segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Rascunho - Nem tudo é Preto e Branco.
Testes.
James Hunt.
Aprontando em Interlagos.
1974.
Parecia promissor, não?
Porém o piloto terminou o campeonato apenas em oitavo ao final daquele ano.
Testes são assim mesmo.
Nos levam a acreditar em certas coisas.
Basta ver que a maioria está apostando na Mercedes.
Mas um tordo (pequeno pássaro comum da Itália) andou piando que nem tudo
é como parece ser.
E que a Ferrari seria o verdadeiro foguete de 2014.
Realmente o box da Scuderia sempre me pareceu suspeito.
Qualifying
Q1 18 minutos, Q2 15 minutos e Q3 12 minutos?
Dizem que a Marussia teve muitos problemas para lidar com um vírus em seus
sistemas.
Uma história legal foi aquela contando que a Red Bull ao mesmo tempo que ensaiava
no Bahrein também estava andando secretamente na pista de Idiada na Espanha.
Talvez aqueles 100 km de publicidade.
A equipe de forma oficial negou tudo.
Sobre o novo time da Fórmula 1.
Gene Hass apresentou seu plano no início deste mês.
O que falta pra coisa virar realidade?
Dinheiro.
Ou melhor, o cara mostrar que tem o dinheiro.
Algo em torno de 90 milhões de Euros.
Chassi Dallara, motor Ferrari, um piloto conhecido (pelo talento) e outro com um
saco de dinheiro nas costas (tipo o valor de Nasr está levando para a Williams).
É isso.
Se o troço não se confirmar durante o início da perna europeia da Fórmula 1,
esqueça.
Depois disso não haveria tempo para viabilizar uma equipe para o ano que vem.
Sei que a maioria torce o nariz para corridas em lugares como o Bahrein e Abu Dhabi.
Mas saiba que essas praças pagam uma fortuna para receberem a categoria máxima do
automobilismo.
Essas taxas elevadas permitem que outros circuitos tradicionais possam pagar menos e
assim permanecerem no calendário da F1.
Bernie é cinza.
Postado por
Humberto Corradi
às
14:31
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11 comentários:
Hunt havia participado do GP Brasil/74 com o mesmo March com que havia competido no ano anterior e imediatamente após a prova a equipe permaneceu por aqui para os testes iniciais do 308, primeiro carro construído por eles, acabou conduzindo o inglês à sua primeira vitória em Zandvort/75 após ferrenha batalha com Lauda.
Zé Maria
a noticia do recorde (extraoficial) de Hunt/Hesketh em Interlagos saiu na revista "GranPrix" edição brasileira, da mesmaepoca q a Autosprint acima, e com a mesma foto.
o teste foi feito na segundareis seguinte ao domingo do GP Brasil daquele ano, corridana qual Hunt usou o March 731 da temporada anterior; o da foto estreou no GP seguinte ao do Brasil, em Kyalami.
esse primeiro modelo Hesketh ainda trazia algumas coisas do March 731, como o bico abrangente e com radiadores instalados nele, que depois foram passados para as laterais entre eixos do chassi, configuração na qual venceu o GP da Holanda de 75 ( desta feita no chassi 308/2, o seguinte ao da foto do post).
Fernando
Mudar o qualifying é bobeira.
Os times acabam não indo pro Q3 sendo ele longo ou curto.
Sobre essa história de testes pré-temporada, é verdade. São bem "enganativos". Mas lendo esse trecho do seu post lembrei de 1988, quando a Ferrari deitou e rolou nos testes de Jacarepaguá e todos indicavam que eles sim é que seriam os carros a serem batidos naquele ano. Prost e Senna, que haviam ficado pelo meio do pelotão nos testes, viraram o jogo para a Mclaren quando as coisas começaram para valer lá mesmo no Rio de Janeiro.
Fica difícil de acreditar que a Ferrari está escondendo o jogo. Por que eles fariam isso? Lembrando: os treinos também são, indiretamente, publicidade.Se a Ferrari está mesmo tão veloz, não faz sentido esconder o foguete.Contra fatos não há argumentos: as primeiras seis corridas serão um passeio das equipes com motores germânicos.E eu estou doidinho pra ver a Red Bull se ferrar: já chega, já deu, já encheu o saco.
Faz todo sentido esconder o jogo. Parece que eles limitaram os giros do motor em Jerez e andaram com a GPU capada no Bahrein. Quanto menos se mostrar, maior o susto em Melbourne e menos tempo para os outros correrem atrás. O resfriamento do powertrain por intercooler, interrupção do fluxo em desaceleração e o diferencial eletrônico ainda não mostraram as caras, a Ferrari prepara uma nova parte traseira pra os últimos testes, eles foram conservadores...
O Paulo lembrou-se de 1988, eu lembro-me de 1992, quando a Ferrari mostrou o F92A e começou a liderar as tabelas de tempos em todos os circuitos. E claro, toda a gente dizia que o carro era o favorito.
Claro, vocês sabem como aconteceu na realidade...
A segunda letra do nome da equipe vencedora em Melbourne 2014 é "E".
Tuta
Tô com o Jeferson e assino embaixo!
E tem mais, vamos ver o quanto o Vettel é bom (ou não. . .) montado numa cadeira-elétrica, porque pilotando um foguete até a minha falecida avó teria sido tetracampeã!!
Zé Maria
Nao sei qual o sentido de fazer treino sem, pelo menos em algum momento, ver TUDO o que o carro dá (testar confiabilidade de motor com RPM limitado nao faz sentido taopouco).
Nem sei como alguem consegue fazer um teste de F1 secreto no meio de uma cidade ou perto de uma estrada. Área 51 tem que aprender com essas equipes.
Corradi, a Mercedez, talvez de forma ingênua, colocou todas as cartas na mesa enquanto a Ferrari está bem quietinha sob a batuta do sempre muito bom James Allison. Torço muito para que a Ferrari venha sim com um verdadeiro foguete e que a condição do Raikkonen não seja a de 2º piloto, contrariamente ao que foi colocado aqui no blog. Mas a torcida é pelo campeonato e não pelo erro do blog!!! Acho bom também ficar de olho na Toro Rosso. Deve vir coisa legal de lá.
Parabéns pelo blog!
Abraço,
Marco Waihrich
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