terça-feira, 14 de agosto de 2012

Dedução




























Tripleta com o lendário Alain Prost.

Interessante.

Para a temporada de 1996 o francês analisava dois convites.

Um vinha de Ron Dennis para que retornasse a McLaren.

Contrato de dois anos.

Outro era de Jean Todt para que fosse o companheiro de Michael Schumacher
na Ferrari.

Ambos girando em torno de 25 milhões de dólares / ano.

Uma fábula.

Os dois foram recusados.

O lado familiar, que era contra a sua volta, pesou muito.

Agora duas observações.

Primeira: o contato com Prost mostra a dúvida da Ferrari em relação ao sucesso
de Schumacher dentro da Scuderia.

Segunda: o que teria sido o restante da carreira de Ayrton Senna?

Contratos milionários?

Portas abertas em Maranello?

E, após a aposentadoria, uma forte influência política dentro do circo?

Perguntas...

15 comentários:

Anônimo disse...

O contrato do Schumacher foi feito em cima das bases negociadas com o Senna, que iria para a Ferrari após o penta conquistado pela Williams.

Edinho

Rodrigo Keke disse...

Sobre uma vida depois da aposentadoria é difícil de imaginar. O que me parece claro é que ele iria queimar muita lenha ainda - ganhando. Até quando? 96, 98, 2000(?!). Enquanto os resultados aparecessem, o homem iria em frente, tenho certeza.

Anônimo disse...

Acredito que o Senna não estaria no grid em 1995. Do jeito que era e já em fim de carreira não iria aguentar ser superado pelo Schumacher mais um ano.

Estava sendo em 94 e em 93 mesmo o alemão com carro inferior. Em 92 ficou atrás do alemão no campeonato, mas era parelho quem chegava à frente entre os dois, porém o Senna terminou menos provas e ficou atrás do alemão.

Lembrando que se tira os dois carros da Williams em 1992 que eram desproporcionais o Schumacher teria sido campeão com um carro bem inferior a Mclaren do Senna que do meio pro fim do campeonato já tinha uma boa suspenção ativa (somente a Mclaren e Williams tinham).

O Senna sai da Mclaren muito preocupado, pois nas ultimas 3 corridas de 93 entra um tal de Mika Häkkinen e já na primeira corrida bota tempo no Senna.

Não lembro quem era o piloto que vi uma entrevista (tem em vídeo e escrito). Era amigo do Ayrton e falava que o Senna estava muito preocupado com a velocidade do Mika que era algo que ele não esperava.

Depois ele vai para melhor equipe da F1 que tinha o melhor chassis e o melhor motor. Fazia a pole, mas na corrida era superado pelo Alemão com o pior motor da F1 um Ford V8. Então passou a acreditar que a única maneira do Alemão andar na sua frente era roubando de alguma forma.

Eu leio essas manifestações do Senna como um fim de carreira onde ele não admitia que tivesse pilotos mais rápidos que ele no grid.

Sei que os fanaticos podem ficar brabos com o que botei sobre o Senna, mas é só pesquisar os 3 campeonatos de 92, 93 e 94 e procurar por declarações do Senna nessa época.

Abraço a todos...

politicamente_incorreto disse...

Agora sei porque você assinou anônimo, foi por vergonha...........
Procurei até embaixo do santo graal essas declarações do Senna e não achei nenhuma, o "baile" do ano anterior do Schummy foi ganhar uma corrida enquanto o Senna ganhava cinco com um motor de segunda linha pois o cosworth "oficial" equipava a equipe do sapateiro.
São tantas afirmativas estrambelhadas e desprovidas de embasamento tecnico ou documental que não carecem nem de aprofundamento para perder tempo discutindo sobre isso.
Em 94 o Schumacher correu quase meia temporada com um carro totalmente fora do regulamento, a FIA sabia desde o ínicio mas pelo medo que o Senna ganhasse o campeonato lá pela oitava corrida deixaram correr solto. Não contavam com a catástrofe da Tamburello, aí correram atrás e tiraram as traquitanas eletronicas e os bocais mágicos que equipavam os carros do Schumacher.
Para finalizar meu caro, não precisa ser fã do Senna para desmanchar eese amontoado de bobagens que você escreveu, basta usar o cerébro para algo mais do que separar as orelhas.

hasta la vista, anónimo!!!!

Rubem Rodriguez Gonzalez

Asf1 disse...

Acredito que juntamente com o Senna morreu tambem a nossa ultima chance de ter uma equipe de F1 totalmente brasileira como foi a copersucar . E o anonimo ai, mostrou que caiu de paraquedas no mundo da F1 ao qual sou um estudioso desde o início dos anos 80. Boa Rubem!

renato rodrigues da silva disse...

boa ruben! sou um anonimo que conhece a verdade !só pra constar: a shell tinha um problema enorme na alemanha...questão ambiental e tals...lógico que tinha que surgir um piloto alemão de QUALQUER JEITO...MESMO QUE FOSSE DE MANEIRA IRREGULAR..
RENATO RODRIGUES DA SILVA_GRANDE FÃ DO BLOG,DO POL. INCORRETO,RODRIGO KEKE,RUBEN E TANTOS OUTROS...

