** FOTO 1 ** 1978 Bélgica, em Zolder Gilles Villeneuve numa Ferrari 312T3...
** FOTO 2 ** 1982 Maranello, Fiorano? Gilles Villeneuve e uma Ferrari 126C2...
Parece ser a apresentação do carro, porque normalmente o número do carro (27 nesse caso) apareceria no final da lateral do sidepod, logo antes do pneu traseiro. Como não há número algum no carro, parece ser a apresentação. E lá ao fundo, o que parece ser a lateral de um trecho de pista, com a propaganda amarela da Agip... E o mais legal - não sei se foi coincidência - é que as linhas brancas no helicóptero estão alinhadas com a barra inclinada do 'santantonio' da Ferrari.
** FOTO 3 ** 1978 Canadá, em Montreal - vitória na estréia do traçado canadense... Gilles Villeneuve numa Ferrari 312T3...
Sou suspeito para falar. Detesto Alonsos e Schumachers. Me fizeram perder a vontade de assitir corridas.
Gilles é um dos poucos pilotos que tenho profundo respeito. Em termos de resultados estatísticos foi quase um desastre.
Em termos de criar a paixão pelo automobilismo, faz parte de um grupo de gênios. Não tem nenhum na F1 atual que mereça este adjetivo, exceto, com boa vontade, o Kimi. O resto são funcionários muito competentes (alguns nem tanto)
E o helicóptero é de Gilles também, que o usava para se deslocar pela Europa. Eu não tenho dúvidas de que Villeneuve nunca teria sido campeão na F1, por sua incapacidade de disputar um campeonato pensando-o por inteiro. O que ele sabia fazer era pisar no pedal da direita e só, independentemente da pista, das condições do clima, do estado do carro, da posição na corrida. Mas nesse quesito "pisar no acelerador", ninguém foi como ele, e nem será.
a foto 1 uma foto publicada várias vezes em publicações impressas, da época da corrida e posteriormente, e mostra o 'modo Villeneuve ' de lidar com pneus furados - no caso o dianteiro esquerdo - e que ficaria famoso pelo episódio de Zandvoort-79 onde a coisa tomou dimensão épica, ou quase isso. o momento dessa foto em Zolder também foi registrado em película cinematográfica, e está disponivel no filme da temporada 78; aliás, um dos melhores daquela década (digo. o filme, não necessariamente a temporada). salta aos olhos a velocidade com que o canadense conduzia um carro com um pneu dianteiro esvaziado sem nunca sair da pista.
o mapa de corrida no site statsf1 mostra que Gilles, largando da quarta posição, vinha em segundo atrás de Andretti - que estreava um carro 'de outro planeta', no caso a Lotus 79 - com a parada para troca do pneu caiu pra sexto, ultrapassou Depailler pelo quinto lugar e ainda subiu mais uma com a saida de pista de Laffitte na ultima volta quando tentou ultrapassar Reutemann, que foi terceiro.
uma das coisas mais fantásticas no canadense era ver o tal 'modo' IRREAL de lidar com as mudanças de aderência dos pneus e do asfalto - totalmente ilógico, å medida que a aderência diminuia numa dada situação o cara instantaneamente se adaptava e mantinha a rapidez, não importava o quão drástica fosse a mudança; são vários os exemplos disso na sua curta carreira na F1.
6 comentários:
Bom dia (ou tarde?)...
SALUT GILLES!!
** FOTO 1 **
1978 Bélgica, em Zolder
Gilles Villeneuve numa Ferrari 312T3...
** FOTO 2 **
1982 Maranello, Fiorano?
Gilles Villeneuve e uma Ferrari 126C2...
Parece ser a apresentação do carro, porque normalmente o número do carro (27 nesse caso) apareceria no final da lateral do sidepod, logo antes do pneu traseiro.
Como não há número algum no carro, parece ser a apresentação. E lá ao fundo, o que parece ser a lateral de um trecho de pista, com a propaganda amarela da Agip...
E o mais legal - não sei se foi coincidência - é que as linhas brancas no helicóptero estão alinhadas com a barra inclinada do 'santantonio' da Ferrari.
** FOTO 3 **
1978 Canadá, em Montreal - vitória na estréia do traçado canadense...
Gilles Villeneuve numa Ferrari 312T3...
um abraço,
Renato Breder
E para acompanhar, que tal Neil Young?
Muito bom.
Sou suspeito para falar. Detesto Alonsos e Schumachers. Me fizeram perder a vontade de assitir corridas.
Gilles é um dos poucos pilotos que tenho profundo respeito. Em termos de resultados estatísticos foi quase um desastre.
Em termos de criar a paixão pelo automobilismo, faz parte de um grupo de gênios. Não tem nenhum na F1 atual que mereça este adjetivo, exceto, com boa vontade, o Kimi. O resto são funcionários muito competentes (alguns nem tanto)
E o helicóptero é de Gilles também, que o usava para se deslocar pela Europa.
Eu não tenho dúvidas de que Villeneuve nunca teria sido campeão na F1, por sua incapacidade de disputar um campeonato pensando-o por inteiro. O que ele sabia fazer era pisar no pedal da direita e só, independentemente da pista, das condições do clima, do estado do carro, da posição na corrida. Mas nesse quesito "pisar no acelerador", ninguém foi como ele, e nem será.
a foto 1 uma foto publicada várias vezes em publicações impressas, da época da corrida e posteriormente, e mostra o 'modo Villeneuve ' de lidar com pneus furados - no caso o dianteiro esquerdo - e que ficaria famoso pelo episódio de Zandvoort-79 onde a coisa tomou dimensão épica, ou quase isso.
o momento dessa foto em Zolder também foi registrado em película cinematográfica, e está disponivel no filme da temporada 78; aliás, um dos melhores daquela década (digo. o filme, não necessariamente a temporada).
salta aos olhos a velocidade com que o canadense conduzia um carro com um pneu dianteiro esvaziado sem nunca sair da pista.
o mapa de corrida no site statsf1 mostra que Gilles, largando da quarta posição, vinha em segundo atrás de Andretti - que estreava um carro 'de outro planeta', no caso a Lotus 79 - com a parada para troca do pneu caiu pra sexto, ultrapassou Depailler pelo quinto lugar e ainda subiu mais uma com a saida de pista de Laffitte na ultima volta quando tentou ultrapassar Reutemann, que foi terceiro.
uma das coisas mais fantásticas no canadense era ver o tal 'modo' IRREAL de lidar com as mudanças de aderência dos pneus e do asfalto - totalmente ilógico, å medida que a aderência diminuia numa dada situação o cara instantaneamente se adaptava e mantinha a rapidez, não importava o quão drástica fosse a mudança; são vários os exemplos disso na sua curta carreira na F1.
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