quinta-feira, 11 de julho de 2013
Passe
Uma ideia interessante.
E que funciona.
O exemplo vem do Futebol.
Boa para esses tempos em que o dinheiro tem sido escasso no mercado.
Por que as equipes menores da Fórmula 1 não se tornam incubadoras?
Como assim?
Reservando uma das vagas para uma futura promessa.
Não falo dessa barriga de aluguel praticada hoje.
Tipo o caso do Jules Bianchi, piloto Ferrari, amadurecendo na Marussia.
Falo de ousadia.
Risco.
Para conseguir grandes lucros.
No caso de um movimento do piloto francês para a Scuderia Italiana, a Marussia
não receberia nada.
Se no lugar disso a Marussia apostasse num jovem piloto próprio?
Resguardado.
Protegido de ataques.
Vinculado a um contrato com uma bela multa rescisória.
Despertando interesse de uma das grandes escuderias, poderia render um belo rendimento
para o seu time.
Lembrou do Futebol?
Não estou falando nenhuma novidade.
Isso já aconteceu na categoria.
Para lembrar.
A Sauber recebeu 20 milhões de Euros ao liberar Kimi Raikkonen para a McLaren
no início deste século.
Achou muito?
Pois fique sabendo que a Williams arrancou o dobro disso da Honda na transação que
envolveu Jenson Button.
Estão aí as provas.
Investir no talento, mesmo em tempos difíceis, pode compensar.
E muito.
Basta olhar a história.
Postado por
Humberto Corradi
às
10:06
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8 comentários:
Bom dia Humberto
Mas no caso da Williams, isso não ocorreu na passagem do Button pela equipe, quando ele ainda era uma jovem promessa.
Isso ocorreu em 2005, quando ele assinou um contrato para correr pela Williams no ano seguinte, e, frustrado pelo fim da parceria entre Williams e BMW, que viria a ser anunciado posteriormente ao seu contrato, pediu para ser liberado deste contrato com a Williams. O caso foi parar numa comissão que analisa contratos, e vendo que poderia lucrar com isso, Frank, que de bobo não tem nada, vendeu seu passe para a Honda, liberando o Button do contrato, que havia acabado de comprar a BAR.
Abração!
Mas as equipes pequenas não se sustentam sozinhas dependem de pilotos pagantes pilotos apenas talentosos fica no idealismo nesse momento da história da F1.
E mesmo os pagantes não querem se amarrar a uma Marussia da vida muito menos os promissores é amarrar uma bigorna no pé.
É uma grande ideia, Briattore era um dos grandes donos dos famigerados "contratos de gaveta" mas estes normalmente eram ruim pros pilotos. Mas uma Marussia deveria ter um Chilton e um Frjns (um grande talento sem dinheiro) por exemplo. As equipes grandes também deveriam assumir uma "amante". Mercedes deveria apoiar a Sauber (uma eterna reveladora de moleques bons e historicamente uma cria da própria Mercedes). O problema é que a escuderia de Stuttgart está direcionando seus jovens talentos ao DTM, como Sam Bird (que já nao é tao jovem assim). E a Ferrari poderia fazer o mesmo com a Marussia (como as equipes com patrocinio marlboro dos anos 80, a la Coloni) e a Lotus com a Caterham, mais ou menos como a Red Bull/Toro Rosso. Isso barateria os custos totais por verticalizar algumas estruturas em comum (notadamente desenvolvimento. Ficar na mao de contratos milionários pra assumirem a vaga de Webber, Massa ou Räikkonnen sendo que os dois primeiros tem que ser substituidos por um segundo piloto (nao vejo sentido em ter uma dupla Vettel/Räikkonnen na Red Bull). Também acho que deveriam extender a zona de pontuacao até os ultimos colocados, pra nao ser apenas essa briga de foice que está entre Williams/Marussia/Caterhem.
Não é o que a própria Williams está fazendo com o Bottas?
Rubens
Williams ou Toto Wolff?
Corradi,
Pra mim, se a Williams aceitou o Bottas nos termos do Toto, então é pq ela está de acordo e acha que vai sair no lucro, certo?
Vamos ver.
Rubens
Acho que se alguém pode sair no lucro neste caso é o mandachuva da Mercedes.
a meu ver Corradi, elas buscam imediatismo e como seus pilotos não têm tanto talento assim, se vale do leilão ao final da temporada. E o ciclo continua no ano seguinte.
Ter um piloto nesse estilo seria bem dispendioso à equipe e elas não querem esse tipo de gasto.
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