Anônimo disse...

Em 1989, a série HB dos Ford Cosworth foi introduzida.
O time escolhido foi a Benetton.´Por isso, a Benetton era o time "A" da Ford para essa nova série.
No GP da França de 1989 o novo motor estreou (HB A1), mas apenas no carro de Alessandro Nannini.

Apenas em 1991, outra equipe recebeu motors Ford Cosworth da série HB: a Jordan.
No ano seguinte, a Jordan trocou para os motores Yamaha e a Fondmetal "herdou seu lugar".. apenas por 1 ano...
A Lotus também usou os 'HB' en 1992 e 1993. A Minardi em 1993 e 1994. A McLaren apenas em 1993.
Em 1994, além da Benetton e Minardi, a Simtek, a Footwork e a Larrousse usaram os 'HB'.

A graduação da série HB - de 'A' a 'F' - correspondia aos contratos de cada equipe com a Ford, mais ou menois na ordem em que eram fechados,
E o número associado à essa graduação, correspondia à versão do motor.

A - Benetton
B - Jordan e depois Fondmetal
C - Minardi
D - Lotus e depois Simtek
E - McLaren e depois Footwork
F - Larrousse

Em 1993 4 equipes usaram os motores Ford Cosworth V8 de 3.5 litros, da série HB:
Benetton, Minardi Lotus e McLaren... nessa ordem.

Nos dois primeiros GPs de 1993 (África do Sul e Brasil), a Benetton usou o motor com a especificação 'HB A7'.
Da etapa de Donington (a terceira) em diante, a especificação foi a 'HB A8'

A McLaren, por sua vez, usou a especificação 'HB E7' da primeira (África do Sul) até a décima terceira etapa (Itália).
Apenas nos três últimos GPs (Portugal, Japão e Austrália) a equipe de Woking usou motores com especificação 'HB E8'.

Durante todo o ano, a Minardi usou o 'HB C6' e a Lotus o 'HB D6'.

Se não me falha a memória, até motores Lamborghini V12 foram cogitados e testados pela McLaren na pré-temporada... como última opção, assinaram com a Ford Cosworth, daí as "desvantagens" contratuais...


A vitória de Schumacher, em 1993, no GP de Portugal, ocorreu com a McLaren em seu primeiro GP com o motor na versão '8' (similar à da Benetton)... Senna abandonou a corrida com problemas no... motor!
Senna teve 5 vitórias naquele ano... No Brasil, as versões dos motores da Benetton e McLaren eram a '7'. Em Donington e Mônaco a McLaren tinha uma versão inferior ('7' contra a '8' da Benetton).
E no Japão e na Austrália, as versões estavam 'equiparadas' novamente (ambas '8').

A Ford+Cosworth privilegiava claramente a Benetton... estavam juntas há anos...
A McLaren tinha contrato por apenas um ano, e fechado à última hora...
No ano seguinte (1994), a Benetton continuaria com a Ford+Cosworth... logo, nada melhor que investir na Benetton...
Não fossem as pressões da Mclaren e do próprio Senna, reclamando a toda hora da defasagemn dos motores, a McLaren terminaria o ano com motores defasados...

Mesmo assim, Senna foi vice-campeão (73 pontos) e Schumacher apenas o 4o colocado (52 pontos).
Com toda essa "garra" demonstrada, em 1993, creio que em 1994 Senna teria sido o campeão... Apenas 3 GPs, todos com incidentes que o tiraram das corridas, não mostram o que 'poderia' ter sido... Seria bem trabalhoso tirar a diferença mas a Williams era competente e acredito que conseguiriam.
E creio que, ao conquistar o 5o título, igualando-se assim a Juan Manuel Fangio, Senna penduraria o capacete... isso se não se oferecesse para "dirigir de graça" para a McLaren em 1999...


Vida fora da F1, para Senna? Não imagino como poderia ser...

um abraço,
Renato Breder

Eduardo Miler disse...

Foi mexer com "os caras" !!!! Tomou uma chinelada na bunda, mas deu sorte e ganhou uma "aula"...O resumo do Breder simplesmente lacrou o caixão...Valeu

Rodrigo Keke disse...

