sábado, 30 de dezembro de 2017

2018 e Além...


























Red Bull Junior Team.

2010.

Estou meio de férias do Blog.

Acho que nunca fiz isso.

A culpa maior é o envolvimento com outros interesses.

E na verdade estou vendo pouco ou nada relevante acontecendo.

A Williams decidindo entre um novato com patrocínio e um remendo
de piloto (herói) semi-aposentado?

Deixa pra lá.

Existem coisas mais importantes.

A Aston Martin entrou num processo decisivo para o futuro da marca.

A questão.

Lançar ações no mercado ou vender tudo para quem quiser.

A verdade é que os dois grupos que comandam o tradicional nome da industria
automobilística quer resgatar seus investimentos.

Pensou na Red Bull?

Ferrari e Mercedes também se articulam ao alinhar suas peças no xadrez do
futuro.

A Scuderia Italiana quer, além da Hass e Sauber, trazer a Force India para
a suas fileiras.

(spoiler - entretanto não esqueça que indianos e chineses são vizinhos...)

Após a despedia de Bernie Ecclestone, ficou claro que a Fórmula 1 deixou
de ser amadora de uma vez por todas.

Tudo será cada vez mais profissional.

Pragmático.

Entre outras coisas, autódromos deficitários estão condenados.

Não havia comunicação com o público?

OK.

Mas o que chegava era sincero.

Mais fácil de filtrar.

Haverá mais contato nas redes sociais a partir de agora.

Sim.

Só que tudo mais pasteurizado, patrocinado e calculado.

A imprensa já está concentrada em poucos veículos.

Sobrando ainda alguns (mas valorosos) cavaleiros solitários que acompanham
o circo e trazem a real visão das coisas.

(alguns considero como amigos e, claro, não revelarei seus nomes!)

Meu interesse hoje está em nomes como Leclerc.

O afilhado da Ferrari inicia nesta temporada sua trajetória na F1.

Aquele a quem Jules Bianchi dizia ser a verdadeira estrela.

O promissor Russel.

Ligado à McLaren e com tudo para brilhar na categoria máxima do automobilismo.

A realidade Ocon.

Que só precisa ser adotado de vez pela Mercedes para mostrar sua predestinação.

A última fase da lapidação de Verstappen.

Para ser grande de vez.

Responsabilidade imensa da Red Bull.

Repetir o que fez com Vettel.

Ou imitar o que Toto Wolff realizou com Hamilton.

Pois Lewis deve mais ao time da Estrela de Prata do que vice-versa.

Não estou falando de carros ou motores.

É cultura.

O salto de menino prodígio inconstante na McLaren para a luta de alcançar
os números de Michael Schumacher é impressionante.

Hamilton foi moldado a ferro em Brackley.

Falando nisso.

A Mercedes deverá seguir com o conceito de maior distância entre os eixos.

(Pino diz que o fruto de Maranello vem longo também)

Sem revoluções, somente afiando o projeto como tem feito desde a entrada
deste atual regulamento.

Ferrari, Force India  e Williams já passaram no crash test da FIA.

Rory Byrne já trabalha no projeto do carro vermelho de 2019.

Sem correções.

O de 2018 (já em avançado estágio) foi iniciado há mais de um ano.

Assim como Gina teve seus primeiros desenhos entregues 365 dias antes do
primeiro teste de pista em Barcelona.

Ficamos por aqui.

A todos os amigos desejo um Feliz Ano Novo!

Que Deus traga alegria a cada um de vocês!

Feliz 2018!

E além...




















sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Stop Loss






















"A vaga ao lado de Lance Stroll na Williams em 2018 custa 10 milhões de euros."

Essa foi a frase que todos os interessados ouviram.

Felipe Massa, Paul di Resta, Daniil Kvyat, Pascal Wehrlein, Robert Kubica,
Sergey Sirotkin...

Por que?

Porque não há dinheiro sobrando na Fórmula 1.

O último dos grandes patrocinadores deu adeus.

A saída do Banco Santander é o final de uma Era na categoria máxima
do automobilismo.

A instituição financeira espanhola não quis mais desembolsar 40 milhões
de euros por temporada.

O Santander extraiu tudo que podia dos autódromos para obter o máximo
de retorno sobre seu investimento.

Foi uma bela plataforma de negócios.

Enquanto durou.

Vai despejar recursos no Futebol.

