Curioso como os patrocinadores da Fórmula 1 revelam histórias.
Conseguimos detectar movimentos estratégicos, experiências e os primeiros sinais
de grandes projetos apenas olhando fotos do passado recente da categoria máxima
do automobilismo.
Selecionei algumas imagens.
Na primeira, de cima para baixo, podemos ver a Subaru com o nome estampado na
carenagem da Coloni.
Era o início dos anos 90.
A pequena escuderia italiana estava quase morta no final de 1989.
Então a Subaru chegou como o raiar de um novo dia.
A montadora japonesa assumiu o controle da equipe (e das dívidas) e ainda
trouxe um motor que prometia ser competitivo.
Ilusão pura.
A máquina oriental era um lixo e antes do meio da temporada a Subaru já havia
devolvido suas ações para Enzo Coloni.
Destruída, a Coloni sobreviveu por mais uma temporada com somente seis pessoas
e um carro baseado num projeto estudantil.
Ainda em 1991, Enzo Coloni vendeu sua equipe para um aventureiro.
Nascia assim a lendária Andre Moda.
Na segunda imagem temos a Martini em destaque.
A marca de bebidas patrocinou a Ferrari por duas temporadas (2007/2008).
Um retorno depois da Brabham e Lotus nos anos 70.
Talvez uma experiência que trouxe a conclusão que era necessário uma exposição
maior para obter o retorno ideal.
A terceira foto mostra a Minardi de 2003.
Destacando a marca da Gazprom.
A poderosa estatal russa que domina o fornecimento de gás da Europa.
As palavras oficiais da empresa (de 13 anos atrás) não deixam dúvidas.
"A Fórmula Um é, sem dúvida, o auge do motorsport. O aparecimento de uma
bandeira russa no mundo lendário e de alto perfil desta categoria vai dar a Rússia
um imenso prestígio e abrir oportunidades significativas para os jovens pilotos do
nosso grande país."
Verdade.
E também um Grande Prêmio em Sochi!
Na quarta, e última, imagem surge a cervejaria Kingfisher na pele da
Benetton.
Isso mesmo.
Em 1996, Flavio Briatore fez Vijay Mallya sentir o gostinho das vaidades da F1.
Quem imaginaria, naquela época, que a Índia acolheria uma etapa e ainda contaria
com um time no circo?
Coincidência?
Pois fique sabendo que já em 1997 Bernie Ecclestone abriu tratativas para que a
Fórmula 1 fosse para o país.
Começou com uma conversa sobre uma corrida de rua em Calcutá.
(mas se o governo construísse um circuito, seria bem melhor)
Daí para o cartão de Hermann Tilke ter chegado até as autoridades locais deve
ter sido um pulo!
Conseguimos detectar movimentos estratégicos, experiências e os primeiros sinais
de grandes projetos apenas olhando fotos do passado recente da categoria máxima
do automobilismo.
Selecionei algumas imagens.
Na primeira, de cima para baixo, podemos ver a Subaru com o nome estampado na
carenagem da Coloni.
Era o início dos anos 90.
A pequena escuderia italiana estava quase morta no final de 1989.
Então a Subaru chegou como o raiar de um novo dia.
A montadora japonesa assumiu o controle da equipe (e das dívidas) e ainda
trouxe um motor que prometia ser competitivo.
Ilusão pura.
A máquina oriental era um lixo e antes do meio da temporada a Subaru já havia
devolvido suas ações para Enzo Coloni.
Destruída, a Coloni sobreviveu por mais uma temporada com somente seis pessoas
e um carro baseado num projeto estudantil.
Ainda em 1991, Enzo Coloni vendeu sua equipe para um aventureiro.
Nascia assim a lendária Andre Moda.
Na segunda imagem temos a Martini em destaque.
A marca de bebidas patrocinou a Ferrari por duas temporadas (2007/2008).
Um retorno depois da Brabham e Lotus nos anos 70.
Talvez uma experiência que trouxe a conclusão que era necessário uma exposição
maior para obter o retorno ideal.
A terceira foto mostra a Minardi de 2003.
Destacando a marca da Gazprom.
A poderosa estatal russa que domina o fornecimento de gás da Europa.
As palavras oficiais da empresa (de 13 anos atrás) não deixam dúvidas.
"A Fórmula Um é, sem dúvida, o auge do motorsport. O aparecimento de uma
bandeira russa no mundo lendário e de alto perfil desta categoria vai dar a Rússia
um imenso prestígio e abrir oportunidades significativas para os jovens pilotos do
nosso grande país."
Verdade.
E também um Grande Prêmio em Sochi!
Na quarta, e última, imagem surge a cervejaria Kingfisher na pele da
Benetton.
Isso mesmo.
Em 1996, Flavio Briatore fez Vijay Mallya sentir o gostinho das vaidades da F1.
Quem imaginaria, naquela época, que a Índia acolheria uma etapa e ainda contaria
com um time no circo?
Coincidência?
Pois fique sabendo que já em 1997 Bernie Ecclestone abriu tratativas para que a
Fórmula 1 fosse para o país.
Começou com uma conversa sobre uma corrida de rua em Calcutá.
(mas se o governo construísse um circuito, seria bem melhor)
Daí para o cartão de Hermann Tilke ter chegado até as autoridades locais deve
ter sido um pulo!
4 comentários:
Corradi, seus posts deviam ser parte do conteúdo de faculdades de jornalismo. Você é o único no mundo que não escreve aquele texto introdução-desenvolvimento-conclusão que tanto bitola as mentes dos estudantes. Eu babo.
Roberto Pupo Moreno protagonizou uma das maiores façanhas da história da categoria ao se classificar com a raquítica Andrea Moda (atenção, revisor. . .kkkk) para o GP de Mônaco, acho que em 1992.
A ponto de ser aplaudido por todos, de todas as demais equipes, quando de seu retorno aos boxes.
Zé Maria
Já conhecia os patrocínios e as histórias das fotos.
Muito bom.
E tem mais uma sobre esse carro da Benetton.
A marca energéticos Hype pertence a Bertrand Gachot (ele mesmo!) e depois de passar por Footwork e Williams voltou a encontrar Vijay Mallya e a Kingfisher ao patrocinar a Force India nos últimos anos.
Arthur Simões
Muito legal ver toda essa movimentação e essas histórias tão incríveis.
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