quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Os Outros
Outros nomes brasileiros.
Raul Boesel, Maurício Gugelmin e Tarso Marques.
Todos com passagens significativas nas categorias de base.
Todos chegaram a categoria máxima do automobilismo.
Nenhum dos três em equipes de ponta.
Vida dura.
Marques fez seu primeiro teste na Minardi em Fiorano.
Com neve.
Foi um segundo mais rápido que o titular Fisichella.
Mas quem tinha o dinheiro era o italiano.
Boesel chegou a testar pela McLaren.
Mas a volta de Niki Lauda as pistas atrapalhou sua vida na equipe.
Seus tempos foram bons.
Tanto que chamaram a atenção da March.
Já Gugelmin na mesma March conseguiu um feito.
O histórico pódium no Brasil em 1989.
Esperava muito da Jordan em 1992.
O time havia feito uma boa temporada no ano anterior.
Mas o motor Yamaha se revelou uma bomba.
Uma pena.
Bons pilotos.
Todos correram depois nos Estados Unidos.
E em outras categorias.
Duas coisas.
É dificil as coisas darem certo na Fórmula 1.
E existe vida fora dela.
Postado por
Humberto Corradi
às
19:39
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10 comentários:
Lembrando que os 3 são paranaenses (Gugelmin nasceu em Joinville mas cresceu em Curitiba).
A legião leite-quente ainda contou com Bernoldi e Zonta. Triste sina dos meus conterrâneos nunca terem tido sucesso na F1, apesar de chegarem com excelentes resultados nas categorias de base.
Outro curitibano que quase chegou foi o Augusto Farfus, que vinha colecionando vitórias nos monopostos mas acabou enveredando para o Turismo, também sem sucesso.
Só para completar o time, André Ribeiro também é coxa-branca. Esse ao menos teve brilho na Indy.
Na geração mais nova o Pedro Bianchini apareceu ganhando tudo no kart e, se não me engano, estava sendo patrocinado pela Red Bull. Alguém sabe por onde anda o piá?
Abraços,
Emerson Fernando
Corradi,
boa lembrança desses 3 brazucas... bons pilotos...
me recordo perfeitamente da estréia do Boesel em 1982 numa March em Kyalami...
bons tempos...
abs...
Disse muito bem: A vida na Fórmula 1 é bem difícil e existe vida fora dela.
Belo post.
Abraços.
Essa Leyton House era linda! Aliás, a de 1990, by Adrian Newey.
Carlos Henrique
A JS 21 é minha paixão, junto das copersucar
Acho que barrichelo devia se inspirar nessa segunda frase e não ir chorar na stock como um piloto fracassado,algo que ele não é,espero que tenha consiensia de ir para indy pois la também é um lugar para campeões,que o diga fittipaldi
A F1 perdeu a graca desde que a ferrari comecou a dominar tudo em 2000.Agora a competitividade é por causa de trocas intermináveis de regulamento para baguncar a cabeca de todo mundo,é uma pena mais acho que deveríamos mudar nossos referencias pois a F1 não é mais isso tudo não,
Rubem Rodriguez Gonzalez Filho
admiro muito o Boesel, pelo modo corajoso e solitário como foi à Europa e por ter realizado uma importante carreira no mundial de Carros Esporte (Jaguar).
foi uma vez segundo colocado em Le Mans, assim como foi Carlos Pace.
merecia ter vencido aquela que foi a segunda vitória de Emerson em Indy; ficou claro, mas não assumido, 'bafaram' aquela dele.
e é muito gente fina (o único dos 3 que conheci pessoalmente), e depois do automobilismo engrenou carreira profissional como DJ - pra mim, piloto de competição desse nível, e DJ, só pode ter alma de artista.
não sabia que esteve perto de correr pela McLaren, teria sido legal demais.
a última vez que li notícia do Bianchini, tinha machucado as pernas num F-BMW; já tem uns anos, depois disso nunca soube nada a respeito.
Emerson,
Pedro Bianchini teve uma carreira no kart com muito dinheiro e paparico. O piloto era bom, mas creio que não ao ponto que foi passado a ele. Foi para a Europa, na escola da RED BULL, que é uma máquina de moer pilotos. Machucou-se num acidente, pelo que me disseram, muito grave e quando voltou não era mais o mesmo. Foi pura e simplesmente cortado e não sei o que o faz da vida hoje.
Oi Ricardo,
Pois é. Fiquei sabendo que o Pedro Bianchini quebrou a perna gravemente em um acidente em 2007.
Depois disso ele sumiu mesmo
Abç,
Emerson Fernando
Pilotos que tiveram suas passagens pela F1 quase que esquecidas, por conta de sobrenomes mais famosos dos compatriotas Piquet e Senna.
abs
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