Sua partida expõe o ocaso dos apoiadores que chegaram a colocar 60 milhões
de euros por ano em uma escuderia.

Isso acabou.

A McLaren sonha (desde 2014) com um nome que alivie suas contas.

Red Bull alcança no máximo parcerias (Aston Martin).

Assim como será a partir de agora entre a Sauber-Alfa Romeo.

(e pelas ações de Marchionne, Haas-Maserati e Force India-Lancia...)

O rombo que a Williams precisa cobrir é de 25 milhões de euros para 2018.

A família Stroll aparece com seu dinheiro pois o departamento de marketing
de Grove continua a falhar.

Massa esteve na equipe em 2017 por conta da saída repentina de Nico Rosberg.

A Mercedes tinha recursos e precisava de um piloto.

Mas não tinha se planejado.

A Williams precisava de recursos e tinha um piloto, Valtteri.

Assim a Mercedes levou Bottas e bancou a temporada do brasileiro.

Se tivesse recursos, provavelmente a Williams manteria Felipe em 2018.

Wehlein foi deixado na chuva.

Paul di Resta não tem nome e nem nacionalidade para levantar tal quantia.

Kvyat não obteve os contatos.

Robert Kubica foi o único que apresentou um valor.

Abaixo.

Mas é melhor que nada.

Sergey Sirotkin disse que tinha o patrocínio.

Entretanto o dinheiro russo costuma falhar.

Só que dessa vez não falhou.

A Williams adia a decisão para janeiro.

(esperando um milagre de Kubica aparecendo com mais grana?)

Difícil.

Pois ouvi a notícia sobre Sirotkin de duas fontes.

Uma de um jornalista que vive dentro da Fórmula 1 o ano inteiro.

E que nunca se ilude com fantasias.

Outra fonte, mais conhecida, foi italiana.

Jornalista ligado a Alessandro Aluni Bravi, o empresário de Kubica.

Do you have enough money for the trip?

É isso.


quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Alfa Sauber Ferrari




























Alfa Romeo.

Ensaio.

A partir de 2018 a marca italiana aparece como protagonista ao colocar
seu nome na Sauber.

Não devemos falar em retorno.

Pois a Alfa já patrocinava a Ferrari desde 2015.

Na nova parceria, que abrange a cooperação estratégica, comercial e
tecnológica, tudo virá da Ferrari.

Acordo de três temporadas.

A Scuderia Italiana cederá os motores e a transmissão.

Além disso uns 20 milhões de euros / ano também irão para a Sauber.

(lembra da Genii Capital / Lotus?)

Assim encontraram um lugar para Charles Leclerc.

(que estava em final de contrato e sendo assediado pela concorrência)

E ainda para Antonio Giovinazzi.

Marcus Ericsson permanece na conta da dona Longbow Finance.

Haverá uma exploração de marketing sobre o túnel de vento de Hinwill
e segue o roteiro de lançar ações da equipe na Bolsa de Valores daqui
alguns anos.

(tipo Williams)

Apesar de ter tentado evitar, a Sauber se tornará um time B da Ferrari.

(o acordo com a Honda era muito mais vantajoso)

Para compensar os novos gastos, Sergio Marchionne deverá aumentar
o aporte em Maranello.

Acrescentando nas próximas temporadas 10% aos 200 milhões de euros
anuais que a FCA coloca na Ferrari.

domingo, 3 de dezembro de 2017

Avulsas























Laguna Seca, Ferrari com fita crepe, Pomona e Riverside.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Contratos, Poderes e Afins


























Tempo faz falta.

E é dinheiro.

Realmente.

Queria ter mais para escrever no Blog.

Falando nisso.

Lewis Hamilton deve estabelecer um novo acordo com a Mercedes em breve.

Casamento inabalável.

As duas partes buscando de forma feroz os números de Michael Schumacher.

O atual contrato de 2015 se encerra em 2018.

O novo acordo deverá ir até 2020.

A base girará em torno de 40 milhões de euros anuais.

Um pouco menos.

Um fixo mais premiação por vitórias.

(proposta de Toto Wolff)

Ou um fixo mais bônus por título mundial.

Do outro lado da fronteira, a Ferrari ofereceu o mesmos 40 milhões / ano
para que Sebastian Vettel permanecesse.

Amplamente divulgado no paddock.

Seb recebeu 32 milhões de euros em 2017.

