terça-feira, 8 de novembro de 2016
Óleo
A dupla da Williams para 2017.
Nos uniformes continua o nome da Petrobras.
A escuderia de Frank já abriu tratativas para prolongar a parceria com a estatal
brasileira.
Pelo menos por mais três temporadas.
A ação se faz urgente.
Pois a ameça da Petronas deixar a categoria máxima do automobilismo é real.
O baixo preço do petróleo vem complicando a economia de muita gente.
A própria Mercedes acendeu o sinal de alerta.
E é fácil entender a razão.
O desenvolvimento da melhor unidade de força da Fórmula 1 foi feita numa
estreita parceria com a Petronas.
Pensar em alterar essa operação está causando muito desconforto em Brackley.
Já em Grove, a Williams deseja que a Petrobras forneça seu combustível.
(e também aumente consideravelmente sua cota de patrocínio)
Principalmente para ter um pouco mais de independência no futuro.
Enquanto isso, outras peças vão alterando suas posições no tabuleiro.
A Exxon Mobil está se movendo para a Red Bull e a British Petroleum se
aproxima da Honda.
Total segue com a Renault.
Bernie Ecclestone, em silêncio, vai trazendo a poderosa Gazprom para o circo.
A se confirmar esse cenário, poderemos ver um Felipe Nasr ganhando força na
Williams em 2018 (no lugar de Valtteri Bottas) e a chegada de um piloto russo
em uma outra escuderia.
Estaremos atentos.
Postado por
Humberto Corradi
às
11:38
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12 comentários:
Corradi: a Williams deseja que a Petrobras forneça seu combustível.
(e também aumente consideravelmente sua cota de patrocínio).
Com a roubalheira que ouve na Petrobras, denunciada em várias fases da Operação Lava Jato, fica difícil de imaginar a Petrobras aumentando a sua cota de patrocínio,
Aliás, mais difícil ainda é imaginar a Petrobras continuando na F1 depois de tantos desvio$.A última notícia preocupante sobre ações na justiça, ações conjuntas, no exterior (várias empresas) contra a Petrobras, é de que serão cobrados 500 bilhões de dólares de indenização.
Mas, claro, como o Brasil não é um país sério, pode ser que a direção da empresa considere o valor para investir na Williams muito pequeno e tudo continue como está.
A Mobil saindo da Mc Laren? Quem diria... Se bem que depois da debandada da Hugo boss, já não estranho mais nada.
Que a petrobras saia desse circo.
Sem piloto brasileiro tem que sair mesmo, vai pedir dinheiro pro papai do Lance.
Corradi, pelo jeito a questão dos fluidos da Petrobras estão ok, mais algum informação sobre o combustível da Petrobras para a próxima temporada, se conseguiram resolver os problemas iniciais?
a gente não sabe nem se o Nasr, vai continuar...
Nasr 2018? Um tanto otimista. Ninguém sabe nem se ele estará lá em 2017...
Do ponto de vista de mercado do petróleo, nao vejo mal da Petrobras patrocinar uma equipe. Ela não concorre mundialmente com outras empresas que lá já estão? Me corrijam se estiver falando alguma bobagem...não entendo dessas estratégias...é apenas uma opinião.
Pelo jeito então Nasr vira piloto reserva em 2017 e volta em 2018. Para a Haas iria Sirotkin???
Nâo acho que o Nasr se torne reserva. Ele tem lugar garantido na Sauber.
Um nome russo? Mazepin.
Valeu
A Petrobras, em sua passagem anterior desenvolveu combustíveis e lubrificantes que estavam entre os melhores. A criatividade brasileira não é cantada por aqui, mas no mundo inteiro um engenheiro brasileiro (indiano também) é reconhecido por ser criativo, saber se virar com poucos recursos, o jeitinho brasileiro, assim como o Trump, tem algum lado positivo.
Ainda, o valor investido na F1 é positivo, é um laboratório do qual participam menos de uma dúzia de empresas no mundo, além de que ali estão as tendências para os combustíveis para o futuro, algumas das maiores montadoras do mundo estão ali.
Nasr só conseguiria a Williams em 2018 se ele conseguir uma vaga para qualquer time em 2017. Se ele ficar de fora em 2017 ou ser piloto reserva, dificilmente voltará em 2018, ainda mais num time "grande" como a Williams.
PS: Nasr na Manor em 2017 não seria uma má opção, opção essa bem melhor que a Sauber ?
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