terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Incríveis

























Indianápolis.

Na imagem acima vemos a Lotus invadindo os Estados Unidos com Colin Chapman
e Jim Clark em 1965.

A equipe abriu mão de correr em Mônaco para faturar as 500 Milhas daquele ano.

Mesmo assim Jim conseguiria seu segundo título na Formula 1 ainda naquela
temporada.

Fantástico!

Existem histórias incríveis da categoria americana.

Quer saber mais uma?

Hoje é mais barato participar da Indy do que da custosa GP2!

16 comentários:

TW disse...

A Indy está se arrastando hoje em dia. Nem de longe lembra seus tempos áureos como CART.

Anônimo disse...

É que o romantismo ainda paira nas pistas americanas, o que ja não ocorre faz muitos anos com a F1 e suas filiadas!

Abraço!

Mauro Santana
Curitiba-PR

Anônimo disse...

Por isso acho que Jim Clark, Graham Hill, Emerson Fittipaldi, Mario Andretti, (e até Nigel Mansell...) valem muito mais dos chatos e obcecados pela F1: Senna e Schumacher.

Mario

Verde disse...

Tudo errado. A maravilhosa Indy, graças à sua atribulada trajetória política, virou um produto de segunda. E a GP2, que deveria ser a melhor das categorias de base, teve seus custos aumentados de maneira ridícula e corre o risco de morrer em sua própria mania de grandeza.

Anônimo disse...

Esse ano era de Jim Clark...
Além da vitória na '500 Milhas', o título da F1 veio de forma avassaladora...

1965
- Eram 10 GPs naquele ano.
- Clark só participou de 9 deles.
- Em todos largou na 1a fila: 6 poles e 3 vezes na segunda posição.
- Foram 6 melhores voltas.
- Foram 6 vitórias, as 6 primeiras etapas que participou naquele ano.
- Somando todas as voltas dos 9 GPs que ele participou, dá 583 voltas. Clark liderou 349 delas, ou seja, 60% das voltas disputadas...
- Pelo critério de descartes daquele ano, apenas os 6 melhores resultados seriam computados... ou seja, placar perfeito para Clark: 54 pontos!
- O vice-campeão, Graham Hill, apesar de ter pontuado em 9 GPs, ficou com apenas 40 pontos.

Isso nos limitando ao ano de 1965, tema do post... porque em 1963... outro arraso 'Clarkiano'! Compare...


1963
- Eram 10 GPs naquele ano.
- Clark participou de todos os GPs.
- Apenas 2 vezes (Bélgica e Itália) não largou na 1a fila: 7 poles, 1 vez na segunda posição.
- Foram 6 melhores voltas.
- Foram 7 vitórias, 1 segundo, 1 terceiro e apenas uma vez fora dos pontos (Mônaco, com um 8o lugar).
- Somando as voltas dos 10 GPs daquele ano, dá 708 voltas. Clark liderou 504 delas, ou seja, 71% das voltas da temporada...
- Pelo critério de descartes daquele ano, apenas os 6 melhores resultados seriam computados... ou seja, placar perfeito para Clark: 54 pontos!
- O vice-campeão, Graham Hill, marcou apenas 29 pontos.


Não é sem razão, que Ayrton Senna "idolatrava" o escocês... aliás, quase que a F1 toda...


um abraço,
Renato Breder

Anônimo disse...

TW disse simplesmente TUDO!!
A Indy de hoje é muito varzeana, e os carros então. . .saudades da Cart dos tempos áureos com Emmo, Nigel, Zanardi e cia. . .

harerton disse...

Belíssimo Lotus!

Tohmé disse...

A Indy está se matando. Carros ridículos, corridas sendo destruídas pelo amadorismo de dirigentes...

Tohmé disse...

esqueci..... Clark, o maior de todos

ALEX COURI disse...


a Indy é minha categoria preferida..

politicamente_incorreto disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ron Groo disse...

Concordo com o Tohmé, se há um grande nesta coisa de acelerar e fazer curva, este grande é Clark.

Anônimo disse...

O Rubem tem aparecido cada vez menos ( infelizmente), mas quando resolve dar as caras. . .manda logo um pombo-sem-asa, como diriam os ( bons)narradores de futebol.
Zé Maria

Jorge Dias Lage disse...

E, supondo que na foto estejam todos os integrantes da equipe Lotus, eram necessárias apenas 10 pessoas para se fazer e vencer as 500 milhas.

juniorcaixote disse...

Concordo em gênero, número, prosa, verso, rima e tudo o mais possível com o "Politicamente Incorreto" Rubem.

fernando disse...

re Jorge Dias Lage:

logo q vi a foto notei os mecas da equipe, claramente são 'tipos' britânicos, mas daí lembrei do q li numa biografia do Clark - para a prova, Chapman contratou uma equipe norteamericana de mecas especializados em corridas da NASCAR para fazer os pitstops, evitando desperdicio de preciosos segundos nessas tarefas, se feitos pelos britânicos.

e outra atitude de Chapman que deve ter ajudado na conquista, caracterísitica da inteligência e perspicácia desse genial construtor: na época dos treinos para a corrida, ele foi um dia å biblioteca pública de Indianápolis pesquisar sobre dinámica de fluidos, e secretamente modificou a mangueira de abastecimento fornecida aos competidores, supostamente igual para todos, fazendo na verdade acelerar um pouco o fluxo do combustível na operação.
como certamente, se flagrado, causaria a desclassificação de seu carro, Chapman se precaveu de modo muito esperto, pra lá de 'jeitinho', penso eu, cobriu o bocal que tinha modificado - junto ao tanque no pit, não o do carro - com uma fita adesiva 'promocional', colorida com as listas do 'tigre da Esso' que era um dos principais patrocinadores do carro naquela prova.
Genial.