Sua proposta de extensão até 2020 (ainda em 2016) foi recusada pela
Scuderia Italiana.

Sergio Marchionne não aceitou que a ideia partisse de seu piloto.

E deixou o tempo passar.

(é dinheiro, lembra?)

A Ferrari é o mito e deve estar sempre no controle.

Entretanto duas coisas aconteceram.

A baixa performance de Margherita deu poderes para Vettel.

E a saída abrupta de Nico Rosberg.

Tudo isso levou a Mercedes entrar em contato com o multi campeão.

Estabelecida uma situação aberta com Valtteri Bottas (2017 / 18), Vettel
poderia estar numa das Flechas de Prata em 2019.

O início de 2017 muda o cenário novamente.

Gina se mostra competitiva.

A Ferrari se encontra numa situação delicado por ser o último ano de acordo
com Sebastian.

E o piloto ganha um protagonismo que influencia as negociações.

Com a vantagem, Vettel assina o contrato com Maranello.

Com cláusulas de saída!

Assim, até o seu final (2020), o piloto precisará acionar sua opção a cada verão
europeu.

Ao contrário do que Marchionne queria, Vettel possui a decisão de permanecer,
ou não, nos próximos anos de acordo com a performance de seu bólido.

Uma situação inusitada.

Buscando uma alternativa, os italianos se moveram em direção à Max Verstappen.

Porém o holandês optou pelo projeto da Red Bull até o início da próxima década.

Ficando em casa.

Onde foi criado.

E já conhece tudo e todos.

Querendo construir uma carreira sólida num ambiente familiar e seguro.

Esperto.

Você deve estar pensando que o menino será tratado como primeiro piloto.

E acho que não estará errando.

Sem conseguir o garoto prodígio, a Ferrari foi até Daniel Ricciardo.

Pelo menos viu um grande sorriso depois de perceber que as duas máquinas
vermelhas poderão estar com seus cockpits vazios em janeiro de 2019.



segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Emiradenses





























Retratos.

Cenário espetacular.

As habitações locais.

O pensamento em 2018.

E uma alegre despedida para todos. (para todos...)

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

É assim...








































AVUS.

Ferdinand Porsche e Bernd Rosemeyer no topo da Nordkurve.

domingo, 19 de novembro de 2017

1, 2, 3, 4...


























Interessante montagem com os campeões feita pela FIA.

Protagonistas do Blog.

Espaço que ultrapassou a impressionante marca de 4.000.000 de visitantes!

Só posso agradecer aos amigos.

Valeu!




sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Brasil - 2017

























O campeonato acabou.

Campeões definidos.

E até o vice.

Sebastian Vettel precisava superar a pole de Valtteri Bottas.

Havia dois pontos principais para vencer a Mercedes.

O primeiro era tomar a primeira posição após a largada.

Depois que as luzes vermelhas se apagaram, Vettel e Gina contornaram
melhor a parte do autódromo que homenageia Ayrton Senna.

O segundo ponto era manter a conquista da cabeça do pelotão.

A Flecha de Prata ia melhor no primeiro e no último setor.

Sebastian precisava fazer a diferença na parte sinuosa para compensar
o tempo perdido.

Vettel pilotou o fino.

Com o equilíbrio das forças, o talento entrou em ação e fez a diferença.

Seb é melhor que Valtteri.

Para completar, o trabalho da Ferrari na hora da parada foi melhor do
que a da Mercedes.

Mais abaixo, a Red Bull não funcionou como em outras exibições.

Claramente o motor Renault deixou a desejar.

Mesmo no segundo setor (mais aerodinâmico) a máquina de Max Verstappen
ficou devendo para os rivais diretos.

Kimi Raikkonen fez sua parte e garantiu o pódio.

Injusto é fazer comparações apressadas entre a performance de Lewis Hamilton
e de seu companheiro.

O campeão de 2017 passou todos, até a quarta posição, sem tomar conhecimento.

Entretanto é preciso levar em consideração que seu carro foi completamente
modificado depois do erro no sábado.

O novo setup (muito mais agressivo), com a asa traseira mais baixa, facilitou
o trabalho.

Uma configuração de quem não precisou se preocupar com o qualifying.

Outra coisa.

Toda sua unidade de força foi modificada.

Alterações que trouxeram também alguns cavalos de força de vantagem na
comparação com o bólido de Bottas.

