terça-feira, 9 de julho de 2013

Dourada




















Temporada de 1951.

Ensaio.

9 comentários:

Ron Groo disse...

Este último carro é bizarro.
Parece que a direção foi posta do lado contrário.

Lucas disse...

Corradi, nessa última foto, o motor era traseiro, certo? Sabe qual equipe seria? Pra mim foi a Cooper quem começou com esse negócio de pôr os cavalos atrás da carroça.

TW disse...

belas imagens!

Anônimo disse...

Lucas, seguinte:
Cooper inovou na F1 e essa caranga, ao que parece pilotada por Stirling Moss, não tem cara de F1. . .posso até estar errado, mas. . .
Zé Maria

Anônimo disse...

Foto 3
árvores e velocidade não combinam...
já pensou uma batida a uns 200km/h numa arvore daquela? Sem cinto, sem nada.
Melhor nem pensar.
Por isso os circuitos tipo "floresta" estão ficando escassos no calendário por exemplo o antigo Hockenheim, Velho Spa e Velho Nurburgring foram impiedosamente limados do calendário.
Monza e SpaFrancorchamps ainda sobrevivem com seus pequenos capões de mata às beiras da pista, mas por quanto tempo? Bernie Eclestone está doido pra substituí-los por mais tilkédromos.
Hoje temos uma overdose de tilkódromos sem graça que precisam de kers, duas retas com asa móvel, proibição de quem está sendo ultrapassado resistir, pneus paçoca, pra ter alguma ultrapassagem.
Terrível!
Saudades da F1 de antigamente!
Bem que o Nelson Piquet uma vez disse no programa Roda Viva, após a morte do Senna, que se as tais medidas de segurança fossem mesmo levadas a cabo, a F1 se tornaria chata, artificial e sonolenta. Perderia toda a graça. Ele disse ainda com estas palavras.
Não deu outra.
Nelsão, apesar da aparente antipatia, é uma águia e acertou em cheio.
O que empolga e dá emoção é a constante ameaça iminente, o perigo.
A sensação de segurança absoluta leva embora a emoção.
Muito do que empolgava antigamente eram os pegas e o fato de os melhores pilotos compensarem as deficiências de seus carros "no braço" com lutas ferrenhas por posição como faziam Gilles Villeneuve, Mansell, Senna.

Danilo Cintra

Anônimo disse...

Só para deixar registrada minha contribuição:

** FOTO 1 **
1951 BRDC International Trophy, em Silverstone - largada da bateria final

Em primeiro plano, Stirling Moss numa HWM-Alta, o carro #19, ultrapassando Philippe Étancelin numa Talbot Lago T26C-DA, o carro #34.
À frente deles, um pouco à direita, Louis Rosier numa outra Talbot Lago T26C-DA, o carro #33, quase ao lado de David Murray, em sua Maserati 4CLT/48, o carro #25.
À esquerda da foto, p carro com o numero 9 é uma ERA A-type de Edward Miles-Martin.

Essa corrida foi interrompida pela chuva torrencial que causou alagamento de partes do autódromo.


** FOTO 2 **
Em primeiro plano, a Ferrari 125/GP-49 de Peter Whitehead e atrás a Talbot Lago T26C-DA de Louis Rosier.
Foto das garagens das equipes se preparando para o Grande Prêmio da Suiça, em Bremgarten - válido para o Mundial da FIA.


** FOTO 3 **
Foto tirada no Circuito de Reims-Gueux. O carro passando é a Alfa Romeo 159 de Consalvo Sanesi.
De pé, vestido de macacão branco e com o "capacate" na mão, Emannuel de Graffenried observando o italiano passar.
Grande Prêmio da França, válido para o Mundial da FIA.


** FOTO 4 **
Stirling Moss pilotando um 'Kieft CK51'... seria o equivalente à F3 naqueles tempos?



um abraço,
Renato Breder

fernando disse...

é isso aí Breder, o carrinho na foto 4 é um F3 da época.
estava pesquisando aqui num livro e nesse meio tempo vc postou seu comentário.
Moss disputou corridas de F3 de 1948 até 54; usou de duas marcas, Cooper e esse aí da foto, o Kieft (só durante o ano de 51), que ele ajudou a construir - esse que utilizou era um protótipo, e melhor que o Cooper 500, mas os que vieram a ser produzidos em série não eram tão bons, e depois que o protótipo sofreu perda total num acidente, Moss desistiu da marca e retornou aos Cooper.
foram regulamentados como F3 pela FIA em 1950; tinham motor monocilindrico de 500 cc e transmissão por corrente - que é o que induziu os construtores a colocarem o pequeno motor atrás do piloto e logo antes do eixo propulsor traseiro, assim diminuindo o comprimento da corrente e o tamanho da transmissão e também o potencial de problemas no mecanismo.
dessa necessidade se percebeu que tal disposição no chassi melhorava muito a dirigibilidade de um fórmula, e não por acaso foi John Cooper quem levou isso å F1, pois tinha dominado a F3 com seus Cooper 500, tanto no Reino Unido quanto na Europa (havia outras marcas, de outros paises europeus, todos motorização 500cc).
interessante notar também que, como havia racionamento de gasolina - assim como de alimentos: o pós-guerra no R.U. não foi brincadeira - o combustivel usado em corridas era o metanol (caro mas disponivel).
outro piloto britânico que iniciou carreira na F3 500cc foi Peter Collins, além de outros dois de minimo talento mas que vieram a tomar parte importante na F1 moderna: Ken Tyrrell e Bernie Ecclestone.

Anônimo disse...

Boa, Fernando!

Aqui outra foto de Stirling Moss "fuçando" na traseira do Kieft

http://picasaweb.google.com/lh/photo/dns3kpiRy1BkHHGe2dAcRQ

outro abraço,
Renato Breder

Juanh disse...

Precioso el Kieft F3 de Stirling Moss; todos los fórmulas pequeños de esos años eran muy bellos, ese aspecto de arácnido los hace muy queribles.
Abrazos!