terça-feira, 3 de julho de 2012

1981























Fórmula 1.

Algumas imagens.

Temporada de 1981.

8 comentários:

Rodrigo Keke disse...

Que bico medonho dessa Theodore!

E.Martins disse...

Qual era o material que compunha a estrutura dos f1 nesses tempos? Pq o piloto e principalmente suas cabeças parecem estar bem mais protegidos do que nos carros do final dos anos 80/início dos 90... Pelo que aconteceu com o Gilles parecem que não eram muito sólidos não neh...

Rodrigo Keke disse...

Naquela época o material predominante nos chassis ainda era o alumínio. Quem apontou um novo caminho nesse sentido foi o John Barnard, que introduziu novos materiais como o kevlar e a fibra de carbono na construção dos carros da Mclaren em 1980, seguindo sua experiência de sucesso no ano anterior com o Chaparral 2K na extinta USAC. Claro que a segurança não ia melhorar da noite pro dia, já que haviam vários pontos a serem melhorados, como na proteção a cabeça em capotamentos por exemplo (os santantônios até os anos 80 não inspiravam confiança alguma).

Por Dentro dos Boxes disse...

Corradi,

essa temporada foi fantástica tbm...

abs...

Ron Groo disse...

A imagem em pb é linda. Mas o ultimo carro é horroroso.

Anônimo disse...

O carro da segunda foto é um ícone, um divisor de águas... no mínimo, para Colin Chapman.

É o revolucionário Lotus 88, com a idéia do chassis duplo, que apesar de ter sido apresentado em alguns GPs oficiais, jamais participou de uma corrida do Mundial de F1.

Nos 3 primeiros GPs de 1981 - Long Beach, Jacarepaguá e Argentina - o carro chegou receber o 'OK' dos comissários técnicos. Mas, o pessoal da FISA acabou revogando a decisão dos comissários técnicos.

Colin Chapman e a Lotus recorriam à Corte de Apelações da FIA durante todo o tempo.
Embora inscrita, a equipe britânica nem apareceu na 4a etapa da temporada - San Maribo-Ímola.
A Corte de Apelações da FISA julgou o carro ilegal apesar de opinião favorável dos Experts Técnicos da Universidade de Cracóvia, na Polônia (!!).

Nesse início de temporada, a Lotus teve que contar com o modelo do ano anterior atualizado, o 81B.
Em paralelo, Chapman e a Lotus estavam executando algumas 'leves' modificações no 88 a fim de torná-lo 'legal' aos olhos da FISA.
A Lotus ainda lançou um outro modelo, o 87, na 6a etapa, em Mônaco.

A última tentativa da Lotus, em aprovar seu modelo revolucionário, foi no GP da Grã-Bretanha, em Silverstone (9a etapa).
A Lotus deu uma 'ligeira ajeitadinha' no carro, batizou-o com um novo nome - 88B - e tentou, mais uma veza a aprovação dos comissários da FISA...
O carro foi apresentado aos comissários técnicos da RAC que, garantiram a Chapman que, se os carros apresentados para o GP fossem exatamente iguais àquele apresentado a eles, tais carros deveriam ser permitidos no GP.
Mas, a FISA discordou, fazendo referência ao caso na Corte da FIA, e ameaçando toda sorte de sanções, incluindo a retirada do status de corrida do campeonato mundial (para o GP britânico).
Depois dos protestos, a FISA divulgou um comunicado afirmando que o modelo 88B não se adequava ao regulamento técnico da F1 e ameaçou a RAC, os oficiais da corrida e a Lotus caso mantivessem suas decisões. Os comissários foram bem advertidos de que a FISA tinha a autoridade para impor penalidades conforme o Código Esportivo Internacional e se calaram.
A Lotus então encarou a conversão dos modelos 88B para o 87 durante a noite (para participarem do GP).
Nigel Mansell chegou a ser desqualificado nos treinos - e apenas Elio De Angelis participou do GP, num modelo 87...

Isso trouxe um degosto enorme à Chapman, que sabia que tais decisões pela ilegalidade de seu projeto eram fruto de brigas políticas entre FOCA, FISA, FIA, e também pelo receio das equipes rivais, que pressionavam (sobretudo a FISA) para impedir a aprovação do novo carro da Lotus.
Chegou-se ao cúmulo da Ferrari forçar a FISA para incluir nas regras que um carro de F1 DEVERIA possuir um sistema de suspensão (molas, amortecedores...). A Ferrari temia que o novo - e secretíssimo - projeto da Lotus fosse de um "F1-kart", o que manteria a altura regulamentar de 6cm do fundo do carro para a pista. Se esse fosse o projeto da Lotus, tal artigo do regulamento 'melaria' o projeto da Lotus... pura sacanagem ferrarista...

Foi a gota d'água para Chapman... a politicagem da categoria foi desestimulante demais para ele...


Seu próximo 'grande feito' no automobilismo foi... o 'DeLorean DMC-12'...
Pouco tempo depois, com o fracasso do DeLorean... bom, dizem por aí que ele morreu... há quem acredite que ele 'forjou' a própria morte e está vivo no Pantanal Mato-Grossense...

Se você me permite, Corradi, eu já elaborei minha "Teoria da Conspiração" (hehehehe) quanto a esse caso e deixei nos comentários do 'F1 Nostalgia' há quase 2 anos atrás:
http://f1nostalgia.blogspot.com.br/2010/11/onde-esta-voce-colin.html


Seja como for, a F1 perdeu Colin Chapman... e com as contínuas tentativas de tornar ilegais quaisquer soluções de engenharia que aparecem na F1, uma hora os 'gênios' - ou quase isso - chutam o balde...
Próximo da lista: Adrian Newey.. será?


um abraço,
Renato Breder

Ituano Voador disse...

Embora a fibra de carbono ainda fosse privilégio da McLaren, as estruturas já estavam bem mais fortalecidas, mesmo com o honeycomb. E quanto ao acidente do Gilles, o problema foi a soltura do assento, pois o coque ficou inteiro.

Anônimo disse...

A Alfa do Andretti parece um caminhão em comparação ao Brabham do Piquet na foto em Jarama. . .

A Lotus do de Angelis foi a sucedssora daquela com duplo chassis considerada fora do regulamento. . .

E a Theodore do Tambay poderia até ser esquisita, mas andava muito bem em se tratando de uma equipe privada. . .

Zé Maria