Tudo novo e pronto para ser castigado sem precisar se preocupar com a
confiabilidade.

Para ajudar surgiu um safety-car que o colocou junto com o restante dos pilotos.

Juntando o pacote entendemos porque Hamilton não sofreu qualquer resistência
de seus rivais.

Assim Lewis concluiu a prova num ritmo muito melhor que Vettel e Valtteri.

Hamilton foi mais rápido do que Sebastian na maioria dos giros.

É fácil concluir que sem as modificações a prova seria outra para o piloto inglês.

E o W08 e a SF70H teriam um embate mais equilibrado.

Acho que fomos privados de uma bela batalha.

De qualquer maneira a vitória serviu para trazer renovo aos vermelhos.

Daniel Ricciardo numa situação análoga a de Lewis, porém em condições
bem diferentes (carro), fez bonito com o que tinha.

Felipe Massa venceu a corrida da segunda divisão.

Sangue no olho por razões evidentes.

Fernando Alonso lutou bem com (e não contra!) sua McLaren Honda.

Sergio Perez diminuiu os danos para uma apagada Force India.

E Nico Hulkenberg (uma volta atrás) completou os que pontuaram.

No Mundial de Pilotos Massa ultrapassou Lance Stroll.

O no de Construtores a Williams garantiu a quinta colocação.

Renault, Toro Rosso e Haas brigam pelo sexto lugar.

Espero que os franceses mantenham a briga apenas na pista...

Por Fim.

Os números.























segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Brasileiras











































Interlagos 2017.

Retratos.

Caminhando para  fim.

O clima de incerteza.

A fauna local curiosa com os invasores.

E a ação que definiu a prova.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Poster BR


















































Parece que a herança deixada pela Manor veio para ficar.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Wehrlein


























Felipe Massa é passado.

A Williams precisa agora olhar para o futuro.

E definir o companheiro de Lance Stroll para 2018.

Paul di Resta, Robert Kubica, Daniil Kvyat...

A lógica indica que o escolhido deveria se Pascal Wehrlein.

Novo, barato e talentoso.

Além disso seria um ativo que poderia ser negociado no futuro.

(a saída de Bottas rendeu dividendos)

Idade?

A Martini compreende.

Valores?

A Mercedes aumentaria seu apoio técnico na casa de Grove.

Sei que ele é subestimado por sua postura tímida que se confunde com
arrogância.

Comportamento retraído que lembra o de Alonso no início da carreira.

(só que depois o espanhol se tornou pernóstico mesmo)

Kubica é um risco grande demais.

Paul di Resta explodiu pontes por onde passou.

E os russos costumam dizer que entregarão o dinheiro, mas quase sempre
as afirmações viram fumaça.

De qualquer forma é uma situação interessante.

Esperemos a decisão.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Clipping


































Quando a coisa parece impossível.

É aí que os simuladores aparecem para ajudar na solução.

Para o GP do México o italiano Antonio Fuoco ficou responsável em Maranello
pela condução dos testes que indicaram o caminho da pole de Sebastian Vettel.

Um dos muitos heróis anônimos da Fórmula 1.

Test Drive

Falando nisso, Alfonso Celis Jr. (velho conhecido do Blog) e Charles Leclerc
trabalharam pela Force India e Sauber respectivamente nos últimos dias.

Testes da Pirelli no Hermanos Rodriguez.

O próximo experimento será feito pela McLaren em Interlagos.

Investimento

A meta da Williams para 2018 é ter o orçamento 250 milhões de euros.

Algo em torno de sessenta milhões de euros a mais em relação ao disponível
para a temporada atual.

Lance Stroll possui um acordo para três anos.

Pagando 105 milhões de euros ao todo.

Parcelado assim.

30 milhões (2017) ,35 milhões (2018) e 40 milhões (2019).

A Martini entregará 15 milhões de euros anuais (até 2019) após ter renovado
seu patrocínio.

A Unilever (Rexona) também deixa 15 milhões de euros.

Mas a gigante não estendeu seu apoio até o momento (termina ao final de 2017).

Está no ar uma mudança (McLaren, Renault...).

Fora a grana dos parceiros menores e do (ótimo) prêmio da FOM.

Quem sabe para o lugar de Felipe Massa não apareça um piloto com os recursos
que faltam?

Contrato

Parece que Lewis Hamilton acertou sua aventura com a Mercedes.

