um pouco de lado.
Mas na minha opinião, esse é o ultimato da Mercedes, se pelo menos não for melhor que ano passado, o barco vai afundar (com Lewis junto)...
E como na F1 as quebras durante as corridas são coisas muito raras, sinceramente eu não sei o que motiva equipes como Marussia e Caterham continuarem na F1.
Claro que existem grandes interesses envolvidos, mas antigamente qualquer aventureiro podia montar sua equipe, e virava e mexia acabam vez ou outra beliscando pontos, e olha que a pontuação ia somente até o sexto lugar.
Ou seja, o sonho era mais real!
Mauro Santana
Curitiba-PR
Rodrigo Felix
Acho que em um cenário ruim para a Mercedes a montadora se afastaria para fornecer apenas os motores e a figura de Toto Wolff assumiria de vez o comando da equipe.
Minha impressão.
Valeu
Novamente começo o ano colocando esperança na Caterham.
Em 2010 tinham um bom carro, mas o velho Cosworth não empurrava nada.
Era para terem saído do bloco das nanicas no ano passado, com o motor Renault, mas o problema foi o carro.
O décimo lugar nos construtores só veio no final do último GP.
Torço para que sejam promovidos do inferno para o purgatório em 2013.
Emerson Fernando
Corradi,
Vejo também da mesma forma... a prateadinha tá com água no pescoço mesmo, e na minha opinião, um Totó só não fará verão.. rs
ninguém falou da bela foto, com brian henton no gp dos eua em 1975 com lotus 72.
Si desaparecieran Marussia y Caterham, una F1 con 18 autos sería una vergüenza. ¿O insistirán con el proyecto de 3 coches por equipo? Prefiero 15 teams con 2 coches que 10 con 3.
Abrazos!
Juanh Racing Team
http://juanhracingteam.blogspot.com.ar/
Postar um comentário