sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Rascunho com Mudanças
























Mudanças.

Se não houver um hecatombe, o grid da Fórmula 1 em 2015 deverá ser este.

McLaren - Fernando Alonso / Kevin Magnussen

Red Bull - Daniel Ricciardo / Daniil Kvyat 

Mercedes - Lewis Hamilton / Nico Rosberg
 
Williams - Felipe Massa / Valtteri Bottas

Ferrari - Sebastian Vettel / Kimi Raikkonen
 
Toro Rosso - Jean-Eric Vergne / Max Verstappen  

Force India  - Nico Hulkenberg / Sergio Perez

Sauber - Marcus Ericsson / Felipe Nasr

Lotus - Romain Grosjean / Pastor Maldonado

Reparou que o nome de Carlos Sainz Jr. não está na lista?

O jovem piloto (aproveitando a ida de Alonso para Woking) quer mudar sua 
história até aqui ligada a Red Bull.

Patrocinadores espanhóis poderiam levá-lo até a McLaren para se tornar piloto 
de testes.

A saída da CEPSA (espanhola) para a entrada da Total (francesa) nos carros 
da Toro Rosso podem explicar a mudança no jogo que está possibilitando a 
permanência de Vergne na equipe.

A Total (que perdeu espaço na Lotus com a chegada da Petronas - Mercedes) 
deve desembarcar com algo perto de 20 milhões de euros em Faenza.

Ao mesmo tempo outro piloto francês se tornou uma incógnita.

Com tantos endinheirados no mercado (Esteban Gutierrez, Giedo van de Garde), 
por que a Lotus (que não nada em dinheiro) insiste com Romain Grosjean?

O Qatar (novo) e a Índia (retorno) se movimentam para incluírem seus circuitos 
no calendário da categoria máxima do automobilismo nos próximos anos.

Sim, eu sei que a Audi negou sua ida para a Fórmula 1.

Mas os sinais apontam para algo contrário do que estão dizendo.

O retorno da Porsche em Le Mans é um deles.

A marca continuaria o domínio da Volkswagen ( também proprietária da Audi ) 
no Endurance.























Mais um.

O poderoso R18 está no final de seu ciclo de desenvolvimento.

E até agora nada indica para um projeto sucessor.

Outro sinal seria a chegada de Stefano Domenicali.

O ex-chefe de equipe da Ferrari estaria aguardando para coordenar o novo 
time da Fórmula 1 em 2016.

Time que, como um desejo antigo, poderia ter o nome de Auto Union para 
reviver os duelos com a Mercedes na Era de Ouro do automobilismo.

A construção do novo centro de desenvolvimento em Neuburg, substituindo o 
antigo galpão de Ingolstadt seria outra pista que os novos tempos estão chegando.


























Projetar um Fórmula 1 em um velho prédio de mercado adaptado (Ingolstadt!!) 
não dá.

Um bólido vencedor demanda recursos técnicos e financeiros. 

Experiência técnica existe (DRS na DTM e KERS no Endurance).

Falando da parte econômica.

Hoje a Audi dispõe de 200 milhões de euros para o Endurance.

Valor que seria aumentado e traria um retorno muito maior ligado a F1. 

A verdade que quase ninguém sabe que provas de 24, 12 e 6 horas existem no 
planeta.

Resumindo.

Assim a Porsche assumiria o trono de Le Mans e a Audi partiria num voo mais alto.

O plano seria ter uma escuderia própria e não ser apenas uma fornecedora de motores. 

Com isso estabeleceria ainda mais a Audi como marca estrela da VW.

Os sinais estão aí.

OK?

Por fim.

Retorno ao treinos classificatórios de 1 hora (com as equipes podendo mexer nos carros).

Corridas mais curtas.

Um canal mundial de TV.

Planos traçados por Bernie Ecclestone  para o futuro.

9 comentários:

Cléber Fabbri disse...

Como será que as abreviações dos nomes de VERgne e VERstappen vão aparecer nas transmissões?

Aliás, Corradi, você poderia fazer um post sobre as vezes em que tais semelhanças já ocorreram. De memória agora só me lembro dos irmãos Schumacher...

Abraço

Anônimo disse...

E como ficariam se fossem 3 carros? E 3 carros só para Ferrari e Reb Bull mesmo? E se a Caterham, que acabou de anunciar que vai correr, se mantiver ano que vem? Endinheirados de olho... e em relação à pergunta do Cléber, na época dos irmãos Schumacher, que usam MSC e RSC, mas nos treinos livres que participou Verstappen foi creditado como VES, depois voltou o Vergne com o VER.

Cristiano Buratto

Fernando disse...

Não acredito que a Audi vá para a F1. Ao contrário do Brasil que realmente desconhece o que seja o Endurance em outros mercados marcas como Audi, Porsche além de Ferrari e Aston Martin tem uma clientela fiel, vide os ricaços da Ásia que compram estes modelos como água.

Qual a vantagem de um fabricante ir a F1 atual? Se a regras fossem mais abertas que sabe, mas em uma categoria que é baseada no consumo de pneus quem iria querer investir? Lembro do orçamento pomposo que a Toyota tinha em sua época de F1 e não ganhou absolutamente nada.

Talvez o futuro da F1 aconteça somente o dia que o tio Bernie se aposente e novas mentes habitem os corredores do circo.

Lembrando que a tecnologia que Audi e Toyota usam são bem diferentes, e que podem ser empregadas nos mais diversos carros dos fabricantes do grupo VW. Para mim seria uma grande tiro no pé a Audi ira F1.

O Ciclo dos atuais LMP1 começou este ano e tem pelo menos até 2017 quando novamente as regras mudam novamente. A Porsche já anunciou que um novo 919 vai ser desenvolvido ano que vem como parte do planejamento da sua volta a Sarthe. Para este ano a Audi já jogou a toalha já que está perdendo para a Toyota o WEC, e venceu o que se dispôs a vencer que é Le Mans.

É esperar e torcer para os alemães não derem uma grande mancada.

Fernando disse...

Corrigindo.. Audi e Porsche!

Daniel Chagas disse...

Quando uma montadora perde tempo para vir à público desmentir algum boato é sinal de que tem alguma coisa acontecendo de verdade. Do jeito que as coisas estão seria uma benção a entrada da Audi na F-1.

Marcos José disse...

Você esqueceu da Ducati, ela também faz parte do Grupo VW.

André Escobar disse...

Alias, este regulamento atual foi feito para a entrada das equipes de fábrica. Talvez, por isso, titio Bernie esteja esnobando tanto as médias/pequenas.

Anônimo disse...

Não duvido da Vw na F1...mas conhecendo os alemães, certamente eles não confiariam os seus euros de um plano de f1 nas mãos do italiano Domenicali, pode até participar, mas longe de coordenar.

Marcos José disse...

Este novo centro de Neuburg será usado na manutenção e ampliação dos atuais programas que ela tem no WEC e no DTM que ficavam no antigo e apertado centro de desenvolvimento em Ingolstadt, não acho que o Grupo VW liberaria a Audi para montar uma estrutura que é muita cara de ser manter em relação ao que ela tem hoje. Este tipo de loucura o Grupo VW não permitiria. Fornecendo motores seria o mais sensato caso a Audi entre na F1.