Mais três temporadas juntos (2018 / 19 / 20).

Max Valor

Ao contrário do que muitos pesam, o  novo contrato de Max Verstappen
com a Red Bull não trouxe um caminhão de dinheiro para o rapaz.

Pelo menos ao ser comparado com as cifras recentes de Lewis Hamilton,
Sebastian Vettel e Fernando Alonso.

Christian Horner deixou evidente que gastou mais nos últimos três anos de
Vettel no time dos energéticos.

Sebastian ganhou mais de 70 milhões de euros neste período.

Incluindo aí a premiação (vitórias e títulos).

Verstappen, que hoje recebe seis milhões de euros / ano, dobrará seu salário
na próxima temporada e atingirá quinze milhões de euros anuais em 2019.

Jovem, em 2020 estará com as portas abertas na Ferrari e Mercedes.

Onde o céu será o limite.

Resiliente

Na atual Era Mercedes, Sebastian Vettel foi o piloto que obteve mais vitórias
e pódios.

(fora os que conduziram as Flechas de Prata).

Nesta temporada ele vem liderando a votação do Driver of Day.

Venceu 7 até aqui.

Não está contente.

Já disse que abrirá mão do convite de participar da tradicional Race of Champions.

Quer dedicar o máximo de tempo possível para o simulador da Scuderia Italiana.

A guerra de 2018 já começou.

Ninguém Quer

Interessante.

Se a Liberty Media pensava que seria fácil achar outras praças para a F1
dentro dos Estados Unidos estava redondamente enganada.

O plano é ter três provas.

Uma no centro (Austin), uma na costa leste e outra na costa oeste.

Na costa leste o destino seria a Flórida.

Uma pista de rua na região de Miami.

Pois bem.

A comunidade local se levantou contra a categoria máxima do automobilismo.

Com anúncios de página inteira em jornais, declarou guerra.

A razão?

Algumas associações organizadas da vizinhança reclamam de tudo sobre o
projeto.

No entendimento deles, a F1 só traria barulho, ruas interditadas, construções sem
benefícios para os moradores e ainda o dinheiro do contribuinte seria  jogado fora
ao invés de reparar suas estradas.

Tenso.

Do outro lado, na costa oeste, o empresário William Yao iniciou um projeto na
pequena cidade de San Juan Bautista ao sul de San Francisco.

Sim, estamos falando da famosa região do Vale do Silício.

Yao quer construir em suas terras um centro de excelência e tecnologia voltada
para o mundo do motor.

O que, claro, envolveria o surgimento de uma pista própria para a Fórmula 1
entre condomínios, hotéis e restaurantes num complexo de mais de cinco milhões
de metros quadrados.

Projeto, complexo, pista...

OK.

Já falaram no nome de Hermann Tilke.

Mas posso afirmar que nenhuma linha foi riscada na prancheta.

A coisa ainda é bem embrionária.

E pode ficar por aí, pois os cidadãos da bucólica San Juan Bautista não estão
animados com o troço.

Uma petição em nome da fauna, flora e valores locais foi feita para impedir a ação
automobilística / Imobiliária na região onde, segundo os revoltados, falta água e
policiamento decentes.

Sei que o troço é caro.

Com menos de 250 milhões de dólares não dá para pensar num Grand Prix.

(asfalto, pits, arquibancadas, estrutura...)

Fora a manutenção.

As pessoas pensam que esse recurso poderia ser gasto em melhorias para suas
vidas.

Enquanto isso, Max Verstappen se dirigiu para Las Vegas com a Red Bull para
uma demonstração.

Quem sabe uns zerinhos no asfalto consiga trazer mais amor pela F1 em Terras
Ianques?




Propaganda



Pisando no pescoço!

"O valor da vitória está no tamanho do seu oponente."

terça-feira, 31 de outubro de 2017

México - 2017

























Tudo conspirou para a vitória de Max Verstappen no México.

Sua largada espetacular corrigiu o erro cometido no qualifying.

Olhando o que seria a volta ideal, o holandês deveria ter ficado com a pole.

Errou.

Lewis Hamilton não fez seu melhor também, entretanto a Mercedes não era
páreo na briga pela primeira fila.

Sebastian Vettel foi perfeito e tirou tudo de sua Ferrari.

Disse desde o início da temporada que os intrépidos fariam a diferença.

Max não precisa ter cuidado.