Breder passou a régua legal aí! Se me permite um humilde acréscimo amigo, só uma anedota sobre a Jordan em 1991: Gary Anderson projetou o 191 para receber um Judd-V8, que era o que eles conseguiriam de melhor com o parco orçamento que dispunham. Mas uma conversa de bar mudou completamente os rumos da história. Num dia qualquer do inverno de 1991 Gary e seu braço direito Mark Smith foram tomar uma breja num pub nas imediações de Silverstone e encontraram por acaso um cara que parecia funcionário de alguma empresa ligada ao circo da F1. Engataram uma conversa e eis que o tal anônimo era um tal de Bernard Ferguson, um dos homens fortes da Cosworth (diretor técnico). E na base da conversa, fez se um arranjo para que a Jordan recebesse motores Ford (de geração anterior) em sua temporada de estréia, lembrando que à época a Benetton possuía exclusividade. Graças a esse golpe de sorte e porque não camaradagem, Gary teve que modificar o desenho da tampa do motor criando aqueles sobressaltos na carenagem, tudo porque o Ford ficava em uma posição mais alta do que o Judd.

Anônimo disse...

Rodrigo Keke,

"saboroso" acréscimo ao meu "inssosso" histórico... hehehehe

valeu!

outro abraço,
Renato Breder

Anônimo disse...

A julgar pelo desprezo em relação ao Senna, esse anônimo ai bem que poderia ser o Flávio Gomes...

Rodrigo - Poa

Carlos Del Valle disse...

Frank Williams acaba de dizer que acha que Senna seria presidente do Brasil após se aposentar, isso consta na edição de agosto do programa do James Allen (vale a pena ouvir, ainda com entrevistas recentes com Stewart, Tombazis e outros - http://www.jamesallenonf1.com/2012/08/ja-on-f1-podcast-6-williams-stewart-massa-kaltenborn-and-tombazis/ ).

Eugenio disse...

A participação do "anônimo" instigou as feras a uma bela aula. Valeu "anônimo"!

Jorge disse...

Muito estranho a declarações do anônimo dizendo que o motor Ford V8 era o pior da F1...se ele fosse ruim a Benetton uma equipe com 300 pessoas e um orçamento gigante e que recebia por ano uma ajuda econômica de 80 milhões de dólares da Ford e a Mclaren não teriam usado este motor, é verdade que a Mclaren usava uma versão menos evoluída com 30 cavalos a menos que a Benetton e tinha que pagar pelos motores, mas os Ford eram bons motores...motor ruim era o Yamaha que era baseado no Judd, outro motor ruim era o Hart, o próprio motor Ilmor apesar do apoio da Mercedes ainda não era bem desenvolvido, O Lamborghini era um motor ruim, potente, grandão, faltava torque e o consumo era elevado. O próprio motor Mugen V10 (ex Honda) com 710 cavalos a Mclaren rejeitou ele porque era grandão e pesado. Potência não é tudo...os Ford além de leves, muito curto carregavam 20 litros a menos de combustível que os Renault. A Mclaren tentou o Renault com seus 780 cavalos, mas não conseguiu (tentou pegar da Ligier), tentou o grandão, mas potente Ferrari com seus 800 cavalos (tentou pegar da Scuderia Itália, mas a Ferrari vetou o seu uso pela Mclaren), sobrou o terceiro melhor motor da F1 o Ford, um motor que estava em desenvolvimento desde 1988...o único defeito do Ford era treino ele deixava muito a desejar faltava cavalos, mas na corrida ele era competitivo, porque economizava pneus, favorecia a aerodinâmica e o entre-eixos do motor. O segredo do Schumacher se chama Rory Byrne ele só anda com este projetista...com os outros ele é um fracasso...Aldo Costa da Mercedes e Barnard da Ferrari e Benetton...Eu queria que o Schumacher pegasse como projetista o Neil Oatley...para ver se ele era bom...projetista é fundamental num F1, olha o Adrian Newey até o Villeneuve foi campeão(o Villeneuve apanhou de um monte de pilotos com o mesmo carro Button e Massa) até o Hill e o Mansell foram campeões com carros do Newey,estes 2 pilotos perdiam para a maioria dos seus colegas usando o mesmo carro.

Jorge disse...

Acabei me esquecendo, você disse que só a Williams e Mclaren tinham suspensão ativa em 1993, não é verdade, havia 6 equipes com suspensão ativa eletrônica, sendo 5 de grande qualidade, vejamos..Williams a melhor de todas desenvolvida por Paddy Lowe e Tierry Boutsen...desde 1990...e usada em 1992...Mclaren usada em 1993, Footwork em 1993 comprou por 6 milhões de dólares da Mclaren todo o kit completo...(controle de tração, susp. ativa, câmbio automático e ABS), Ferrari usava a suspensão ativa só na parte traseira e Benetton...a Mclaren chegou a oferecer o seu Kit completo para a Benetton não cobraria nada, mas queria em troca os mesmo motores Ford da Benetton, é claro que a Benetton não aceitou porque eles tinham a suspensão ativa e outras coisinhas já desenvolvida desde o início de 1993, a Benetton tinha até um cãmbio CVT parecido com o que a Williams ia usar em 1994 e também tinha um projeto avançado de rodas traseiras direcionais, a única equipe que não tinha uma boa suspensão ativa era a Lotus ela ainda era hidráulica e não eletrônica como as outras.