1963. A Ferrari no Canadá.
A imagem é do Westwood Motorsport Park.
Circuito que foi inaugurado no final dos anos 50.
Recebeu provas de diversas categorias.
Entre elas a Fórmula Atlantic.
E a excelente Trans-Am.
Que outro dia apareceu no Blog. Clica aqui .
Nomes bem conhecidos correram na simpática pista canadense.
Exemplos?
Keke Rosberg, Mario Andretti e Gilles Villeneuve.
Chegou a ter eventos com 20.000 espectadores.
Um bom público.
Seu traçado era cheio de curvas desafiadoras em meio a floresta.
Tudo ia bem.
Até que nos anos 90 as terras começaram a valorizar por aquelas bandas.
Você já viu essa história...
Lembra de Bridgehampton?
Aconteceu a mesma coisa.
A pista foi fechada.
Em seu lugar construíram o Westwood Plateau e o Westwood Plateau Golf & Country Club.
Um condomínio com clube de Golf.
Trocaram um autódromo bem legal por 72 pequenos buracos.
Por que nunca acontece o contrário?
4 comentários:
Pelo menos não só aqui no Brasil que o automobilismo fica em segundo plano na maioria das vezes!!!
A resposta está no lugar comum: GRANA, GRANA E MAIS GRANA.
Tudo gira extritamente em torno dela, o ser humano(?) pensa no dinheiro como se ele fosse eterno - o ser humano, não o dinheiro, fique bem entendido - têm empresário beirando os 80 anos fazendo empreendimentos que vão dar lucro daqui há 50, e muitos desses empreendimentos são predatórios e poluentes.
Não faço parte daqueles xiitas babacas que acham que devemos pensar primeiramente na natureza, ora bolas!!! somos parte da natureza e devemos nos inserir no meio, devemos criar sustentabilidade lógica e entre essas medidas o bom senso deveria vir em primeiro lugar, mas não é o que acontece.
Podem ficar tranquilos que automobilismo é esporte de rico e os autódromos não desaparecerão nunca, o que vai ocorrer é claro que as pistas "empíricas" - neologismo para automobilismo de duro - desaparecerão inexoravelmente.
Ficaremos restritos a espaços feéricos e ridículos como Abu Dhabi e outras bostas tilkeanas espalhadas pelo mundo, ficaremos presos a pistas que parecem cada vez mais com a do filme (arghhh!!) do Speedy racer - a pior coisa que já ssisiti nos ultimos anos - que parecem central de rodeios de "prástico e vrido".
Corradi, quando vejo mais uma pista indo para o saco, me lembro do Aeroporto de Congonhas e da falta de vergonha na cara do povo, após um acidente ou incidente grave é feito um GROBO REPÓRTI ou um genérico do ramo televisivo com as indefectíveis entrevistas com os moradores e seus depoimentos:
- O ruído aqui é ensurdecedor, diz dona Maria das dô.
- O meu cachorro está em tratamento psicológico por causa do barulho, declara seu Pafúncio Xicório e nessa linha desfilam vários moradores do local que pedem o fim do aeroporto.
Assisto aquilo tudo e vou para o GÚGOL e descubro que aquela merda de aeroporto quando foi construído ficava há 40 km do centro. O FDP's é que se mudaram para lá e agora pedem a desativação do aeroporto!!!!
Corradi, o mesmo acontece como os autódromos, todos foram construídos no cú de judas mas com o crescimento das cidades se tornaram "incomodos" e cobiçados. E nesse rítmo até o Canadá que provavelmente têm mais alces do que habitantes também se viu "obrigado" a rifar os seus. Só sobreviverão as bostas já relacionadas porque incorporam cassinos, estádios, shoppings, puteiros, campos de golfe e toda a sorte de ícones dos novos ricos de plantão.Ente um cocktail e outro correm uns carrinhos coloridos para imensas arquibancadas vazias.... O ser humano é um caso perdido.....
Rubem Rodriguez GOnzalez
Comentario lúcido do Rubens ai em cima, e vale a pena lembrar que nesse rodo vai o nosso querido Autodromo de Jacarepaguá, meninos eu vi, estava lá na inauguração nos idos anos 60. Vi renascer em 1978 e acompanho a lenta agonia de um traçado simplesmente genial que em nome de intere$$es escusos foi assasinado por estar agora em area de empreendimentos imobiliarios dos quais empresarios tentam apagar até o nome, pois agoram deram ao lugar o nome de Nova Barra, então o termo jacarepaguá precisa desaparecer do local junto com o autodromo, pois atrapalha os negocios. Ainda hj entro lá sento nas arquibancadas vazias e recordo de Emerson, Villeneuve, Piquet e tantos outros botas saindo pendurados da curva Norte e com certeza bate a melancolia, pois estes tempos não voltaram e em breve não terei nem mais a velha arquibancada de madeira para sentar fechar os olhos e viajar no tempo com as velhas maquinas que por aki passaram !!!!
putz, nem sabia desse circuito canadense.
e que detestável, creio que golfe é quase uma antítese de corridas de carro, considerando o ponto de vista (literalmente) do espectador.
tudo isso também por culpa de pilotos como Mansell e Prost, como não!
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