Equipe Hill do grande - grande não , imenso - Graham Hill. o "garrincha" da categoria não merecia a armadilha que a vida lhe destinou. Esse carro aí em cima foi o sonho de um grande campeão e grande homem e que indiretamente morreu por ele. Deixou a família na penúria como já postou aqui mesmo o Corradi tudo porque morreu na hora errada -se é que existe hora certa para morrer- e só deixou dívidas.
Corradi, uma coisa que não ficou esclarecida e nunca entendi foi porque a Hill não disputou o campeonato de 1976, talvez seja ignorância d aminha parte mas jamais li algo esclarecedor sobre o assunto. O Hill deixou dívidas, mas também deixou uma equipe montada e um carro pronto. que fim levou esse acervo? se tiver algo sobre o assunto publique em data oportuna, grato.
Boa pedida, Rubem!! Endosso o requerimento, Corradi...
Um chutaço meu: as dívidas estavam lá. O 'imenso' mentor - Graham Hill - já não estava, o, potencialmente, brilhante primeiro piloto do time - Tony Brise - também não, o engenheiro - Andy Smallman - responsável pelo 'GH2' (o novo carro para 1976), assim como 3 mecânicos do time - Tony Alcock, Terry Brimble e Tony Richards -, também se foram... os espólios da equipe devem ter servido para saldar parte da dívida... não parece que alguém 'peitaria' a situação e tentaria levar o time adiante....
Curiosa essa foto, Corradi... só agora me dei conta!
Em 1975, Vern Schuppan usou o #22 e Tony Brise usava o #23. Schuppan participou pelo time de Graham Hill apenas no GP da Suécia de 1975.
Apenas na 4a etapa daquela temporada, GP da Espanha, é que o novo carro - Hill GH1 - foi estreado, substituindo assim os Lola T370 que vinham sendo utilizados pela equipe. No entanto, pelo menos em Mônaco e na Suécia, os antigos Lola foram utilizados como carros reserva (chamados 'T-Car'). Em Mônaco, o próprio Graham Hill treinou com um 'Lola T370' e tentou qualificar-se ao GP com um novo 'Hill GH1', sem sucesso... Na Suécia, foi Schuppan quem apenas treinou com um Lola T370 (esse da foto do post), que era o carro reserva para o primeiro piloto, daí o #23, mas qualificou-se e participou do GP em seu 'Hill GH1' #22...
E complementando o Corradi, se ele assim o permitir, Tony Brise, que era a grande aposta de Hill para o futuro da equipe, também faleceu na queda do Piper Aztec pilotado pelo bigodudo. . .pecado o que o destino reservou a todos. . .
Corradi, quanto a isso eu já sabia que a equipe tinha sido destroçada pelo acidente. Mas mesmo assim ficou uma equipe montada e licenciada, custa a creditar que em uma época rica em garagistas que esse acervo ficou intocado e virou tudo sucata. Triste e lamentável esse episódio ou pagina negra da categoria.
Hill não estava endividado quando morreu. O que aconteceu é que ele não tinha licença para fazer vôos internacionais (sua licença havia vencido em 70, salvo engano) e, por isso, a seguradora se recusou a pagar as indenizações para as famílias das vítimas, que então processaram o espólio de Hill. A família teve de se desfazer de todos os bens para pagar as indenizações, os carros da equipe inclusive.
Aqui é legal porque sempre aparece um que sabe de mais algum detalhe e no final a gente monta o quebra-cabeça. Só não entra na minha cabeça é que uma equipe montada e licenciada vale 10X mais que um monte de monopostos que só servem para decoração.
À propósito Corradi, você ou o Breder tem alguma notícia ou ao menos fotos dos monopostos que não chegaram a correr?
Hill GH2 e toda equipe que encontrou o seu triste destino voltando a Inglaterra, após treinos no circuito de Paul Ricard, França. http://www.fotosearch.com/IST539/1634187/
11 comentários:
Equipe Hill do grande - grande não , imenso - Graham Hill. o "garrincha" da categoria não merecia a armadilha que a vida lhe destinou. Esse carro aí em cima foi o sonho de um grande campeão e grande homem e que indiretamente morreu por ele.
Deixou a família na penúria como já postou aqui mesmo o Corradi tudo porque morreu na hora errada -se é que existe hora certa para morrer- e só deixou dívidas.