Parte para cima de Hamilton e Vettel com muito menos a perder.

Cruzar a primeira volta em primeiro foi tudo.

Explico.

A configuração adotada pela Renault em suas unidades de força na altitude
da capital mexicana foi muito agressiva.

Isso causou um problema de temperatura.

Assim os pilotos que precisaram lidar com o tráfego não conseguiram resfriar
de forma adequada seus motores franceses.

Testemunhamos por isso um festival de problemas para aqueles empurrados
pela Renault.

Menos Verstappen.

De cara pro vento, conseguiu manter seu bólido competitivo.

Vencendo com larga vantagem.

A Mercedes já levantou a suspeita para que a FIA fique de olho no time dos
energéticos.

Os alemães acham que a suspensão usada por Ricciardo e Verstappen após
Hungaroring possa estar ferindo as regras.

Entenda.

Feliz 2018!

De qualquer maneira a mão de Adrian Newey se faz presente.

O novo chassi mais alongado (Hungria) e a atualização da mensuração dos
dados de simulação obtidos na fábrica que não estavam casando com o
que acontecia na pista fizeram o RB13 se entender com os pneus.

A diferença para a Mercedes (benchmark) caiu sensivelmente.

Mesmo assim, em uma situação ideal, o motor das Flechas de Prata ainda
está 3 décimos mais rápido que o Renault no modo corrida.

Voltando para a prova.

O encontro com Vettel fez Hamilton perder muito tempo.

Seu retorno para o box foi lento.

O difusor danificado, que livra o carro da turbulência causada pelos pneus,
custou décimos preciosos por volta no restante da corrida do inglês.

Vettel, calçado com ultrasofts, foi até onde deu.

Depois de tanto esforço ("Mamma mia!") se deparou com mais de vinte
segundos entre ele e Kimi Raikkonen.

A dupla finlandesa Valtteri Bottas e Raikkonen permaneceu toda a prova
sem possibilidade de atacar Max.

O resto?

Esteban Ocon brilhou na casa de seu companheiro.

Lance Stroll trouxe pontos preciosos para a Williams.

E o subestimado Kevin Magnussen estava num excelente dia.

Hamilton e Alonso completaram os que pontuaram.

Foi interessante ver o espanhol dificultando para Vettel e Lewis.

Diferente das vezes anteriores.

Sergio Perez ainda lidera a segunda divisão, assim como a Force India.

(continuidade é o segredo o time rosa...)

Stroll passou Felipe Massa.

Repare na diferença nas últimas sete corridas.

De Spa-Francorchamps para cá, os meninos de Frank Williams fizeram
35 pontos para a equipe de Grove.

Abrindo boa vantagem para os patinadores Toro Rosso (14), Haas (18)
e Renault (22) na briga da Terra Média.

Por fim.

Os números.








segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Mexicanas


































Retratos.

Especial.

Títulos merecidos para aqueles que fizeram um trabalho melhor!

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Comunidade










































"... a corrida foi pertinho de casa."

E aí?

Alguém saberia dizer onde é isso?

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Clipping























História pura.

México.

1965.

Quem Fica?

Existem dois lugares para 2018 sendo disputados na Fórmula 1.

Um é o de companheiro de Lance Stroll na Williams.

O outro é na Toro Rosso.

Já que Pierre Gasly é nome certo no time de Faenza.

Na Williams aconteceram os testes de Robert Kubica.

Fique sabendo que o polonês não foi tão bem assim.

Paul di Resta estava lá para servir de referência.

E não é que o primo de Dario Franchitti obteve tempos melhores!

Claro que Kubica e di Resta rodaram em dias diferentes, mas não deixa
de ser surpreendente o resultado.

Paul di Resta tem chance?

O britânico está fazendo de tudo para conseguir a vaga.

Nos bastidores anda colado com a turma do Lance Stroll.

Marcação cerrada.

Tipo assim: estamos juntos...

Kubica parece ter um patrocinador no bolso.

Massa?

É coisa nossa.

A vantagem do brasileiro é ser da casa.

Um bom resultado no México, ajudaria.

O brasileiro duvida da capacidade de Robert Kubica e Paul di Resta em
cumprir as metas da Williams.

Pascal Wehrlein está no canto esperando que alguém olhe para ele.

Mas apareceram umas novidades.

Daniil Kvyat não tem mais futuro na família Red Bull.

