segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Pequenas Passagens














































Quando a Philip Morris se cansou das desventuras da BRM, ela procurou uma
outra casa dentro da Fórmula 1.

A poderosa fabricante de cigarros ficou diante de duas opções.

McLaren e Brabham.

A condição para receber tamanha fortuna era que a escuderia escolhida deveria
incluir entre seus pilotos ninguém menos que Emerson Fittipaldi.

Nada mal para um brasileiro que anos antes havia desembarcado em Harthrow
numa aventura improvável.

Vale dizer que Bernie Ecclestone, dono da Brabham, tentou de tudo para convencer
a gigante do tabaco.

Em vão.

Interessante é notar o prestígio do piloto campeão.

Por isso nunca devemos subestimar a capacidade de sobrevivência de um campeão
como Raikkonen no mundo da F1.

A história ensina.

13 comentários:

Jeferson Araujo Pereira disse...

Fico em dúvida se faz sentido comparar a F1 dos anos 70 com a de 2016.

Do Raikkonen ainda podemos esperar algum (pouco) gás, mas o Button, sinceramente: ele é tão apagado que às vezes eu e, acredito, mais pessoas, esquecemos que ele é campeão de F1.

Daniel Chagas disse...

Se eu tivesse uma equipe Button seria um dos pilotos. Não é um gênio, porém, é extremamente eficiente. E Raikkonen não está na lista dos fora de série por culpa dele mesmo. Tenho a impressão de que se não fosse a "preguiça" ele teria conquistado muito mais. São dois ótimos pilotos, e com um título nas costas é impossível não ter um prestígio que os ajude na permanência na F-1.

Anônimo disse...

bela foto , e para mim inédita, como usual aqui neste blog.

parece Nürburgring pela paisagem mas acho q é Anderstorp (GP Suécia 74) , pelo desenho da pista q aparece e a pontonha de um muro branco q aparece na lateral direita da foto.

valeu Corradi !


PS: ah uma historinha contada por Alan Henry (recem-falecido) num livro q fez sobre a equipe McLaren : Emerson exigiu q a McLaren desse o pé na bunda de Sheckter (com quem tinha se emroscado pra fora da corrida , em PaulRicard, tentando suplantar o sulafricano q liderava ja ha 50 voltas ou quase isso ). Sheckter vinha tendo um terceiro carro da equipe, atras de Hulme e Revson , e este de saida para a Shadow em 74 .
como se viu , o team mate de Emerson foi Hulme, campeao mundial de 67 e entnao novo diretor da GPDA (em lugar de Stewart q tinha se retirado).

Fernando A.

walter disse...

Emerson era um pilar do mercado de pilotos até o fim dos anos 70, sempre assediado para sair da Copersucar e ir para uma equipe de ponta.
Bem lembrada a briga de Emerson e Schecketer: barrar pilotos é moda antiga.

Tuta disse...

Corradi: A quem pertencia a marca JPS, pela qual o Fittipaldi havia corrido? Provavelmente eram concorrentes da Marlboro.

Adalberto Camargo disse...

A JPS pertence a outra fabricante: a John Player and Sons.

Ituano Voador disse...

Acho que a comparação não é cabível nesse caso; no final de 1973 Emerson era o grande nome da F1 depois da aposentadoria de Stewart, tinha acabado de se tornar o mais jovem campeão de F1 e dado um calor federal no escocês, quando a Lotus correspondia na pista. Raikkonen e Button são pilotos que já deixaram seu melhor para trás e se situam na famosa parábola descendente.
Abs.

Ituano Voador disse...

Agora, é interessante imaginar o que poderia ter resultado de uma parceria Emerson-Gordon Murray...
Abs

Anônimo disse...

Ótimo texto Corradi!

Eu penso o mesmo cara!

Kimi Raikkonen e Jenson Button ainda estão entre os melhores da categoria. Sem mais nada para provar!

Abraço!

Marcos José disse...

Então você acredita que o Button vá mesmo pra Williams em 2017 e Raikkonen continua na Ferrari por mais 1 ano?? Você escreveu num dos Rascunhos anteriores de que a equipe inglesa (Williams) estaria pensando seriamente em ter um piloto pagante pra 2017 em conjunto com um piloto veterano...e eu estava pensando aqui...seria este "piloto pagante", o Sergio Perez?? Stoffel Vandoorne acredita que terá uma vaga de piloto titular na McLaren pra 2017 (isto indicaria que um dos pilotos atuais, Button ou Alonso, não ficará na McLaren pro ano que vem!? daí a certeza do piloto belga "cravar" em ser o piloto "titular" em 2017??). A direção da Renault disse alguns dias atrás que "não quer mais um campeão de 2006 mas sim o de 2020"; seria isto uma maneira de "despistar suspeitas" sobre um certo jovem piloto espanhol (já que você escreveu também que Sainz Jr não faz mais parte da "família Red Bull") neste momento?? E pra terminar...a Renault está bem "satisfeita" com o novo mapeamento do seu "motor a combustão" (que foi utilizado nos testes realizados em Barcelona depois do GP espanhol, nesta terça e quarta-feira) feito pelo Mario Illen na Ilmor; a estréia do novo "propulsor" poderá ser até mesma antecipada para o GP de Mônaco (já que a previsão inicial da marca francesa era só utilizá-lo a partir do GP do Canadá)!!

Anônimo disse...

saudades do meu autorama estrela ... umas das minhas bolhas era essa mclaren .. colei os adesivos e ficou igualzinho ... coisa de quase 50 anos... rs

lagerbeer

Juliano disse...

Vettel ?

Cristiano disse...

Já vi uma entrevista no Emerson falando que a opção foi dele, que havia fechado com a Marlboro e essa iria onde ele quisesse. A Mclaren era uma equipe em ascensão. Imagino que os percalços do Wilsinho na Brabham não devem ter ajudado esse escolha também. A considerar que a Brabham vinha de 3 temporadas sem vitórias, a última tinha sido do próprio Jack, ocasional, em 70.