sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Rascunho da Volta do Domador de Ventos





























Sem pneus.

E na chuva...

Mas havia Graham Hill!

Uma galera vai testar os carros da Mercedes na DTM em Jerez.

Jazeman Jaafar (você conhece daqui do Blog).

O britânico Jake Dennis, vencedor do McLaren Autosport BRDC
Award de 2012 e piloto Mercedes da F3.

Giedo Van der Garde.

E, surpresa, Kevin Magnussen.

Pertinho de acertar com a Porsche, Magnussen recebeu o convite de
Toto Wolff para experimentar o bólido da categoria alemã.

"...mas não há nada definido para 2016."

Informa Toto, o manda-chuva da equipe campeã da Fórmula 1.

Com expectativa de mudança do atual campeão, Pascal Wehrlein, para
a Manor, o time da estrela de prata deverá ter um lugar vago em 2016.

Nesta semana a FIA anunciou que fará a verificação dos motores Mercedes
e Ferrari.

Foram selecionadas duas unidades de força.

A que deu o título para Lewis Hamilton em Austin e a que empurrou Sebastian
Vettel para a vitória em Cingapura.

Enquanto não for concluída a tal inspeção, o título de 2015 permanecerá em
aberto.

As unidades de Renault e Honda não serão verificadas.

OK.

A FIA faz uma demonstração de força logo após Bernie Ecclestone ver sua
proposta do motor alternativo ser vetada.

É isso.

Mas as mudanças virão.

De outra forma.

Lewis Hamilton já reclama aos quatro ventos como as alterações previstas
para 2017 serão prejudiciais para a categoria.

O piloto inglês fala da principal: a aerodinâmica.

A previsão é que os carros fiquem bem mais rápidos do que são hoje.

Tá companhando?

Pois o melhor vem agora.

Todas as modificações seguem as sugestões propostas pela Red Bull.

Red Bull que já fez seu acordo em relação ao motor para a próxima
temporada.

Assim, 2016 deverá ser um ano de transição pra o time do energético.

Um ano.

Tempo suficiente para Adrian Newey planejar a melhor forma de envelopar,
sob as novas regras técnicas que ele mesmo criou, o motor de 2017.

Um novo foguete feito pelo domador de ventos.

E o piloto?

Ricciardo?

Verstappen??

Alonso???

Hamilton, claro, não quer nada disso.

A tendência com a mudança, e pelo ciclo natural, é a Mercedes cair após
três anos (com 2016) de hegemonia.

Já vimos isso acontecer antes na história da Fórmula 1.

Analisando desta forma, os principais opositores deverão estar em Maranello
e Woking.

Esperamos que James Allison possa mostrar todo o seu talento e apresentar
uma Ferrari que faça frente a Newey.

E que Peter Prodromou (McLaren), ex-braço direito de Adrian na Red Bull,
consiga brigar de igual pra igual com seu antigo parceiro.

Pelo bem do campeonato.

E nossa diversão!

A luta começa na prancheta.










11 comentários:

Anônimo disse...

A foto do Hill na 49 é uma pintura!
Gostei dos discos de freio sólidos, quanta diferença para os dias de hoje. . .
Em tempo, Hill sem sombra de dúvida foi e sempre será um dos grandes!
Não nos esqueçamos de que, salvo engano meu, é um dos únicos, senão o único, a vencer Indy, Mônaco e Lê Mans!
Zé Maria

Leonardo Beretta Alvetti disse...

Olá Corradi!
Essa é a primeira vez que comento aqui, então gostaria de inicialmente de parabenizá-lo pelo blog!
Quais seriam essas mudanças? Li aqui há algum tempo que uma delas era a volta do efeito solo. Quais outras teremos?

Daniel Chagas disse...

Se os carros atuais dependem muito da aerodinâmica imagine os de 2017! O Felipe Massa disse ao site grande premio que os carros vão ficar parecidos como eram em 2008,isto é, cheios de apêndices aerodinâmicos. Fico impressionado como a F1 não consegue se reinventar, pois na teoria vai retroceder com este novo regulamento. Espero que eu esteja errado e que a categoria melhore em 2017, pois está brabo o negócio.

Humberto Corradi disse...

Leonardo Beretta Alvetti

Olá! Você está certo. A principal mudança é o retorno do efeito solo. A ideia, que ganhou destaque maior a partir da Brabham BT46B, retorna para dar mais velocidades aos carros e facilitar as ultrapassagens.

Mas o efeito solo está retornando por uma sugestão de Adrian Newey.

Esta "inovação" aerodinâmica, e toda a novidade que irá trazer, faz o projetista da Red Bull ter vantagem sobre seus pares.

Por ser genial no que faz e por já estar trabalhando na questão.

É disso que trata o post.

Caso seja aprovada, a F1 retoma seu caminho natural de evolução, sem artifícios como o DRS.

Valeu

Unknown disse...

Corradi,

Pelo que li a reclamação de LH é justamente que pelo caminho tracado, as ultrapassagens vao voltar a ficar mais dificeis, por causa dos apendices, gerando turbulencia em quem vem atras...
Procede?

Humberto Corradi disse...

Unknown

Sim. Mas tudo porque grandes mudanças costumam prejudicar o time dominante.

No caso, a Mercedes.

E ninguém, nem Hamilton, claro, quer perder.

Valeu

Marcos José disse...

O DRS só foi implantado na F1 porque a "maioria" reclamava que não tinha mais ultrapassagens por causa da aerodinânica dos carros (e irônicamente são os "mesmos" que agora reclamam do DRS); a proposta do efeito-solo no regulamento de 2017 visa aumentar as ultrapassagens e também satisfazer, os que "odeiam" o uso do DRS! A Renault (a marca francesa diz que só falta "pequenos detalhes" para o "negócio") só comprará a Lotus se receber o mesmo tratamento (o valor do dinheiro pago a Ferrari, Mercedes, Willams e McLaren) que as "equipes históricas" recebem da FOM ou nada feito (e pelo jeito se isto não for "acordado", a "penúria" na equipe inglesa continuará)! E se o clima da McLaren já estava ruim (Ron Dennis quer "ano sabático" para o piloto espanhol se o MP4-31 não for competitivo nos testes da pre-temporada em 2016) a tendência agora é só piorar...

Eduardo Casola Filho disse...

Zé Maria, por enquanto apenas o Graham Hill conseguiu Mônaco, Indianápolis e Le Mans. O único com alguma chance de tentar igualar o feito é o Juan Pablo Montoya, que vem namorando o endurance nos últimos dias, com teste pela Porsche e deve pensar nisso.

Rodrigo Vilela disse...

Audi e Porsche já anunciaram que não terão terceiro carro em Spa e em Le Mans. Ou seja, Kevin Magnussen fora do WEC até o momento.

Até porque ambas já fecharam seus trios. Só se ele for pra Toyota, no provável lugar de Stephanie Sarrazin, que deve sair da categoria. No lugar do Alex Wurz, deve entrar o Kamui Kobayashi!!

No mais, a choradeira do Lewis Hamilton só confirma o que eu sempre disse: ele é pior que o Sebastian Vettel e do que o Fernando Alonso!! E ainda tem a pachorra de se comparar a Ayrton Senna. Pfff...

Rodrigo Vilela disse...

E pelo que eu li por aí, os apêndices estão proibidos a partir de 2017. Houve até quem sugerisse padrão de asas.

Ou seja, aquela aberração, tipo BMW 2008, jamais!

Anônimo disse...

Apenas para agradecer ao Eduardo Casola Filho:
(No "Padrão Corradi")
Valeu!
Abraço.
Zé Maria