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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Ensaio - GP Brasil



























Um campeão, uma Red Bull, motor V12, Zakspeed Yamaha...

Perdidos no Brasil!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

SCCA

























Tripleta.

Um pouco da Can-Am.

Pra desintoxicar...

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Logos






































Fosse mais novo ia correndo comprar Papel Contact para fazer adesivo...

segunda-feira, 5 de março de 2012

Wolf Racing

























A Wolf em destaque.

James Hunt, Jody Scheckter e Bobby Rahal.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Projeto Verão - Quarto Dia

























Bom dia a todos.

Foi difícil escolher quem eu iria convidar para esta semana especial.

Porque a decisão é que seriam apenas sete nomes.

E havia muitos legais.

Alguns certos...

O Paulo Alexandre Teixeira do Continental Circus era um deles. 

Por muitas razões.  

Pra começar ele é capixaba, assim como eu.

É um excelente jornalista (seu Blog já virou até livro!).

E foi um dos primeiros a incentivar e dar apoio ao F1 Corradi.

Considero um amigo.

Sempre foi solícito e educado nas vezes que lhe pedí ajuda para alguma postagem.

Em seus textos oferece uma visão original da Fórmula 1.

Em suas próprias palavras: (possui uma) "tendência para escrever compulsivamente
quando o assunto é automobilismo."

E é fácil perceber que o "Speeder76" faz isso por ser apaixonado pelo esporte
a motor.

De Portugal, com a palavra: Paulo Alexandre Teixeira.























Scheckter - Argentina. 1977.


Por Paulo Alexandre "Speeder76" Teixeira

Bom dia a todos. 

Primeiro, quer agradecer ao Humberto pelo convite de escrever aqui no seu blog. De fato,
ao longo dos meus anos na Blogosfera, e entre dezenas de blogs em português que já vi 
aparecer e desaparecer, o F1 Corradi deve ser a minha mais recente descoberta a entrar
no meu Olimpo pessoal, daqueles que vou lá todos os dias, devido ao bom gosto do seu 
autor.

Nesta oportunidade que tenho para andar por aqui, lembrei-me de algo que faz agora 35
anos, e é provavelmente um dos momentos mais chocantes da história da Formula 1: a 
vitória de Jody Scheckter no seu Wolf, no GP da Argentina de 1977.

Walter Wolf era um austríaco de origem eslovena. 

Viveu na Iugoslávia nos primeiros anos, mas a adolescência foi passada em Wuppertal, na
Alemanha. Emigrou para o Canadá em  1958 e aos 35 anos já era milionário, desenvolvendo
brocas de perfuração para a indústria petrolífera.

Em 1976, achou que seria bom se metesse no automobilismo. Primeiro, financiou a compra
de parte da equipa de Frank Williams, chamando-o de Wolf-Williams. Mas a meio do ano, 
despediu Williams, que decidiu retirar-se temporariamente de cena, levando consigo um grupo
de projetistas, entre os quais um jovem chamado Patrick Head, e refundar a sua equipa.

Walter Wolf tinha ambições. Contratou Jody Scheckter, vindo da Tyrrell, foi buscar  
Peter Warr, da Lotus, e contratou também o projetista Harvey Postlethwaithe, que tinha 
dado cartas na Hesketh. Era uma equipa de um só carro, mas apesar das expectativas,
poucos adivinhavam os eventos de Buenos Aires.

No inicio de Janeiro de 1977, poucas eram as marcas que tinham um chassis pronto, dado o 
pouco tempo de duração entre duas temporadas. A Wolf era uma delas, e Scheckter mostrou
ao que vinha, ficando com o décimo tempo. Parecia que iriam ficar bem classificados, mas a 
sorte e o extremo calor fizeram o resto: com quatro dos potenciais vencedores a desistirem 
devido a quebras mecânicas, e com Scheckter a conseguir apanhar um exausto Carlos Pace
o sul-africano comemorou um dos resultados mais surpreendentes na Formula 1.

Assim, a Wolf iria entrar no restrito lote de equipas que venceram na sua primeira corrida, a 
par da Mercedes e Alfa Romeo. E depois da Wolf, somente a Brawn GP repetiu o feito, em 
2009. E não ficariam por aqui. Scheckter venceria no Mônaco e no Canadá, acabando com 
55 pontos e o vice-campeonato, com a Wolf a ser quarta nos Construtores. Scheckter ainda 
conseguiu mais alguns bons resultados em 1978, mas sem vitórias.

Wolf pensava que as coisas mudariam em 1979, com a contratação de James Hunt. Mas
apanhara um piloto na sua fase descendente, desmotivado e já afetado pelas suas adições. 
Após o GP do Mónaco, Hunt largou a F1 de vez e foi substituído pelo jovem e rápido 
piloto finlandês, Keke Rosberg. Mas já por esta altura, Walter Wolf desinteressara-se da 
Formula 1 e vende tudo ao primeiro comprador. A saída de Wolf, ironicamente, coincide 
com a ascensão de Frank Williams ao topo da grelha de partida. Se não é a “vingança do 
chinês”, fica a parecer…

Os herdeiros do património da Wolf foram a Copersucar-Fittipaldi, que em 1980 tinha um 
património incrível: Postlethwaithe como projetista, Warr como diretor desportivo, 
Rosberg como piloto. E conseguiram dois pódios nessa temporada, num dos seus últimos 
“hurras” antes do inevitável fim, dois anos depois.

Depois a aventura da Formula 1, Wolf foi ouvido em muitos empreendimentos. 

Pelas boas… e más razões. Em 2008 esteve envolvido num caso de suborno a membros
do governo esloveno à construtora de tanques finlandesa Patria, do qual o governo finlandês
chegou a emitir um mandato de captura internacional.