Corradi, uma coisa que não ficou esclarecida e nunca entendi foi porque a Hill não disputou o campeonato de 1976, talvez seja ignorância d aminha parte mas jamais li algo esclarecedor sobre o assunto. O Hill deixou dívidas, mas também deixou uma equipe montada e um carro pronto. que fim levou esse acervo? se tiver algo sobre o assunto publique em data oportuna, grato.
Rubem Rodriguez Gonzalez
Boa pedida, Rubem!!
Endosso o requerimento, Corradi...
Um chutaço meu: as dívidas estavam lá. O 'imenso' mentor - Graham Hill - já não estava, o, potencialmente, brilhante primeiro piloto do time - Tony Brise - também não, o engenheiro - Andy Smallman - responsável pelo 'GH2' (o novo carro para 1976), assim como 3 mecânicos do time - Tony Alcock, Terry Brimble e Tony Richards -, também se foram... os espólios da equipe devem ter servido para saldar parte da dívida... não parece que alguém 'peitaria' a situação e tentaria levar o time adiante....
Mas, mesmo assim, para onde foi tudo?
um abraço,
Renato Breder
Curiosa essa foto, Corradi... só agora me dei conta!
Em 1975, Vern Schuppan usou o #22 e Tony Brise usava o #23.
Schuppan participou pelo time de Graham Hill apenas no GP da Suécia de 1975.
Apenas na 4a etapa daquela temporada, GP da Espanha, é que o novo carro - Hill GH1 - foi estreado, substituindo assim os Lola T370 que vinham sendo utilizados pela equipe.
No entanto, pelo menos em Mônaco e na Suécia, os antigos Lola foram utilizados como carros reserva (chamados 'T-Car').
Em Mônaco, o próprio Graham Hill treinou com um 'Lola T370' e tentou qualificar-se ao GP com um novo 'Hill GH1', sem sucesso...
Na Suécia, foi Schuppan quem apenas treinou com um Lola T370 (esse da foto do post), que era o carro reserva para o primeiro piloto, daí o #23, mas qualificou-se e participou do GP em seu 'Hill GH1' #22...
Na foto, vê-se claramante 'T 23' = T-Car #23...
outro abraço,
Renato Breder
Rubem e Breder
http://f1corradi.blogspot.com/2012/01/limites.html
Valeu
Rubem e Breder (2)
Quando o avião caiu, além do próprio Graham Hill, morreram mecânicos,o chefe de equipe e o projetista.
Aí ficou difícil...
Valeu
E complementando o Corradi, se ele assim o permitir, Tony Brise, que era a grande aposta de Hill para o futuro da equipe, também faleceu na queda do Piper Aztec pilotado pelo bigodudo. . .pecado o que o destino reservou a todos. . .
Zé Maria
Corradi, quanto a isso eu já sabia que a equipe tinha sido destroçada pelo acidente. Mas mesmo assim ficou uma equipe montada e licenciada, custa a creditar que em uma época rica em garagistas que esse acervo ficou intocado e virou tudo sucata.
Triste e lamentável esse episódio ou pagina negra da categoria.
Rubem Rodriguez Gonzalez
Hill não estava endividado quando morreu. O que aconteceu é que ele não tinha licença para fazer vôos internacionais (sua licença havia vencido em 70, salvo engano) e, por isso, a seguradora se recusou a pagar as indenizações para as famílias das vítimas, que então processaram o espólio de Hill. A família teve de se desfazer de todos os bens para pagar as indenizações, os carros da equipe inclusive.
Aqui é legal porque sempre aparece um que sabe de mais algum detalhe e no final a gente monta o quebra-cabeça. Só não entra na minha cabeça é que uma equipe montada e licenciada vale 10X mais que um monte de monopostos que só servem para decoração.
À propósito Corradi, você ou o Breder tem alguma notícia ou ao menos fotos dos monopostos que não chegaram a correr?
Rubem Rodriguez Gonzalez
Hill GH2 e toda equipe que encontrou o seu triste destino voltando a Inglaterra, após treinos no circuito de Paul Ricard, França.
http://www.fotosearch.com/IST539/1634187/
Rubem, Corradi (e demais 'viciados'),
aí vai a lista que eu conhecço:
http://8w.forix.com/6thgear/neverraced.html
um abraço,
Renato Breder
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