O cara que quebrou o recorde de Vettel como piloto mais novo a pontuar
em um Grande Prêmio e foi eleito o rookie of de year na temporada de
2014.

O russo tem contra si o problema da idade (propaganda Martini).

Mas possui 15 milhões (euros) de qualidades segundo seus apoiadores.

E, quem sabe, (preciso dizer) Nico Rosberg não queira se divertir outra vez...

Nos lados da Toro Rosso, Brendon Hartley caiu nas graças de Helmut Marko.

Marko considerou o vencedor de Le Mans constante e de fácil trato com os
engenheiros.

O neozelandês se tornou favorito para o lugar disponível.

Programa

Quem está de volta é o nosso amigo Alfonso Celis Jr.

Ele aparecerá nos treinos livre do México conduzindo pela Force India.

(carro de Ocon)

Outros que também farão a festa são Sean Gelael (pela Toro Rosso), Antonio
Giovinazzi (pela Haas) e Charles Leclerc (pela Sauber).

Outro Americano

Michael está interessado na categoria máxima do automobilismo.

A ideia de se criar uma nova equipe não é devaneio.

Entretanto o filho de Mario Andretti espera para que se definam os rumos
da Fórmula 1 após 2020.

Só então, com as novas regras em mãos, decidirá se é viável ou não seu plano.

Liberado

Fernando Alonso pode tudo na McLaren.

Vai para as 24 horas de Daytona ao lado de Lando Norris defender o United
Autosports do seu chefe, Zak Brown.

Se houver um convite da Toyota, o espanhol mergulhará em Le Mans.

500 milhas de Indianápolis...

Acredite, nas horas de folga ele é ainda piloto de Fórmula 1.

Calma

Sergio Marchionne prega a estabilidade na Ferrari.

Bom.

Plano A e B

A Renault vai priorizar de vez a Fórmula 1.

Após a temporada 2017 / 2018 deixará a Fórmula E nas mãos da Nissan.

Esperado.

Contratando como ninguém (mais de 80 novos funcionários), o time francês quer
brigar pelo título até o final desta década.

Interessante ver como a turma de Viry-Châtillon vem trabalhando.

A ideia inicial no retorno da Renault como equipe era trilhar um caminho parecido
com o da Mercedes.

Repare nas semelhanças.

Adquirir um time (Lotus / Brawn).

Fazer uma temporada de transição (2016 / 2010).

Depois completar uma primeira temporada real como time de fábrica (2017 / 2011).

Contar com uma dupla de pilotos capaz de fazer a diferença.

Aqui houve uma ruptura.

Enquanto que a Mercedes apresentou Michael Schumacher (um campeão) e
Nico Rosberg (uma promessa), a Renault não conseguiu copiar o modelo.

Fernando Alonso (campeão) e Nico Hulkenberg (a promessa) seriam os nomes.

Então veio o plano B.

Carlos Sainz Jr. aparece.

Note.

Hulkenberg (contrato até o fim de 2019) assume agora o papel de referência.

Sainz Jr. será o novo (jovem) campeão "Fernando Alonso" pela mesma Renault?

As palavras de Alain Prost indicam que a aposta é real.

Mesmo que Sainz Jr. ainda seja funcionário da Red Bull.

Com Max Verstappen assumindo a herança de Milton Keynes nos próximos
anos.

(até que a Ferrari venha atrás do holandês)

Fica a dúvida se Daniel Ricciardo ficará estático (até 2020) com a turma do
energético ou buscará seu lugar ao sol em outra equipe.

As coisas parecem ligadas.

Sainz Jr. precisa mostrar que pode ser a ponta de um projeto ou repetirá a
história de Sergio Perez com a McLaren.

No caso de infortúnio do jovem espanhol, Ricciardo viraria opção para Enstone.

A ver.

Por fim

A Liberty estuda novas (?) ideias para trazer mais emoção.

Uma das sugestões cita o retorno do modelo de alinhamento de 3-2-3-2...

Ao contrário do pareamento atual.

Fico imaginando o trio Verstappen, Vettel e Hamilton alinhado e esperando
as luzes vermelhas se apagarem.




terça-feira, 24 de outubro de 2017

Estados Unidos - 2017
























Hamilton dominou todo o final de semana em Austin.

Treinos livres, qualifying e a corrida.

Somente na largada houve uma desvantagem.

