sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Contratos, Poderes e Afins


























Tempo faz falta.

E é dinheiro.

Realmente.

Queria ter mais para escrever no Blog.

Falando nisso.

Lewis Hamilton deve estabelecer um novo acordo com a Mercedes em breve.

Casamento inabalável.

As duas partes buscando de forma feroz os números de Michael Schumacher.

O atual contrato de 2015 se encerra em 2018.

O novo acordo deverá ir até 2020.

A base girará em torno de 40 milhões de euros anuais.

Um pouco menos.

Um fixo mais premiação por vitórias.

(proposta de Toto Wolff)

Ou um fixo mais bônus por título mundial.

Do outro lado da fronteira, a Ferrari ofereceu o mesmos 40 milhões / ano
para que Sebastian Vettel permanecesse.

Amplamente divulgado no paddock.

Seb recebeu 32 milhões de euros em 2017.

Sua proposta de extensão até 2020 (ainda em 2016) foi recusada pela
Scuderia Italiana.

Sergio Marchionne não aceitou que a ideia partisse de seu piloto.

E deixou o tempo passar.

(é dinheiro, lembra?)

A Ferrari é o mito e deve estar sempre no controle.

Entretanto duas coisas aconteceram.

A baixa performance de Margherita deu poderes para Vettel.

E a saída abrupta de Nico Rosberg.

Tudo isso levou a Mercedes entrar em contato com o multi campeão.

Estabelecida uma situação aberta com Valtteri Bottas (2017 / 18), Vettel
poderia estar numa das Flechas de Prata em 2019.

O início de 2017 muda o cenário novamente.

Gina se mostra competitiva.

A Ferrari se encontra numa situação delicado por ser o último ano de acordo
com Sebastian.

E o piloto ganha um protagonismo que influencia as negociações.

Com a vantagem, Vettel assina o contrato com Maranello.

Com cláusulas de saída!

Assim, até o seu final (2020), o piloto precisará acionar sua opção a cada verão
europeu.

Ao contrário do que Marchionne queria, Vettel possui a decisão de permanecer,
ou não, nos próximos anos de acordo com a performance de seu bólido.

Uma situação inusitada.

Buscando uma alternativa, os italianos se moveram em direção à Max Verstappen.

Porém o holandês optou pelo projeto da Red Bull até o início da próxima década.

Ficando em casa.

Onde foi criado.

E já conhece tudo e todos.

Querendo construir uma carreira sólida num ambiente familiar e seguro.

Esperto.

Você deve estar pensando que o menino será tratado como primeiro piloto.

E acho que não estará errando.

Sem conseguir o garoto prodígio, a Ferrari foi até Daniel Ricciardo.

Pelo menos viu um grande sorriso depois de perceber que as duas máquinas
vermelhas poderão estar com seus cockpits vazios em janeiro de 2019.



3 comentários:

Ricardo Botto disse...

Corradi,

É o preço a pagar pela qualidade dos posts. Nem imagino o trabalhado que deve ter para buscar informações analisar, entender e escrever. Mas para mim é sempre um texto muito bom. Não importando o número de caracteres. Afinal tudo que é demais é muito.

Patrick Vaz disse...

Estive mesmo pensando por quê os posts têm diminuido.

Roberto Taborda disse...

Lhe entendemos Humberto! Como foi dito acima, a expectativa é tão alta (inclusive seu site estão na barra de favoritos que todo dia clico uma a uma, junto com as corporativas kkk) que a sua ansia de qualidade nos faz sentir falta!
Sobre os cockpits rossos, Ricciardo e uma joia que a Sauber Alfa Romeo (ou Alfa Romeo-Sauber) terá a missão de esculpir deverá ser o futuro da Ferrari. Se bem que acho que a RedBull Honda de 2019 iniciará um novo período de dominio na F1 e a Ferrari poderá se mostrar terceira força na virada para 2020...