quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Cavalheiro
Filho de pais abastados, o romano Elio De Angelis não teve dificuldades financeiras em seus
primeiros passos no automobilismo.
Mas ele possuia talento.
E estilo.
Qualidades que o fizeram atropelar pilotos como Nigel Mansell, Jan Lammers e Eddie Cheever
no vestibular de Colin Chapman.
O resultado lhe rendeu um lugar na Lotus.
Com seus predicados também conseguiu duas vitórias na categoria máxima do automobilismo.
Na Áustria, em 1982, e San Marino, em 1985.
Porém como muitos outros pilotos que possuem o dom de conduzir o carro de Fórmula 1, ao
invés de ter que brigar com ele, faltava garra em De Angelis.
Coisa que ficou comprovada quando teve que enfrentar comparações com um jovem brasileiro,
em 1985, dentro da própria equipe.
O confronto parecia ir sempre contra a sua natureza.
O italiano que tocava piano gostava de brigar.
Mas sozinho na pista.
Acompanhado apenas pelo cronômetro.
Postado por
Humberto Corradi
às
15:39
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4 comentários:
Grande Elio!
Un grande Elio; lo recuerdo en 1979 doblando de costado con el Shadow DN9B.
Abrazos!
Corradi,
De Angelis tinha estilo. Morreu cedo demais naquele acidente durante testes em Paul Ricard...
abs
Ainda tinha muito caldo para dar, era um estilo assim meio Button de pilotar mas sem a frieza e o pragmatismo irritante do inglês. milionário de berço mas humilde e extremamente simples, era um dos boas praça do circo. fez falta...
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