quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Fazendeiro






















Tempos atrás fiz uma postagem sobre Chris Amon.

Falei do azar dele nunca ter vencido um GP oficial de Fórmula 1 e tal.

Se quiser ver é só clicar aqui .

Amon é neozelandês.

Assim como Bruce Mclaren e Denny Hulme.

Como diz o outro, "deve ser a água".

Amon era muito talentoso.

Venceu em Le Mans, a Tasman Series e os 1000 km de Monza.

Clássico.

Da linhangem de pilotos que fazem tudo parecer mais fácil.

Daqueles que não brigam com o carro.

Não empolgam.

Sabe?

Fangio, Ascari, Clark, Fittiipaldi.... e Button.

"Desses" aí.

Quanto ao seu "azar" existe uma teoria.

Acompanhe comigo.

Criado em uma fazenda, aos 11 anos já dirigia tratores.

Aos 15 pilotava aviões!

Aos 17 cruzava os circuitos com sua Maserati.

Uma Lola, na Fórmula 1, aos 19.

E, devido a uma série de circunstâncias, se tornou primeiro piloto da Ferrari com
apenas 22 anos.

Tudo muito rápido. Fácil.

Fora das pistas estava sempre com o cigarro na mão e em más companhias.

Um conjunto de armadilhas.

Que creio, acabaram tirando a paixão pelas batalhas. Pelos duelos.

Perdeu corridas na Fórmula 1 por esse motivo.

Faltou sorte? Não acho.

Houve oportunidades.

Mas faltou o preparo para aproveitá-las.

7 comentários:

André Candreva disse...

Corradi,

o Chris ficou com a pecha de azarado mas era talentoso com bem disse em seu post, aliás, pra variar, mais um excelente post...

fotos sensacionais... texto ímpar...

abs...

Anônimo disse...

Grande análise, parabéns clara e precisa...

Renato Pastro

politicamente_incorreto disse...

Nesta vou acompanhar o relator. acho que o Amon dava azar pra cacete mas não sabia de todas essas nuances que o Corradi citou.
Uma vez lí em algum lugar- sou bom na lembrança mas péssimo em citações, afinal que faz uma citação só tem valor com o dominio público - que admiravam o sujeito pela baita sorte que ele possuia, então ele de saco cheio dessa fama de sortudo se saiu com essa:
- Todos ao enxergam a sorte que eu dou, mas ninguém se dá ao trabalho de vêr como eu ajudo a sorte com trabalho, renúncia e dedicação.
Acho que é por aí, independentemente d etalento acho que o Senna , o Clark, o Schumacher e outros só foram o que foram porque ajudaram a própria sorte com doses cavalares de sanque suor e lágrimas.



Rubem Rodriguez Gonzalez

fernando disse...

bem posto, Corradi.
ouvi dizer de um GP em que Amon liderava quando arrebentou a correia da viseira (capacete tipo aberto).
ele tinha uma reserva no pescoço, mas virada para a nuca e, não conseguindo colocá-la enquanto na pista, foi pros boxes resolver o empecilho e obviamente perdeu a liderança.

fernando disse...

bela foto a terceira.
pelo jeitão acho que é ná cidade do México, o ano acho que 1968, quando a Ferrari introduziu esse aerofólio regulável (=asa móvel), nessafoto em perfeito funcionamento(inclinado quando freando e em curvas para ajudar a aderência).

Ron Groo disse...

Para mim um dos mais belos capacetes de todos os tempos.

Marcelonso disse...

Corradi,

Esse cara não teve a sorte ao seu lado na F1, acontece nas melhores familias.


abs