Sebastian Vettel assumiu a ponta apesar dos esforços de Lewis.

O inglês diminuiu bastante o ritmo na volta de apresentação para impedir
que Gina saísse com os pneus na temperatura ideal.

Não funcionou.

A Ferrari vem trabalhando duro para melhorar suas largadas.

Sem o problema em Suzuka, Vettel também teria assumida a liderança.

Em terras americanas os dramas foram outros.

A troca do chassi e o clima impediram que Vettel fosse para a prova de domingo
com o setup ideal.

Castigando a borracha da Pirelli, Seb foi alvo fácil para Hamilton.

A Mercedes possuía mais dados para os ajustes e a pista com baixa temperatura
e lavada pela chuva proporcionou o cenário sonhado para que Lewis conduzisse
sua Flecha de Prata para a vitória.

Helmut Marko lamentou a sorte (temperatura / chuva) do time de Toto Wolff.

"Igual Singapura."

Com Gina mastigando os pneus, Vettel foi obrigado a rever sua estratégia.

Max Verstappen veio como um foguete lá de trás.

Tivesse largado em melhor posição, seria o segundo colocado.

Kimi Raikkonen tinha o carro mais equilibrado da Scuderia Italiana.

Porém diminuiu muito o ritmo no final por conta de ter que economizar combustível.

A última unidade de força apresentada pela Ferrari (quarta versão) sofre com
o consumo de gasolina.

Diferente da Mercedes que apresentou sua derradeira versão do motor na Bélgica,
os italianos sofrem com as limitações das novas regras no que diz respeito ao uso
do óleo.

(os alemães correm sob o antigo regulamento)

A solução antiga permitia que a quantidade de óleo ajudasse na combustão,
diminuindo assim as temperaturas e o consumo de combustível.

A controvérsia Verstappen x Raikkonen?

Muitos passaram dos limites no Texas.

Testemunhamos, entre outros,  Hamilton no qualifying (volta da pole) e Vettel
na primeira volta da corrida.

Pode ser um agravante para Max o fato de ter ganho a posição.

E que, sem o artifício, ele nunca passaria Kimi.

Eu vejo de forma simbólica também.

Ainda mais na terra onde o show vale mais que as regras no esporte.

(exemplos na Indy não faltam)

Verstappen precisa entender que a Fórmula 1 não é vale-tudo.

Hoje os líderes têm medo de enfrentá-lo numa disputa igualitária por conta
das suas reações imprevisíveis.

Sua fala desrespeitosa e seu entorno, que ao invés de aconselhar coloca mais
lenha na fogueira, estão criando um personagem que pode prejudicar sua carreira.

O holandês é um fenômeno.

Assombrava com seu talento os olhos mais técnicos desde o Kart.

Entretanto numa Fórmula 1 tão detalhista, não cabe a falta de controle.

O Win or Wall está morto.

O resto?

Modero as críticas.

Pois acho que Valtteri Bottas está sendo sacrificado.

Hamilton gosta.

Está melhor do que nunca sem a sombra de Nico Rosberg e com a equipe trabalhando
apenas para ele.

Daniel Ricciardo e Nico Hulkenberg tiveram o mesmo problema (pressão de óleo)
com o motor Renault.

Esteban Ocon não precisa provar mais nada.

Carlos Sainz Jr. teve um final de semana ideal com seu novo carro amarelo.

O jovem espanhol em uma etapa fez 75% dos pontos de Jolyon Palmer em dezesseis!

A estratégia (parada mais cedo) não permitiu que Sergio Perez fosse mais longe.

Felipe Massa fez o que podia e foi um dos mais rápidos na segunda parte da prova.

Um desditoso (na temporada) Daniil Kvyat fechou a turma que pontuou.

Marcus Ericsson, Antonio Giovinazzi, Pierre Gasly e Brendon Hartley são os únicos
pilotos que ainda não pontuaram na temporada.

Williams, Toro Rosso, Renault e Haas seguem na batalha do meio.

Por fim.

Hamilton vai selando seu título.

E promete, em suas palavras, levar miséria para as vidas de Vettel e da Ferrari nos
próximos anos.

Claro que recordaremos essa sua fala em outras oportunidades.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Americanas

























Retratos.

Todos seguiram as cores da Force India.

O espanhol texano.

Hartley tentando impressionar.

E o belo lusco-fusco de Austin.